terça-feira, 4 de dezembro de 2007

AGF passa a se chamar Allianz Seguros em 2008

A AGF Seguros terá um novo nome em 2008. A partir de primeiro de março, a seguradora passa a se chamar Allianz Seguros. Ontem à tarde, Gross, vice-presidente de marketing corporativo do grupo Allianz, maior conglomerado financeiro da Europa e segundo maior seguradora do mundo, passou por São Paulo para explicar aos corretores e funcionários da AGF como a mudança será feita.

Gross contou que em cada país a mudança vem sendo feita de um jeito diferente. Nos últimos cinco anos, ele já participou de várias trocas. Foram mais de 20 seguradoras que tiveram o nome alterado. A Argentina foi um dos exemplos mais recentes. O processo terminou em setembro e houve a substituição completa da marca.

Na Itália, foi mais complicado. A Allianz é dona de três seguradoras lá, com nomes fortes no mercado local. Por isso, a estratégia foi primeiro colocar o nome Allianz na frente da marca tradicional para em um segundo momento deixar só o nome da companhia alemã.

Outro caso complicado foi na Eslováquia, onde a Allianz comprou uma seguradora estatal. Primeiro teve que sanear a empresa, melhorar os indicadores econômicos e o serviço aos clientes para depois adotar a marca Allianz. Foram mais de dois anos de trabalho.

O executivo fala que não há um modelo para trocar uma marca. Depende das operações da empresa em cada país. Até agora, os resultados foram bons. "Em todos estes anos, não temos exemplos de mudanças mal sucedidas", afirma Gross, que é indiano radicado na Alemanha.

Os principais critérios são ver se a companhia tem indicadores financeiros, produtos, funcionários e distribuidores dentro do "padrão" Allianz. Em geral, são processos caros que exigem investimento relevante, diz Gross.

No Brasil, o processo começou este ano e conta com a participação de toda empresa. A troca de nome vai deste o cartão de visitas até os brindes promocionais e as fachadas dos 60 escritórios da seguradora pelo país. No momento, funcionários e os corretores estão sendo comunicados, informa Gabriele Tischler, diretora de gestão de negócios da AGF, que está comandando o processo. Também haverá uma campanha de mídia para informar. Para isso, a AGF passou a trabalhar com a agência Ogilvy, que é a mesma que o grupo alemão opera mundialmente.

A AGF tem esse nome no Brasil desde 1993. A seguradora, porém, opera no país desde 1903. Inicialmente apenas com apólices para transporte e depois com outros ramos, incluindo automóveis e saúde. O nome inicial foi Brasil Companhia de Seguros, que se transformou em AGF em 1993. Em 2006, a companhia faturou R$ 1,4 bilhão e lucrou R$ 69 milhões. No primeiro semestre, as receitas somaram R$ 703 milhões.

O grupo alemão Allianz comprou uma fatia de 57% da seguradora francesa AGF em 1997. Em setembro deste ano concluiu a aquisição do restante das ações e passou a deter 100% do capital. Dentro da estratégia de ter uma marca global, aos poucos foi trocando o nome das unidades. Até agora, 85% das operações mundiais do grupo, que opera em 70 países, já têm o nome Allianz. Segundo Gross, a estratégia de ter uma marca global permite grandes ações de patrocínio, como o da Fórmula 1.

A Allianz tem números astronômicos. São 173 mil funcionários no mundo e 70 milhões de clientes em 70 países. O faturamento em 2006 foi de 101 bilhões de euros. Este ano, até setembro, somaram 76,7 bilhões de euros, alta de 0,5%. O lucro líquido cresceu 29%, para 7,3 bilhões de euros.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Set-top box da Gradiente custará R$ 799 para TV Digital

A menos de um mês do início das transmissões de TV Digital no Brasil, a Gradiente anunciou que seu set-top box chegará ao mercado no início de dezembro. O modelo é o DHD-800, que custará R$ 799. O receptor é de alta definição e é compatível com televisões de plasma e de tubo.

O equipamento converterá o sinal da TV digital para que televisores analógicos possam recebê-lo. Além da Gradiente, a Semp Toshiba também anunciou o lançamento de dois modelos seu set-box no dia 21/11. A Samsung também pretende apresentar seu conversor até o início de dezembro.

A estimativa da Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Eletroeletrônicos), os modelos de set-top box custarão, inicialmente, entre R$ 500 e R$ 800.

TV Digital: interatividade só chegará ao consumidor no próximo ano

A interatividade prometida com a chegada da TV Digital brasileira só deverá bater à porta dos consumidores na metade do ano que vem. A previsão é do coordenador da TV Digital do C.E.S.A.R, instituto provado de inovação que participou das especificações do modelo brasileiro de TV Digital e que trabalha em conjunto com alguns fabricantes.

"O set-top box com o midware desenvolvido no Brasil, que é o Ginga, ainda está em fase de testes e os fabricantes ainda precisam de tempo para apostar no pleno funcionamento do software". Os conversores que chegarão ao mercado até o dia 02 de dezembro não contarão com essa funcionalidade.

O telespectador só deverá contar com a interatividade a partir do ano que vem. As fabricantes já deram início a uma verdadeira corrida para lançar seus modelos, mas eles não oferecem a possibilidade de o telespectador fazer interferências no conteúdo que ele está vendo. Devido à essa variedade de funcionalidades que podem ser embutidas no conversor, o aparelho será vendido com diferentes valores, variando de R$ 600 até mais de mil reais.

O que chega ao mercado neste momento, possibilita o telespectador, que tem a televisão adequada, receber o sinal da TV Digital e ver uma imagem com qualidade superior. Mas, a TV Digital pode oferecer uma infinidade de serviços, como gravação de conteúdo e graus de definição da imagem que só os conversores mais parrudos podem configurar.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

São Paulo divulga valores para calcular IPVA em 2008

A Secretaria do Estado da Fazenda divulgou os valores que servirão de base para o cálculo do IPVA em São Paulo no próximo ano.

Os valores venais dos carros tiveram redução média de 1,48%. A tabela de valores venais para cálculo do IPVA em 2008 foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (31/10).

O site da Secretaria da Fazenda ainda não foi atualizado com o valor do imposto de 2008 (tem só o de 2007)

É com base no valor venal que o imposto é cobrado. Para saber qual o IPVA de seu carro, é preciso calcular a porcentagem. Carros a gasolina pagam 4% sobre o valor venal. Carros a álcool e gás pagam 3%; bicombustível recolhe 4%; picape cabine dupla 4%; utilitários (cabine simples), ônibus, microônibus, tratores e motocicletas pagam 2% sobre o valor venal; caminhões recolhem 1,5%. Os veículos com mais de 20 anos de fabricação estão isentos.

Para calcular a porcentagem, localize o valor venal de seu carro na tabela, multiplique esse valor pela alíquota (se for um carro de passeio, bicombustível, por exemplo, a alíquota é 4%) e divida por cem. O resultado é o imposto que você pagará.

A apuração de valores de mercado foi realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e levou em consideração o preço médio dos automóveis praticados no mercado no mês de setembro de 2007.

Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda, em janeiro de 2008 também haverá desconto de 3% para pagamento do IPVA na data de vencimento do IPVA dos veículos usados. Para os veículos novos, o desconto de 3% será para quem efetuar o pagamento em parcela única até o 5° dia útil posterior à data de emissão da nota fiscal.

O IPVA também pode ser parcelado, sem desconto, observando as datas de vencimento em janeiro, fevereiro e março.

No mês de dezembro, cerca de 12 milhões de "Avisos de Vencimento" serão postados para os proprietários de veículos automotores terrestres registrados no Departamento Estadual de Transito (Detran) de São Paulo.

Quem não receber o Aviso de Vencimento deve acessar o site da Secretaria da Fazenda (www.fazenda.sp.gov.br) para verificar as informações a respeito do pagamento do seu IPVA 2008.

A frota de veículos no Estado de São Paulo é de, aproximadamente, 16 milhões de carros. Destes, cerca de 11 milhões são tributáveis, ou seja, recolhem o IPVA, 4 milhões estão isentos por terem mais de 20 anos de fabricação e 200 mil são considerados isentos, imunes ou dispensados do pagamento (taxistas, deficientes físicos, partidos políticos, igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais, veículos furtados ou roubados e ônibus/microônibus urbanos).

O contribuinte que deixar de recolher o imposto fica sujeito a multa de de 20% do valor do imposto e a juros com base na taxa Selic. Além disso, ele ficará impedido de efetivar seu licenciamento e sujeito à apreensão do veículo.

A Secretaria da Fazenda prevê arrecadar cerca de R$ 7 bilhões com o IPVA em 2008. Até setembro deste ano, foram arrecadados, aproximadamente, R$ 6,1 bilhões.

Para obter mais informações a respeito de valores, datas de pagamento e rede bancária autorizada, a secretaria tem o serviço de informação ao cidadão por meio do telefone 0800-170110.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Expectativa de boa safra para a uva de SC

Fruticultura Geada e chuva de granizo ainda podem prejudicar a produção

As surpresas do clima são a principal preocupação dos produtores de uvas voltadas à produção de vinho nesta Primavera. Durante a estação, ainda há possibilidade, em algumas regiões do Estado, de haver geada. Até janeiro, outra ameaça é a chuva de granizo, como a que atingiu vários municípios do Estado de Santa Catarina na noite de sábado.

No entanto, levantamento prelimiar realizado ontem à tarde não confirmou nenhum caso de prejuízo nos parreirais da região de Videira, no Meio-Oeste de SC.

O engenheiro agrônomo e pesquisador da Estação Experimental da Epagri de Videira, explica que o Inverno desse ano voltou a ser normal, mais rigoroso do que em anos anteriores.

Houve uma constância maior da temperatura, especialmente nos meses de junho e julho. Isso contribuiu para a dormência das plantas, que torna melhor a brotação, mais tarde.

Na fazenda Villagio Grando, em Água Doce, na divisa com a cidade de Palmas (PR), onde a altitude é de 1.350 metros acima do mar e a uva é voltada para a produção de vinhos finos, o Inverno é ainda mais rigoroso. A média de temperatura anual é de 14,6 graus centígrados.

- Para a produção de uvas, o Inverno aqui é maravilhoso, acredito que um dos mais rigorosos do país - destaca o proprietário.

O período da poda das plantas aconteceu em setembro.

Videiras começam a brotar 15 dias depois da poda

Os primeiros varietais podados estão em fase de brotação, como o Pinot Noir e o Chardonay. Os últimos foram o Merlot e o Cabernet Sauvignon. Em média, as videiras começam a brotar 15 dias depois da poda.

Segundo Grando, o próximo passo depois da poda é a desbrota das videiras. O processo consiste na remoção de ramos mal posicionados na planta, sem produção ou mesmo de cachos onde existe um número excessivo que possa comprometer a qualidade da uva.

Conforme Schuck, o início da brotação também marca o período de prevenção contra doenças fúngicas. Outro procedimento é o posicionamento das plantas, chamado de condução.

O desenvolvimento da cultura do Seguro Agricola / Rural para Cana, Etanol, Soja, Milho e Algodão

Um serviço que antes era restrito a algumas atividades agrícolas vem ganhando cada vez mais coberturas no mercado de seguros. Essa amplitude nas carteiras é resultado de ações do Governo Federal que visam a popularizar a cultura do Seguro Agrícola no Brasil.

No mês passado, o ministro da Agricultura Reinhold Stephanes anunciou, durante audiência pública, que o Seguro Rural cobre em média 3% da produção agrícola, mas que esse ano a cobertura deve alcançar 10%.

Uma das tendências que mais ganham força - e o setor de seguros está atento a essa questão - é a produção de etanol. Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os desembolsos de verbas estatais para projetos de usinas de etanol devem alcançar o recorde de R$ 3,2 bilhões em 2.007, representando um aumento de 58,4% em relação ao ano passado.

O BNDES espera que até 2.010 sejam concluídas mais 110 novas usinas, que produzirão mais oito bilhões de litros de etanol, elevando a produção brasileira para 26 bilhões de litros por ano.

Devido a esse cenário promissor, foi desenvolvida uma apólice Multirisco, que contempla coberturas como incêndio, geada, seca, granizo, entre outras, para lavouras de Cana-de-Açúcar. O seguro cobre quebra de produtividade provocadas por riscos climáticos naturais, com base na produtividade média definida no contrato pelo produtor.

Há ainda a cobertura para as plantações de Milho e Soja, e agora, o seguro para o cultivo do Algodão. O objetivo é aproveitar o nicho criado com o aumento das áreas de plantio de algodão no País, apontado em estudo recente feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Seguro auto/ moto não cobre mais acidente provocado por bebado ou drogado

Em carta circular distribuída ao mercado, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) comunicou alterações nas condições contratuais válidas para a cobertura de sinistros decorrentes de atos praticados por segurados em estado de insanidade mental, alcoolismo ou sou efeito de substâncias tóxicas.

Segundo o comunicado, a mudança foi adotada por recomendação jurídica contida em parecer emitido pela Procuradoria Federal.

Foi estabelecido que, nos seguros de pessoas e de danos, fica proibida a exclusão daquele tipo de cobertura. Mas, excepcionalmente, nos seguros de danos cujo bem segurado seja um veículo, será admitida a exclusão de tal cobertura para “danos ocorridos quando verificado que o veículo segurado foi conduzido por pessoa embriagada ou drogada, desde que a seguradora comprove que o sinistro ocorreu devido ao estado de embriaguez do condutor.

Essas alterações devem ser adotadas imediatamente, para TODAS as Seguradoras.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Siniav - Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos


O Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) poderá ser uma forma eficiente de controle do tráfego de veículos no País.

“O chip potencializa o uso da tecnologia na gestão de trânsito e deverá aumentar as oportunidades de negócio para o setor”. Ele acredita que a indústria nacional poderá desenvolver aplicações em torno da tecnologia. “Com o chip, será possível controlar de forma mais eficiente o trânsito, monitorar melhor os veículos e aferir melhor o fluxo nos semáforos”.

Ele explicou a importância do sistema com as modificações que poderão ser adotadas. “O tempo dos semáforos, por exemplo, poderá ser melhor aferido, porque a contagem de veículos será feita de forma mais precisa. Isso é importante para o planejamento de tempo e do sistema de vias”.

Durante a audiência, o ministro reforçou a importância da discussão do modelo a ser adotado na utilização do chip veicular. Ele disse que o exemplo do debate democrático em torno da definição do modelo de tecnologia digital no país pode servir como espelho para a definição do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav), que o Governo Federal pretende implantar.

Com o Siniav, uma uma placa eletrônica, em forma de microchip, que deverá ser colocada no pára-brisa de cada veículo no momento do licenciamento anual. Em 20 de dezembro passado, o ministro Sergio Rezende e o ministro das Cidades, Marcio Fortes, assinaram um protocolo de intenções para o desenvolvimento do sistema, primeiro passo para a implantação do Siniav.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Mesmo proibido, pára-brisa temperado continua à venda


Mesmo com a regulamentação de novas normas para a segurança dos veículos, como a Resolução 216/06 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de dezembro do ano passado, que fixa exigências de segurança e visibilidade, ainda circulam no Brasil milhares de veículos com pára-brisas temperados, o que pode colocar em risco a vida de muitos motoristas e passageiros.

Hoje ainda são instalados mais de 1.000 pára-brisas temperados por mês. “Um dos motivos para isso é que o consumidor ou proprietário do veículo desconhece a proibição de uso do produto e, no momento da substituição, muitas vezes opta pelo componente mais barato, sem saber que o mesmo está fora das especificações da legislação”.

Uma vez instalado, é difícil notar se o pára-brisa é temperado ou laminado. Uma das maneiras de checar se o produto é laminado é ver se tem a banda degradé interna, pois o temperado possui um filme aplicado por dentro. Outra dica é a logomarca do fabricante impressa, item de segurança obrigatório como em pneus e nos cintos de segurança.

”A recente resolução do Contran representou um grande avanço para definir quando um pára-brisa danificado não cumpre a sua função na totalidade, mas é obrigatório que seja de vidro laminado”.

Recentemente, uma fábrica da região metropolitana do Rio de Janeiro foi fechada e teve apreendidos 426 pára-brisas de vidro temperado, portanto irregulares, entre outros equipamentos. Essas práticas ilegais colocam em risco a vida dos motoristas que optam por pára-brisas mais baratos, ignorando as questões de segurança.

Pára-brisa laminado resiste a impacto de pedra
Diversos acidentes e colisões, ou até pedras atiradas em veículos com pára-brisa laminado, demonstraram que esse tipo de vidro apresenta enorme resistência a impactos e atua como elemento do sistema de retenção, complementando as funções dos cintos de segurança e airbags.

Um desses episódios aconteceu recentemente em Natal, no Rio Grande do Norte. O pára-brisa laminado do Chevrolet Celta resistiu ao impacto de um paralelepípedo atirado em uma rodovia próxima à cidade. Além de evitar possíveis ferimentos nos ocupantes, permitiu ao motorista continuar a viagem.

O empresário Barros regressava à sua residência e relatou que dirigia à velocidade aproximada de 80 km/h quando se assustou com o forte impacto da pedra, que foi retida pelo pára-brisa. De acordo com Barros, o vidro afundou cerca de cinco centímetros e ficou acentuadamente trincado, mas conteve a pedra e impediu que atingisse o rosto de sua esposa, no banco do acompanhante.

O pára-brisa laminado faz parte da estrutura da carroceria e também protege os usuários, da chuva, vento, ruído e partículas suspensas, além de servir como manta protetora que impede que os ocupantes do veículo sejam arremessados para fora, em caso de acidentes. “Considerando todas as funções de segurança do pára-brisa laminado, é importante que ele seja original de fábrica e instalado em oficina credenciada”,

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Brasil avança no ranking da Previdência Privada

Um estudo de dois economistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que o Brasil é o 14º país que mais gasta com Previdência, numa lista que inclui os 113 países do mundo que informam estes dados à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Os gastos previdenciários do Brasil correspondem a 11,7% do PIB. O país que encabeça a lista, a Itália, gasta com Previdência 17,6% do PIB.

"O gasto do governo brasileiro com o sistema previdenciário está acima da capacidade de pagamento do país".

Os dados utilizados no cálculo incluem o pagamento das aposentadorias públicas e privadas por tempo de contribuição e benefícios como a aposentadoria rural e as pensões por idade. O governo quer mudar a contabilidade desses gastos, para retirar esses benefícios da conta da Previdência, e assim reduzir o déficit do sistema.

Nos outros países, o cálculo pode ser diferente, mas os economistas do Ipea utilizaram os dados oficiais informados à OCDE por cada país.

Variáveis

Para concluir que os gastos brasileiros são elevados, os economistas do Ipea analisaram cinco variáveis. "A combinação desses indicadores mostra que o Brasil está gastando muito com Previdência, mais do que esses indicadores exigem".

Um desses indicadores é a dependência demográfica, que mede a proporção entre a população com mais de 65 anos em relação à população em idade ativa. O número do Brasil é 9, o que significa uma proporção relativamente baixa de idosos dependendo dos trabalhadores na ativa. Na Itália, por exemplo, esse indicador é 29,7.

"Quanto mais alto, maior o gasto com Previdência, então o gasto do Brasil, por este indicador, deveria ser menor".

Também deveria contribuir para um gasto menor a alíquota elevada de contribuição sobre os salários, que no Brasil é de 31% - o máximo na amostra analisada é de 35%.

Por outro lado, contribui para diminuir a sustentabilidade do sistema o fato de a proporção dos contribuintes como força de trabalho (empregos formais) ser de 56,4% do total. "É uma base de financiamento precária para a base de beneficiários que o sistema se propõe a atender".

O valor médio dos benefícios recebidos por aposentados e pensionistas brasileiros em relação à renda per capita do país está acima da média dos outros países analisados. No Brasil, os benefícios representam 59,4% da renda per capita, enquanto na mediana dos outros países é de 48,5%.

Idade mínima

Dos 113 países da amostra, o Brasil é um dos seis que não tem limites claros de idade mínima para aposentadoria. Embora as mudanças mais recentes nas regras tenham estabelecido idade mínima para quem entra no sistema, não se pode dizer que o país tem, como um todo, uma idade mínima, porque ainda é possível se aposentar apenas pelo tempo de contribuição.

"Isso faz com que a pirâmide de contribuintes e beneficiários, que deveria ser larga na base e fina no topo, no Brasil seja alargada no meio".

Miranda está entre os economistas que defendem - como a área econômica do governo - a mudança na contabilidade na Previdência para retirar da conta os pagamentos com a aposentadoria rural e a pensão por idade, recebidos por pessoas que não contribuíram para o sistema. "São benefícios sociais, e deveriam ser custeados pelo Tesouro, não pela Previdência".

Se a contabilidade de fato mudar, o gasto de 11,7% do PIB com Previdência deve diminuir, mas ele não se arrisca a dizer se o sistema ainda vai continuar acima da capacidade de pagamento do governo. "São cálculos muito complexos, e seria preciso refazer todas as contas".

Embora seja um órgão do governo - antes subordinado ao Ministério do Planejamento e agora à Secretaria de Planejamento de Longo Prazo -, o Ipea faz estudos de forma independente das políticas oficiais. O estudo sobre a Previdência é um texto para discussão, e não uma proposta oficial do órgão sobre o assunto

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Previdência é uma despesa que tem que estar no orçamento familiar

A pesquisa de orçamento familiar divulgado pelo IBGE na semana passada mostra que mesmo o brasileiro que ganha mais de R$ 6 mil mensais tem dificuldades para chegar ao fim do mês com o salário que recebe. É um dado extremamente relevante. Mais de 50% dessas famílias está com problemas no orçamento e estão na faixa de maior renda da população.

Chegou a hora de chamar a família para uma boa conversa, pois vocês estão gastando além da conta. Numa perspectiva muito otimista, você que recebe R$ 6 mil vai se aposentar com metade do seu poder aquisitivo. Isso quer dizer que, se você já tem problemas hoje para financiar seus gastos, o futuro é sombrio quando receberá metade do que ganha atualmente.

O mercado de previdência está em verdadeira ebulição. Aspectos como longevidade e quebra do modelo tradicional de previdência têm levado sérias preocupações a gestores de carteira, governos e famílias. Se você não tem acompanhado esse debate, está bastante atrasado.

Quanto maior sua renda, maior também será o problema para financiar a aposentadoria. Isso porque a diferença entre o que você ganha e o que vai receber do governo aumenta. A outra razão é que a expectativa de vida para os mais ricos é maior. A expectativa de vida do brasileiro está, em média, acima de 68 anos. Mas, no grupo de pessoas de renda mais alta, a expectativa de vida está acima de 80 anos. "Na verdade, é um problema grave já para quem recebe acima de R$ 4 mil", diz o executivo. O impacto da longevidade sobre sua necessidade de construir um patrimônio é direto e veja que esta análise está restrita aos aspectos de previdência. "Some-se a este problema os custos com saúde durante sua aposentadoria e aí você terá um grande problema".

Se você conseguir acumular R$ 1 milhão, poderá retirar mensalmente R$ 5 mil durante a aposentadoria. Trata-se de um valor médio, e que já leva em conta a expectativa de vida atual. "O ideal é que você consuma 0,5% de sua reserva da aposentadoria para que ela seja suficiente para toda a sua vida". "Há quem estipule 1%, mas acho muito arriscado".

Para ter R$ 1 milhão daqui a 30 anos, você precisará investir R$ 175 mil numa aplicação hoje que lhe renda 6% ao ano sobre a inflação. O outro caminho é fazer aportes mensais e deixar que as taxas de juro compostas façam o trabalho mais difícil para você. "Você precisa separar 10% do seu salário para esta finalidade".

Aos 35 anos de idade, para cada R$ 10 que você acumula na aposentadoria, R$ 7 vem da capitalização das aplicações e apenas R$ 3 são de contribuição efetivamente, ou seja, de você colocar a mão no bolso. Aos 45 anos de idade esta relação já fica em 50%. E, aos 50 anos de idade, a relação se inverte e fica R$ 3 de capitalização para R$ 7 de contribuição.

Essas famílias que estão na faixa mais alta de renda e ainda assim não estão conseguindo viver com o que ganham têm um enorme problema. "Eu aconselho fazer um orçamento, pois, provavelmente eles não tem sequer um orçamento". "Esta é uma despesa extremamente importante e que tem de fazer parte do orçamento doméstico".

Tempo e dinheiro é questão de pragmatismo. "Muitas pessoas dizem que estão sem tempo e passam horas na frente da televisão". Com dinheiro ocorre o mesmo. Basta um olhar mais acurado no orçamento para enxergar ralos por onde podem estar escoando os dias de boa vida durante sua aposentadoria.

"Quando fizer seu orçamento pense primeiro em você". Caso contrário, você terá de encontrar alguém que pague seus custos depois de aposentado ou terá que mudar seu padrão de vida. "O problema da aposentadoria é individual, não espere que alguém resolva para você".

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Policia descobre desmanche de motos roubadas

31.08.2007

Demacro encontrou 12 motos em um desmanche na Rua Guaianases, na região Central de São Paulo; investigação começou após registro de diversos furtos na região; cinco pessoas foram presas nesta sexta-feira, 31 de Agosto de 2007.

Por isso quando for comprar peças nas "bocas" exija no mínimo Nota Fiscal. Mesmo assim você já sabe qual é a origem da peça adquirida, não é ? Principalmente se o vendedor disser: "Não tenho hoje mas passa aqui amanhã, que tá na mão, mano"... quem sabe a sua amanhã não servirá também para outro consumidor "esperto" comprar as peças mais baratas... depois ainda fica bravo que o seguro é caro... modelos que não tem suas peças comercializadas na região da General Osório (SP) tem seu custo de seguro bem razoável.

Portanto, não alimente o mercado que além de levar sua moto pode levar sua vida.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Roubo de carga

A empresa Cargil Agrícola S/A interpôs ação de indenização por perdas e danos contra a empresa de transportes de cargas Otoni Transportes Ltda., buscando o ressarcimento dos prejuízos oriundos de contrato de transporte de mercadoria que decorreram de roubo à mão armada praticado por terceiros. O pedido foi julgado procedente pelo juízo de primeiro grau, que condenou a transportadora ao pagamento do valor das mercadorias, entendendo que ela “incorreu em negligência ao contratar um seguro o qual não cobria em sua apólice eventos criminosos”. Inconformada, a transportadora apelou e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a decisão. O caso subiu ao Superior Tribunal de Justiça que, por meio da sua Terceira Turma, reformou a decisão entendendo que o transportador não responde pelo roubo da carga transportada quando esse acontece mediante ameaça exercida com arma de fogo, caracterizando caso fortuito ou de força maior. (Recurso Especial n.º 904733 – STJ).

Rastreamento para roubo de cargas, caminhão, carro e moto

A área metropolitana de São Paulo é a de maior risco para roubo de cargas em todo o País. Saída: os equipamentos de rastreamento ajudam a combater os ladrões. Tem pouco mais de dez anos o conceito de gerenciamento de risco de cargas. Começou depois que os roubos nas estradas tornaram-se freqüentes — chegando a algo entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão por ano, segundo a Confederação Nacional de Transporte (CNT) — e as companhias de seguro concluíram que era preciso haver algum tipo de prevenção. Como ocorreu com os veículos de passeio, que passaram a incorporar alarmes, os caminhões, até pela natureza e valor da carga, incorporaram o rastreamento em tempo real.

Com a adoção do rastreamento nas estradas, o roubo de carga não foi reduzido, mas a escalada pelo menos parou. Era natural, portanto, que os ladrões de cargas acabassem concentrando sua atividade nas áreas urbanas. Aqui, há uma série de vantagens para os ladrões - principalmente o trânsito, que facilita as fugas.

Logo, esse espaço — a região metropolitana de São Paulo — tornou-se o de maior risco do País para todo tipo de carga. O perigo existe em especial porque aqui concentram-se os grandes riscos que, em uma estrada, às vezes podem ocorrer isoladamente. Há cerca de dez anos, os equipamentos de rastreamento, ainda caros e pesados, foram introduzidos na cidade,de telefonia celular, que começava a se disseminar.

Desvios sob vigilância - Para os rastreadores, o serviço parecia mais fácil, porque a carga urbana é considerada mais previsível do que a rodoviária. Tem um roteiro definido, com pontos de entrega definidos, diferente do transporte rodoviário, que às vezes comporta desvios de rota dependendo da conveniência e do espaço no caminhão. "Com essa previsibilidade é possível reproduzir no rastreador a regra (o roteiro) passada ao motorista". Assim, qualquer desvio é imediatamente reconhecido e apontado pelo equipamento.

No início, era bem fácil para todos, porque os ladrões ainda não conheciam o modo de funcionamento. Um rastreador usa antenas —de repetidoras de celulares, de estações de rádio ou em satélites — para seguir um sinal emitido pelo equipamento. O procedimentobásico pode ser a triangulação da posição do veículo por meio de antenas como pode ser a leitura direta de um aparelho Global Positioning System (GPS), ou sistema global de posicionamento, dentro do caminhão. Há dezenas de antenas na área metropolitana, que na realidade cobrem áreas ainda maiores (de Campinas ao alto da serra do Mar, na descida para Santos). Em um caso ou outro, o equipamento emite continuamente coordenadas geográficas, latitude e longitude. Essas coordenadas são recebidas em um central e decodificadas por computadores e programas que situam a posição em um mapa da área — no caso, a cidade de São Paulo.

O cliente pode verificar o percurso de sua carga simplesmente acessando os sites dos rastreadores. Com um nome e uma senha, tem acesso aos sinais de seus carros devidamente marcados em um mapa da área. Qualquer ocorrência estranha pode e deve ser avisada para comunicação com o motorista ou para chamar a polícia. As empresas de rastreamento desenvolvem continuamente os seus programas. Quando um cliente informa uma eventual deficiência ou necessidade, os laboratórios de informática da empresa rastreadora tentam criar uma regra nova para ser verificada pelo sistema. Qualquer sugestão acaba beneficiando todos os clientes.

Sensores para tudo - Isso, porém, não resolve tudo. Para evitar a ação dos ladrões de cargas, carros e motos, as companhias de rastreamento também desenvolveram sensores que avisam sobre atitudes suspeitas. O primeiro deles é o sensor de abertura de portas, que mostra, na central, se a abertura foi feita em lugar previsto, isto é, em um ponto de entrega.

Mas a batalha contra os ladrões sempre se dá com desafios e superações. Apareceu o sensor de abertura de portas e os ladrões passaram a conhecê-lo trataram de entrar pela janela do veículo - que também foram equipados com novos sensores. Isso levou os criminosos a atacar os caminhões nos pontos de carga e descarga, onde a porta fica naturalmente aberta. Hoje, por pedido inicial da indústria farmacêutica, monitora até o tempo em que a porta fica aberta. Em certos casos, sabe-se que o funcionário precisa de 20 segundos para reabrir, retirar a carga e fechar a porta novamente.

A briga contra os ladrões continua. E mais ou menos como a disputa que se trava entre empresas de tecnologia da informação que fazem antivírus para computadores e os hackers, criadores de programas mal intencionados. Um hacker encontra uma brecha, da qual se aproveita para invadir sistemas. O rastreador – como um programador de software – trata de cobrir essa brecha e tenta antecipar outras. É uma luta sem fim.

Graber Rastreamento - YRD Corretora de Seguros

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Seguro Agrícola deve cobrir 15% das lavouras

O seguro agrícola privado deve cobrir 15% da área cultivada no próximo verão no Paraná. Na safra passada, 10% dos cerca de 10 milhões de hectares cultivados tinham seguro no estado, conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além da disposição dos produtores para reduzir riscos, a ampliação da área segurada é atribuída ao maior recurso destinado à subvenção oferecida pelo governo e a alterações nas regras dos seguros.

No ano passado, o governo ofereceu R$ 60 milhões, que seriam usados para custear 50% do prêmio (custo do seguro) que cada produtor teria de pagar. Os recursos foram liberados só na segunda quinzena de setembro e, com isso, R$ 28,87 milhões (48%) não foram acessados. O Paraná foi o estado que mais contratou subvenção, ficando com R$ 14,81 milhões, ou 47,6% dos R$ 31,12 milhões liberados. Neste ano, há R$ 99 milhões disponíveis para subvenções, e uma previsão de que o Paraná deve receber mais de R$ 20 milhões, para segurar cerca de 1,5 milhão de hectares.

Em âmbito nacional, a previsão é de que o índice seja de 8%, se os R$ 99 milhões disponíveis forem usados. A projeção considera que a área nacional coberta passaria de 1,5 para 5 milhões de hectares.

As reivindicações do setor produtivo foram parcialmente atendidas. Com garantia de mais recursos, a empresa promete redução nas taxas do seguro pagas pelos produtores. A proporção do corte não foi divulgada e deve ser conhecida pelos produtores a partir de terça-feira, quando será lançado o seguro para a safra 2007/08 no estado.

Outra mudança também deve agradar aos agricultores. A produtividade tomada como referência deixou de ser a média dos últimos dez anos baseada em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Agora, os cálculos devem levar em conta dados da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), a pedido dos produtores. Esses números normalmente mostram produtividade maior.

“O ideal seria cobertura de 90% e que a referência fosse a produtividade alcançada na localidade onde o produtor atua”, defende o analista técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra. Ele também estima que a cobertura dos seguros deve chegar a 15% da área plantada.

Ele considera que, além do aumento no valor destinado às subvenções, neste ano todos os municípios que plantam milho podem acessar esse tipo de seguro. No ano passado, só 90 tinham acesso. Não há restrição também em relação à soja. Além disso, o teto do valor repassado como subvenção por produtor passou de R$ 7 mil para R$ 32 mil.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Banco do Brasil é acusado de "venda casada" Seguro Agricola

Controladoria Geral da União afirma que agricultores têm de comprar produtos e serviços para receber empréstimo do Pronaf

Relatório aponta que agricultor teve de comprar seguro de vida; em outro caso, "produto vendido" foi título de capitalização


O Banco do Brasil, principal agente operador do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), usa a liberação de recursos do programa para vender produtos e serviços, aponta fiscalização da CGU (Controladoria Geral da União). A prática é vedada pelo MCR (Manual de Crédito Rural), em norma do Conselho Monetário Nacional.
Fiscalizações da CGU constataram irregularidades, em pelo menos quatro Estados, de venda "casada" de produtos e serviços -títulos de capitalização, poupança e seguro de vida- no momento da contratação de empréstimos do Pronaf.

Relatórios da controladoria, com base em fiscalizações realizadas no ano passado e divulgadas no dia 9 do mês passado, mostram que o BB condiciona a liberação de créditos do Pronaf à compra, pelo agricultor, de produtos do banco.

Essas irregularidades aparecem em municípios como Antônio Dias e Ninheira (MG), Paranaíba (MS) e Lunardelli (PR). Em Chuvisca (RS), o BB é acusado pela CGU de não devolver juros para débitos quitados antes do prazo.

Ainda no Rio Grande do Sul, em São João da Urtiga, a controladoria apontou que o banco concedeu empréstimos do Pronaf a agricultores com renda anual superior ao limite estabelecido pelo programa.

Além do sorteio dos municípios a serem fiscalizados, a CGU usa o método de escolher dez dossiês (contratos) de Pronaf para análise.

Em Antônio Dias e Ninheira, por exemplo, o índice de exigência de reciprocidade por meio da compra de seguro de vida foi de 70% dos dez casos analisados. Essa exigência constava dos contratos analisados e, segundo o relatório técnico, os agricultores não tinham conhecimento da contratação do seguro.

Seguro e poupança
Em Antônio Dias, um caso de uso, pelo banco, do Pronaf para fazer receita é exemplar. Segundo o relatório dos técnicos da CGU, ao obter empréstimo de R$ 18 mil, com prazo de oito anos e pagamento anual, um agricultor foi obrigado a comprar um seguro de vida com pagamento anual de R$ 453,00.

No município de Lunardelli (391 km ao norte de Curitiba), onde a controladoria relatou episódios de reciprocidade para a concessão de empréstimos, a Folha encontrou casos ainda mais graves, como compra de títulos de capitalização, de seguro de vida e bloqueio de recursos de produtores.
Adenir Ferreira, dono de 9,6 hectares, é um dos agricultores com dinheiro bloqueado pelo BB. Na safra de verão passada, ele fez empréstimo de R$ 8.000, com vencimento em outubro. Para ter o dinheiro, teve que comprar um título de capitalização.

Em abril deste ano, Ferreira vendeu R$ 8.500,00 em soja para uma cooperativa e teve o dinheiro retido pelo BB, que abriu, compulsoriamente, uma poupança para garantir o pagamento do empréstimo.
"Fizeram eu abrir uma poupança e o dinheiro está lá, bloqueado, para quitar uma dívida que só vai vencer em outubro", afirma Ferreira. Ele disse que precisou pegar empréstimos com agiotas para plantar a safra de inverno deste ano.
"O banco poderia ter quitado a dívida antecipadamente e devolver os juros cobrados de abril a outubro, mas nunca fazer o bloqueio", afirma a gerente da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) em Lunardelli, Liliane Fonseca.
"Esse é um caso de perversão, de irregularidade, que precisa ser investigado", diz o diretor financeiro e de proteção à produção rural, João Guadagnin, da Secretaria de Agricultura Familiar.

Guadagnin admite que é difícil impedir a exigência de reciprocidade. "As normas proíbem, mas o assédio das agências para que o agricultor familiar compre serviços é difícil de controlar. Sempre existe a desculpa de que o banco ofereceu o produto, mas não obrigou o agricultor a comprá-lo."

Por isto faça Seguro Agrícola/ Rural com a YRD Corretora de Seguros. Nós não trabalhamos com o BB Seguros.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Porto Seguro mantém crescimento para o ano

O cenário macroeconômico favorece a previsão da Porto Seguro de manter o crescimento estimado para este ano, mesmo com os números do primeiro semestre terem fechados abaixo do previsto. A estimativa é de alta de 15% nas vendas da Porto Seguro e de 50% na Azul Seguro. "Além do cenário positivo, o segundo semestre é mais forte do que o primeiro para as vendas de seguros", disse Luchetti, vice-presidente da Porto, ontem, em teleconferência com analistas.

O lucro líquido foi de R$ 219 milhões no primeiro semestre deste ano, alta de 20,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O retorno sobre o patrimônio líquido ficou em 28,9%. A receita do grupo atingiu R$ 2,4 bilhões no período, crescimento de 13,5%, sendo R$ 1,3 bilhão de automóvel.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Crescimento da Previdência Privada VGBL

O desempenho até certo ponto surpreendente das vendas do VGBL obrigou a Susep a reformular a sua projeção de crescimento do mercado em 2007. Segundo o relatório de acompanhamento do mercado, que está sendo divulgado nesta segunda-feira, pela autarquia, a expectativa agora é a de um incremento de 16,9% nominais, ou seja, sem levar em conta a inflação. A receita acumulada este ano deve chegar a R$ 58,6 bilhões, ou R$ 2,1 bilhões acima do que era esperado anteriormente.

Mesmo sem levar em conta o VGBL, o desempenho do mercado de seguros vem ficando acima das projeções iniciais, ainda que a diferença seja residual. Segundo a Susep, o percentual de crescimento aguardado (sem o VGBL) passou de 12% para 12,24% entre maio e agosto.

Ainda de acordo com a Susep, o VGBL deverá gerar este ano um volume de prêmios da ordem de R$ 19,5 bilhões, o que representa 33,3% do faturamento global do mercado previsto pela autarquia. Já a participação da carteira de automóveis (com receita projetada de R$ 13,7 bilhões) vai girar em torno de 23,5%.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Porto Seguro Transporte Cargas dobra a área para guincho gratuíto

A abrangência do serviço gratuito de guincho tem seu raio duplicado, aumentando ainda mais as facilidades oferecidas aos segurados de Transporte de Cargas.

O serviço gratuito de guincho do Porto Seguro Transportes foi ampliado do raio de 100 para 200 km de distância do local do sinistro, garantindo maior eficiência à remoção do veículo transportador impossibilitado de locomoção em casos de acidentes, como colisão capotagem e tombamento. O benefício, exclusivo no mercado para o segmento de Transportes, é oferecido aos segurados do Porto Seguro Transporte Mais Simples e Porto Seguro Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário - Carga (RCTR-C).

O Porto Seguro Transporte Mais Simples, especialmente elaborado para pequenos e médios empresários dos segmentos de indústria e comércio, cobre os danos causados à mercadoria durante seu transporte, decorrentes de acidentes rodoviários envolvendo o veículo, roubos oriundos de assalto à mão armada ou desaparecimento total do carregamento, ocorridos em todo o território nacional. Com processo de análise, contratação e emissão de propostas mais ágil e simplificado, esse seguro possui uma forma de pagamento facilitada e dispensa o segurado da comunicação de embarques (averbação). O limite máximo da indenização é estabelecido de acordo com o perfil do risco, e os custos são personalizados conforme o tipo da mercadoria ou ramo de atividade da empresa. Entre os principais setores atendidos pelo produto estão o Têxtil, o Automotivo e o de Combustível.

Já o seguro de Responsabilidade Civil do Transporte Rodoviário de Cargas RCTR-C tem finalidade de garantir ao transportador a cobertura de danos e prejuízos causados à mercadoria de terceiros sob sua responsabilidade. É um seguro obrigatório, e que ampara o segurado contra danos materiais decorrentes de acidentes rodoviários como colisão, tombamento e incêndio. O limite máximo de indenização e o custo do seguro são estabelecidos de acordo com o perfil do risco. Para garantir agilidade na operação, a averbação é feita via Internet.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Aumento da procura por VGBL sinaliza mudança de cultura

A liderança absoluta do VGBL no ranking de captação, com 68,51% do total, seguido pelo PGBL, com 17,16% do total, revela a abrangência dos produtos de previdência entre os brasileiros de todas as faixas sociais. "O VGBL atende o público de A a Z, da classe baixa à alta. É uma alternativa real de investimento tanto para a pessoa que faz sua declaração simplificada e investe R$ 50,00 por mês quanto para a pessoa de alto poder aquisitivo como opção, por exemplo, para o planejamento sucessório, pois não entra no inventário".

O grande charme do VGBL é a sua flexibilidade como instrumento de poupança de longo prazo não apenas para aposentadoria, como para viabilizar estudos, viagens etc. De cada R$ 100,00 captados, 20% vão para o PGBL, 10% para os planos tradicionais e 70% são aportados no VGBL. "Este produto tem sido procurado por uma parcela cada vez maior de pessoas, desde pais que querem garantir o futuro dos filhos até em casos de planejamento de sucessão, pois é um meio mais rápido e prático de transferir renda a herdeiros já que ao não entrar no inventário não tem imposto de sucessão".

O aumento da procura pelo plano VGBL sinaliza que o brasileiro está mudando sua cultura de investimento para uma de longo prazo. O Brasil vive o momento em que a estabilidade econômica atravessa uma geração, o que garante uma segurança cada vez maior ao investidor que quer planejar seu futuro sobre bases mais sólidas. "Um produto como o VGBL torna-se fundamental para quem, por exemplo, pretende colher dinheiro que tem vocação de investimento de longo prazo com incentivos fiscais, já que é possível optar pela alíquota decrescente".

Houve dois movimentos que levaram muitos aplicadores ao VGBL. Inicialmente, ocorreu uma forte realocação de recursos oriundos da caderneta de poupança ou de fundos de investimento. E, mais recentemente, muitos aplicadores de alta renda começaram a procurar o produto como meio de planejamento sucessório. Isso porque, no VGBL, em caso de morte do aplicador, os recursos serão sacados pelos beneficiários sem ter de passar pelo inventário, o que facilita o processo de transferência. "Por isso, o VGBL passou a chamar atenção de escritórios de advocacia e private bankers na gestão de fortunas".

Além disso, a previdência privada continua sendo um importante instrumento realizador de sonhos de longo prazo. "Quando criança, é possível pensar no pagamento da faculdade; aos 18 anos, pensa-se em comprar um carro; aos 30, em casar e comprar uma casa". "Portanto, em cada momento da vida é possível ter sonhos de mais longo prazo."

O aumento da procura por planos para empresas é outro dado que reforça a tendência em favor do VGBL Empresarial, houve um aumento de 40% nas cotações dos planos empresariais e um crescimento de 31% nas adesões neste ano.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Seguro Obrigatório DPVAT - benefício que quase ninguém divulga

Muitas pessoas não sabem, mas o Seguro Obrigatório - DPVAT, pago anualmente por todos os proprietários de veículos do País juntamente com a primeira parcela do IPVA, garante a todas as vítimas de acidentes de trânsito e seus beneficiários, transportadas ou não e independentemente de culpa, uma indenização com vistas a amenizar o dano causado.

Essa indenização deve, necessariamente, ser paga solidariamente por um Consórcio constituído obrigatoriamente por todas as Sociedades Seguradoras que participam do Convênio DPVAT., que reúne a quase totalidade das empresas do segmento.

Isto significa dizer que qualquer pessoa que for vítima de algum tipo de acidente de trânsito e, em decorrência do mesmo, tornou-se inválida, sofreu a perda de um parente do qual é herdeiro ou simplesmente teve gastos com despesas médicas, poderá requerer administrativamente sua indenização, independentemente da culpa ou concorrência da vítima para a ocorrência do acidente.

Por este motivo, tanto a vítima como seus beneficiários, em caso de sinistro, poderão acionar a qualquer Companhia Seguradora, conforme previsão expressa do artigo 7º da Lei 6.194/74.

Assim, a companhia seguradora escolhida pela vítima, que, é importante reforçar, poderá ser qualquer uma integrante do Convênio, ficará obrigada ao pagamento da devida indenização, que irá variar de acordo com o dano pessoal sofrido - morte de parente, invalidez permanente e despesas com assistências médica e suplementares, nos moldes a seguir:

· Em caso de morte: 40 (quarenta) vezes o valor do maior salário mínimo vigente no País;
· Em caso de invalidez permanente: até 40 (quarenta) vezes o valor do maior salário mínimo vigente no País;
· Em caso de despesas com assistência médica e suplementares devidamente comprovadas: até 8 (oito) vezes o valor do maior salário mínimo vigente no País, como reembolso à vítima.

Ocorre que, mesmo nos dias de hoje, quando a informação de uma maneira geral é cada vez mais difundida principalmente graças aos meios eletrônicos, a existência do Seguro Obrigatório e os seus benefícios para o contribuinte é pouco divulgada.

A orientação de procedimento é relativamente simples: logo após o acidente, a própria vítima ou seus beneficiários podem e devem pleitear a indenização do seguro DPVAT de qualquer uma das seguradoras conveniadas, mediante a apresentação de alguns documentos pessoais, boletim de ocorrência policial e exames médicos.

Bom alertar que, caso haja uma negativa por parte do setor Administrativo dos Consórcios (Seguradoras) ao pagamento da indenização do Seguro Obrigatório, é essencial que a vítima, ou seu beneficiário, procure um advogado, para que este possa requerer judicialmente a efetivação do direito ao recebimento da indenização do Seguro DPVAT.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Imobiliárias transferem custo de seguro fiança ao locador

Proprietário pode ainda pagar taxa administrativa maior como garantia

As imobiliárias têm se mobilizado para facilitar as condições de fechamento de negócios de aluguel que não pesem no bolso do inquilino.

A Lello lançou, em junho, um sistema, o Aluguel Garantido, pelo qual a empresa assegura ao locador, em caso de inadimplência, o recebimento de até 12 parcelas não-pagas, com IPTU e condomínio incluídos.

Essa garantia, porém, eleva a taxa administrativa que o proprietário paga à imobiliária de 8% para 12% sobre o valor das mensalidades.

A Bastos Imóveis, por sua vez, procurou uma saída para driblar a percepção dos inquilinos de que o seguro-fiança é caro e patenteou um sistema chamado Locação Relâmpago, em parceria com a Porto Seguro.

"A idéia é o locador arcar com o seguro", diz Mara Bastos, 39, sócia da imobiliária.

"O inquilino não tem custo algum, só tem de ter seu cadastro aprovado. A seguradora divide o preço do seguro em 12 vezes, e as parcelas são debitadas do aluguel recebido mensalmente pelo locador."

Há o cuidado, ressalta, de orientar o proprietário para não embutir o valor do seguro no de locação, aumentando este último.

"O benefício do proprietário é diminuir a vacância do imóvel. Ele paga o seguro para ter tranqüilidade. Se aumenta o valor do aluguel, cria uma disparidade com o preço de bens semelhantes", raciocina.

Bastos diz que, em sua imobiliária, o seguro-fiança responde por 50% dos contratos.

Tradicionais

Existem alternativas de garantia de locação que não passam pelo pedido ao parente ou amigo nem pelo peso do aluguel extra do seguro-fiança.

A mais tradicional é o depósito caução, equivalente, por lei, a no máximo três aluguéis, adiantados pelo locatário no início da vigência do contrato e, se não há inadimplência, devolvidos ao final do acordo.

Sua escolha exige que o locatário tenha o dinheiro para o depósito. Para o proprietário, há desvantagem se a inadimplência é discutida na Justiça.

"Quando o inquilino é citado [comunicado], já se passaram os três meses", estima o advogado imobiliário Daphnis Lauro, 60.

"Não recomendo a meus clientes. Todo o tempo por que o processo se estender além de 90 dias será de prejuízo na certa", argumenta.

Apesar dessa possibilidade, a caução em dinheiro ainda é a modalidade vice-campeã entre as garantias.

Na capital, ela abocanha pouco menos de um terço dos contratos de locação, de acordo com a pesquisa do Creci-SP.

Outra alternativa é o título de capitalização, como o Novo Garantia de Aluguel, da Sul América Capitalização.

O locador combina com o inquilino quantos aluguéis devem ser depositados e ficar vinculados ao contrato. O locatário concorre a sorteios pela Loteria Federal e recebe todo o dinheiro de volta no final do prazo do aluguel, com correção pela TR (Taxa Referencial).

Seguro fiança locaticia cresce em SP

Pesquisa aponta alta de seis pontos percentuais na escolha da opção, de janeiro a junho

"Quer ser meu fiador?" A questão causa, do lado de quem pede, constrangimento, e do de quem recebe a proposta, arrepios. Mas pode ser -e tem sido- evitada com outras alternativas de garantia de aluguel.

A que mais tem crescido, de acordo com pesquisas de entidades imobiliárias paulistas, é a do seguro fiança locatícia.

Números do Creci-SP (conselho regional de corretores) indicam que, em janeiro, a porcentagem de utilização dessa modalidade nos contratos de locação na cidade de São Paulo era de 13,04%. Em junho, já somava 19,28%.

Dados do Secovi-SP (Sindicato de Administradoras e Imobiliárias), por sua vez, indicam que o seguro-fiança saltou do patamar de 11,5% a 12%, nos primeiros meses de 2006, para o de 15,1%, em maio deste ano.

Especialistas apontam comodidade para o locatário e maior segurança para o locador como fatores que têm impulsionado esse crescimento.

Caro

Mas muitos usuários são taxativos ao afirmarem que seu custo, que é de cerca de um aluguel a um aluguel e meio a mais por ano para imóveis residenciais, é muito sentido no bolso.

"Pesou bastante porque, quando a gente muda, há várias outras despesas", raciocina a professora Fernanda Lustosa.

"Achei caro", corrobora a empresária Vanessa Figueiredo Simão, 27, que optou pela modalidade para um imóvel comercial. "Custou mais ainda, dois aluguéis e meio", ressalta. "Mas prefiro pagar do que incomodar outra pessoa."

Esse princípio também foi adotado pela produtora Ana Paula Galdieri, 29.

"Foi rápido contratar o seguro, e nem achei tão caro. Meus pais têm imóvel só fora da cidade e eu não tinha tempo de correr atrás de outro fiador. Não incomodei ninguém", lembra.

Para o proprietário, a vantagem apontada por Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi-SP, é a maior rapidez para receber os aluguéis atrasados em caso de inadimplência.

Dinheiro em 15 dias

"Com o fiador, até que a ação seja executada na Justiça, o locador pode levar dois anos para receber o dinheiro", estima.

"No caso do seguro, uma vez proposta a ação, caracteriza-se o sinistro, e, em cerca de 15 dias, a seguradora já começa a ressarcir os valores."

Mas José Neto, 56, presidente do Creci-SP, alerta para um senão importante. "Se o contrato do seguro vence antes do de aluguel e não é renovado, o proprietário fica sem garantia", observa.

Isso pode acontecer porque os acordos de locação duram, geralmente, 30 meses, e o seguro-fiança, válido por 12 meses, não tem renovação automática.

"O locador precisa sinalizar que quer continuar com aquela garantia", especifica Adilson Pereira, 47, diretor de fiança locatícia da Porto Seguro, que comercializa o produto.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Demanda fraca pela subvenção ao Seguro Agrícola da Safra de Inverno

Apesar de o governo ofertar até R$ 20 milhões para a subvenção ao seguro da safra de inverno, o setor usou apenas R$ 5,5 milhões.

Foi a primeira vez na história do seguro agrícola do Brasil que o governo conseguiu liberar recursos de subvenção para assegurar tais culturas.

Em 2006, a safra de inverno foi incluída no orçamento, mas houve atraso na liberação dos recursos e, por isso, não foram concretizadas as apólices subvencionadas.

Os valores dos prêmios (custo do seguro) e alto grau de risco da safrinha de milho explicam a demanda fraca

Previdência Privada: quanto antes começar, melhor

O leitor já deve ter entendido um raciocínio fundamental: quanto mais cedo começar a poupar em um plano de Previdência Privada complementar mais terá acumulado na fase da aposentadoria. Já deve ter lido também que a previdência pública está à beira de um colapso e quando chegar a sua hora de descansar e aproveitar a vida na velhice é possível que as dificuldades sejam ainda maiores, em razão dos déficits acumulados sempre crescentes. Também já sabe que para quem começa um plano de previdência cedo os aportes necessários para uma aposentadoria tranqüila são bem menores que os das pessoas que começam a se preocupar com isso com idade mais avançada. Então, caro leitor, você já recebeu as informações básicas para começar um plano de previdência privada complementar. Se não o fez ainda é porque suas dúvidas são mais sofisticadas.

Deve estar avaliando, por exemplo, que muitas empresas, inclusive algumas do setor financeiro, não têm uma vida tão longa quanto a dos anos que faltam para a sua aposentaria ser paga. E se o seu dinheiro poupado com tanto suor sumir junto com a empresa? Quero informar que isso é impossível. Existem regras que garantem ao investidor que o contrato assinado será cumprido. O seu dinheiro não irá se misturar com o da empresa de previdência e estará sempre a sua disposição, mesmo que a empresa deixe de existir.

Você pode se perguntar também se um plano com 100% de investimento em renda fixa vai render o suficiente para realizar os objetivos esperados no seu plano previdenciário. Faz todo sentido, visto que ainda não inventaram uma bola de cristal boa o suficiente para prever os altos e baixos da economia brasileira. Mas não se preocupe, os planos VGBL e PGBL, que são os planos de previdência mais comuns, possibilitam que você altere a composição da carteira sempre que achar necessário. Assim é possível optar por diversas combinações entre renda fixa e variável de forma a buscar a melhor rentabilidade, sempre que assim o desejar.

E se porventura você estiver insatisfeito com o atendimento e/ou performance dos administradores da sua instituição poderá levar o seu plano para outra, sem maiores complicações e sem custos. É a chamada cláusula da portabilidade. A única exigência é uma carência de 60 dias da data do início de seu plano de previdência, com intervalos de 60 dias entre uma transferência e outra.

No PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), você pode deduzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, até o limite de 12% da sua renda bruta anual. Com isto, você reduz o imposto a pagar ou ainda poderá aumentar sua restituição. Mas esse beneficio fiscal só é vantajoso para quem faz a declaração pelo formulário completo e esta é a principal diferença destes dois produtos, pois o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é mais indicado para quem faz declaração simplificada ou não é tributado na fonte, como autônomos e profissionais liberais.

Há ainda uma variada gama de combinações entre planos de previdência e seguros de vida que podem garantir tranqüilidade a você e sua família em qualquer situação.

A previdência privada é tão ampla e permite tantas possibilidades que se transformou em matéria de sala de aula, onde se debate também seu papel social , sua contribuição para a poupança de longo prazo e para o desenvolvimento econômico do País. Nas universidades, o assunto começa a crescer como tema de pesquisas. Essas pesquisas e monografias são as informações mais apuradas sobre previdência privada, sob a luz da ciência. Uma oportunidade para conhecê-las é por meio do concurso de monografias de previdência privada complementar lançado pela Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP). Ao promover este desafio aos universitários, a ANSP espera estar contribuindo para a disseminação da cultura da previdência, bem como estudar e incentivar a pesquisa dessa indústria tão importante para o desenvolvimento do nosso País.

Alternativa para o Fiador do Aluguel é o Seguro Fiança Locatícia

O imóvel já foi escolhido e está na hora de eleger uma das opções de garantia oferecidas pelo mercado para o contrato de aluguel. A mais comum, e constrangedora, é a apresentação do fiador. Depois dela, vem a alternativa do Seguro Fiança Locatícia.

Com o Seguro Fiança o inquilino está dispensado de buscar alguém que tenha duas propriedades e pedir favor. Esta é a principal vantagem.

Ao proprietário do imóvel, a garantia de pagamento do aluguel em situações de atraso é dada pela seguradora contrata na imobiliária. A prazo de ressarcimento não ultrapassa 90 dias, sendo o Seguro Fiança a operação mais vantajosa para o locador.

Tendo os documentos aprovados, o inquilino desembolsa anualmente cerca de de 70% a 150% do valor do aluguel mais as taxas (condomínio e IPTU). Algumas imobiliárias parcelam este custo e, em geral, oferecem descontos na renovação do seguro.

O requisito para pessoa física é de que o custo do aluguel seja inferior a 35% da renda. Para pessoa jurídica (locação comercial), 20%.

O Título de Capitalização, outra modalidade de garantia locatícia, é pouco requisitado por exigir uma grande quantia de investimento. “A cobrança é única, porém elevada, 12 vezes o valor do aluguel mais encargos (condomínio e IPTU)”. Na desocupação, o locatário recebe o dinheiro de volta, corrigido ao uma taxa de 3% a.a.

“A última opção é a Caução de Bem Imóvel”. Nesta condição, o locatário nomeia um bem móvel ou imóvel de sua propriedade, oferecido como garantia da dívida que possa vir a existir. O patrimônio fica alienado à administradora.


Documentação solicitada ao inquilino para o Seguro Fiança.

Pessoa Física:

CPF e RG (do casal);
Comprovante de residência;
Certidão de Casamento ou declaração de união estável;
Ttrês últimos contra-cheques (empregado com vínculo, pensionista, aposentado);
Declaração de Imposto de Renda na Íntegra (com protocolo de recebimento)

Pessoa Jurídica:

CNPJ e Alvará;
Contrato Social (com a última alteração contratual);
RG e CPF dos representantes;
Declaração de Imposto de Renda da empresa e dos representantes;
Capital Social de dez vezes o aluguel mais condomínio.

Fiador:

Todos os documentos do locatário seguidos de matrículas atualizadas dos imóveis.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Indenização do seguro no acidente da TAM

Com um sinistro de grandes proporções nas costas em 1996, a TAM paga caro para fazer seguro aéreo no Brasil. A empresa contratou um seguro do Unibanco AIG que cobre danos materiais ao casco do avião no valor estimado de US$ 80 milhões (cerca de R$ 149 milhões). O seguro de Responsabilidade Civil, que indenizará as famílias dos passageiros e tripulantes vítimas do acidente, chega a US$ 500 mil por pessoa (R$ 930,5 mil) - o valor depende do dano financeiro e moral que a morte representará para os familiares.

Sem contar a indenização às vítimas que estavam no prédio da TAM Express, o seguro deverá cobrir um valor de US$ 173 milhões (cerca de R$ 322 milhões). Com as vítimas em terra, passará de US$ 200 milhões (cerca de R$ 372 milhões).

"Todo mundo vai receber", disse Bologna, presidente da TAM, afirmando que a apólice cobre também os danos ao terminal de cargas.

O prejuízo do Unibanco AIG deve somar 10% desse total. Os 90% restantes foram repassados para um pool de resseguradoras (as seguradoras das seguradoras) internacionais.

O objetivo é diluir o risco entre vários agentes do mercado e impedir a quebra de apenas uma seguradora.

Todos esses valores são válidos se for comprovado que houve falha humana ou da companhia aérea. No entanto, se a responsabilidade pelo acidente cair sobre o aeroporto, outro seguro será acionado.

Especialista em seguro defendem transparência em acidente aéreo

Ainda é cedo para se falar em responsabilidades e causas da tragédia envolvendo o Airbus 320 da TAM. Prevê-se uma demora de meses - ou até de anos - para se chegar às verdadeiras causas do mais grave acidente aéreo brasileiro. Por isso mesmo é muito importante que os prejudicados pelos danos pessoais e materiais saibam, o quanto antes, quais são os seguros existentes que garantirão o pagamento das indenizações. A opinião é do advogado e professor da Faculdade de Direito da FGV e presidente do Instituto brasileiro de direito do Seguro. “Tão ou mais importante do que identificar o responsável é pesquisar como indenizar as vítimas”, afirma o especialista. Para ele, é essencial que as autoridades exijam de cada um dos participantes da teia de interesses em torno do Aeroporto de Congonhas e da aeronave acidentada, no país ou no exterior, a apresentação formal de todos os seus seguros, com a totalidade dos aditamentos feitos até a data do acidente.

“A sociedade não pode conviver com apólices de seguro de danos e de responsabilidade civil que fiquem trancadas em gavetas, seja no Brasil ou no exterior”, comenta Tzirulnik. Para ele, é essencial saber se a Infraero e os demais responsáveis pelo funcionamento do Aeroporto de Congonhas têm seguro de Responsabilidade Civil, as condições da apólice e os valores garantidos.
Outros aspectos que precisam ser rapidamente esclarecidos, segundo o advogado, referem-se à existência – ou não – de seguro de Responsabilidade Civil que resguarde a companhia aérea, os arrendantes da aeronave e as empresas responsáveis pela reforma da pista de Congonhas. “É preciso transparência para que as vítimas e suas famílias sejam plenamente esclarecidas, e indenizadas da melhor maneira possível”.

Por sua vez o presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), estima que o valor das indenizações a serem pagas pelas seguradoras às famílias das vítimas pode chegar à casa dos US$ 400 milhões. "Como este foi o valor da apólice do Fokker 100, da TAM, acidentado em 1996, devemos ter um valor semelhante àquele".

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Seguro para auto com preço sob medida

Um novo tipo de seguro de automóveis, popular nos Estados Unidos e na Europa, deve chegar ao Brasil.

Trata-se de uma apólice que é paga por mês — e não por ano, como as tradicionais — e tem preço variável: quanto menos o segurado usa o carro, menor o valor do prêmio.

As companhias monitoram os veículos por GPS para determinar o preço do seguro. Esse produto é indicado para quem passa temporadas sem usar o carro. A seguradora SulAmérica é uma das que estudam lançar a novidade

Mapfre lança seguro para motos e taxis

A Mapfre faz novos investimentos para crescer no segmento de automóvel, onde já é a quinta maior seguradora do Brasil. Depois de ter investido para viabilizar aos corretores a cotação de preço online dos veículos importados e também de frotas, agora é a vez dos taxistas e motociclistas.

O objetivo com a segmentação é entender mais este público e poder ajustar serviços, coberturas e preço. "Um taxista não pode ter a mesma tarifa de um carro de passeio. Da mesma forma que um taxista de São Paulo representa um risco maior do que o profissional que atua no interior", informou Mendonça, vice-presidente de automóvel da Mapfre. "Em 2007, a previsão é de que 1,5 milhão de motos sejam comercializadas no País. Não podemos ignorar esse segmento", acrescentou.

A expectativa da seguradora é atender 30% dos 200 mil taxistas do Brasil em dois anos, o que significa ter em carteira 60 mil táxis. "É uma estimativa otimista, mas criamos um produto diferenciado para nos destacar nesse segmento", disse Alexandre. A Porto Seguro é praticamente a única concorrente da Mapfre nos dois segmentos, com um produto diferenciado. Outras companhias aceitam segurar motos e táxis, mas sem ter uma estratégia específica para o segmento.

O Mapfre Duas Rodas Special está disponível para motos a partir de 500 cilindradas. O pacote oferece proteção para colisão, incêndio e roubo da motocicleta. A importância segurada máxima é de até R$ 150 mil e o seguro pode ser feito para motos com até 10 anos de uso. Um diferencial na contratação básica é que, se a moto zero quilômetro for roubada, furtada ou pegar fogo em até 90 dias, a seguradora faz a reposição pelo valor de uma nova.

Em casos de colisão, essa garantia é estendida para até 180 dias. O segurado pode optar por três tipos de franquias: normal, reduzida ou majorada.

Outro diferencial no produto da Mapfre é a cobertura especial de até R$ 5 mil para os trajes do condutor, como capacete, macacão e jaqueta, em casos de sinistros de colisão parcial ou total da motocicleta. Um macacão importado pode custar até R$ 8 mil.

O produto oferece assistência 24 horas, com serviços de remoção inter-hospitalar, transporte ou hospedagem para passageiro, envio de combustível, serviços de despachantes, transporte para recuperação da moto, troca de pneu, entre outros.

Táxi com lucro cessante

O Mapfre AutoMais Táxi oferece cobertura em casos de colisão, incêndio e roubo do veículo, bem como responsabilidade civil. Os clientes poderão contratar o seguro para carros com até dez anos e a importância segurada é de no máximo R$ 80 mil, nas modalidades valor de mercado referenciado ou determinado.

O taxista que contratar o seguro poderá optar pela cobertura de uma renda diária para os dias em que ficar sem o carro em razão de um acidente coberto pela apólice principal. Além da indenização, ele receberá antecipadamente uma quantia fixa em reais pelos dias em que o veículo ficou impedido de rodar. Entre outras coberturas opcionais estão vidros, faróis, retrovisores, reembolso de despesas extras e Kit Gás Natural Veicular

terça-feira, 17 de julho de 2007

Ministério da Agricultura MAPA divulga Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) finalizou as assinaturas dos contratos com as seguradoras que operam o Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural. Este ano foram habilitadas a operar o Programa as Seguradoras. Para a contratação do seguro rural com a subvenção federal os produtores rurais devem contatar a YRD Corretora de Seguros.

Ainda segundo o MAPA, a subvenção federal ao prêmio do seguro rural é de 30% para as modalidades de seguro pecuário, floresta e aqüícola. A modalidade agrícola que engloba coberturas para grãos, frutas e outros, tem subvenção que varia de 40% a 60%

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Comissão de Agricultura da Câmara aprova fim de operação casada em crédito rural

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou no dia 4/7 o Projeto de Lei 360/07, do deputado Eliene Lima (PP-MT), que proíbe as instituições financeiras de condicionar a liberação de financiamentos de crédito rural à prestação de qualquer forma de reciprocidade. A proposta proíbe, por exemplo, a vinculação do financiamento à necessidade de contratação de seguro, exceto quando os bens financiados constituírem garantia da operação - neste caso, a seguradora poderá ser escolhida.

O relator, deputado Osmar Júnior (PCdoB-PI), incorporou emenda do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que estendeu essa proibição a todos os tipos de crédito rural. O texto original fazia menção apenas ao financiamento de máquinas agrícolas.

DEFESA DA CONCORRÊNCIA

De acordo com o relator, a proposta aborda o tema da defesa da concorrência em um momento oportuno, pois o Seguro Rural dá os primeiros passos para se firmar como instrumento de política agrícola permanente. Osmar Júnior disse ainda que alguns bancos ensaiam condicionar a concessão de crédito rural à aquisição de uma apólice de seguro - o que poderia configurar a prática da venda casada.

Ele explicou que estudos desse campo temático identificam o que se chama de conduta anticompetitiva. É o caso, segundo o relator, das condições impostas por produtores de bens ou prestadores de serviços em determinado mercado, caracterizando risco de prejuízo à concorrência. "É comum observar, entre os bancos do Brasil e no mundo, a estratégia de concessão de crédito associada à imposição de certas exigências, como saldo médio, reciprocidade ou compra de certos produtos, a exemplo de um seguro de vida", disse Osmar Júnior.

TRAMITAÇÃO

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Seguro de Autos Importados avança

Ajudadas pelos bons resultados das importações com a queda do dólar, as principais seguradoras do País registram um movimento importante de alta no segmento de apólices para veículos importados. Uma dessas empresas, a Porto Seguro obteve crescimento nessa modalidade de seguro de 30% no acumulado deste ano - o que equivale ao dobro do que avançou, por exemplo, a carteira onde estão incluídas as apólices dos carros nacionais. Segundo o diretor de automóveis da companhia, Luiz Pomarole, embora essa espécie de apólice represente um custo importante - um modelo importado mais em conta está avaliado em aproximadamente R$ 80 mil - os valores nominais repassados ao cliente são proporcionalmente menores do que dos carros nacionais.

"As taxas desses seguros vão de 4% a 6% do valor do veículo. Em outros autos são de 6% a 8%. Se for um carro nacional muito visado para roubos, pode chegar a 15%", exemplifica .

Segundo dados da Superintendência de seguros privados (Susep), a Porto Seguro, líder no segmento de seguros para veículos do País, somou, durante o ano passado, arrecadação de R$ 1,723 bilhões em prêmios de toda essa carteira.

Já a SulAmérica, cuja frota atual de veículos segurados é de 1,6 milhão - 8% dos quais são importados - estima que, no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, tenha aumentado em 50% a venda de apólices destinadas a esse segmento. Em maio do ano passado, elas representavam R$ 110 milhões. No mesmo período de 2007, alcançaram R$165 milhões. A carteira veículos como um todo cresceu, em igual período comparativo, 2%. Em maio de 2006 era de R$ 800 milhões, e no mesmo mês deste ano chegou ao valor de R$ 817 milhões."Como o preço do veículo importado ainda é um pouco superior na média ao equivalente nacional, o faturamento com essa carteira reflete esse dado e equivale a 10% da carteira veículos" , afirma o vice-presidente de automóveis da companhia, Vinicius Martins. A SulAmérica, terceira colocada entre as seguradoras no ramo de veículos segundo a Susep, somou prêmios, em 2006, de R$ 1,423 bilhão. O valor engloba toda essa carteira.

Outra empresa do ramo de seguros que notou crescimento da venda de apólices para carros importados foi a Mapfre. O segmento representa um faturamento de R$ 5 milhões à empresa. Equivale, em dados de junho, a 8% do faturamento total da carteira veículos, que é de R$ 70 milhões. No acumulado do ano a companhia registrou 30% de alta nessa modalidade de apólice. Considerando apenas o mês de maio, o incremento foi de 33%. E, em junho, de 28%.

"Trabalhamos com a expectativa de chegar até o fim deste ano com um faturamento da ordem de R$ 7 milhões e um crescimento de 50% a 60% no período. Será preciso perceber se o produto levará outras empresas concorrentes a entrar com força no mercado. Isso pode diluir um pouco os ganhos", explica o vice-presidente de automóveis da empresa, Jabis de Mendonça. A Mapfre, de acordo com dados da Susep, arrecadou prêmios totais de R$ 645 milhões no ano de 2006 no segmento de veículos. A empresa é a sexta colocada nessa carteira, e oferece a seus clientes que possuem carros importados um produto cujo nome é Auto Mais Gold. "Ele proporciona carro reserva médio e não popular, com ar-condicionado e direção hidráulica e a possibilidade de remoção do veículo em uma distância de até 500 km", afirma Mendonça.

A Porto Seguro não oferece produtos e serviços específicos para esse segmento. A companhia, porém, faculta a seus segurados a possibilidade de adesão a algumas cláusulas que proporcionam benefícios extras de remoção de veículo, por exemplo."Com o pagamento anual de R$ 150,00, o segurado pode utilizar o serviço de transporte do carro e voltar de avião", diz Pomarole

terça-feira, 10 de julho de 2007

Seguro para Motos

MAPFRE Duas Rodas

Um Seguro pensado para quem faz da sua moto um estilo de vida e quer garantir segurança e proteção para ela. Feito sob medida para motos acima de 500 cilindradas, com ele você conta com um amplo conjunto de vantagens e benefícios.

COBERTURAS

Básicas

  • Colisão, incêndio e roubo da motocicleta;
  • Danos materiais / corporais / morais.

Adicionais

  • Reposição de indumentária de proteção: Reembolso para perdas no vestuário de proteção em caso de sinistro coberto de colisão parcial ou total da motocicleta.
    • Indumentárias Cobertas: Capacete, Macacão e Jaqueta.
    • Opções de contratação: 3000, 4000 e 5000 reais.
  • Extensão da garantia de reposição pelo valor de novo para veículo 0Km 180 dias (roubo, furto ou incêndio).
  • Extensão da garantia de reposição pelo valor de novo para veículo 0Km 12 meses, (roubo, colisão, furto ou incêndio).
  • Extensão do serviço de reboque (+ 750 Km).

BENEFÍCIOS E VANTAGENS

  • Garantia de reposição pelo valor de novo para veículo 0Km de 180 dias para colisão e de 90 dias para roubo, furto e incêndio.
  • Assistência MAPFRE Duas Rodas, com 250 km de reboque a partir do local

do evento.

  • Cobertura nos países do Mercosul.
  • Serviço gratuito de despachante.
  • Compromisso de Indenização MAPFRE: Em caso de indenização integral do veículo, o pagamento é feito em até 5 dias úteis (a contar do recebimento da documentação completa), ou a MAPFRE devolve o prêmio pago, deduzidos os impostos.

OPÇÕES DE FRANQUIAS

  • Normal.
  • Reduzida 50%.
  • Majorada 100%.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Minas Gerais aprova o subsídio / subvenção ao Seguro Rural

A Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou na semana passada a lei que permite a subvenção de até 25% do valor do prêmio de contratação do seguro rural pelo governo do Estado, a exemplo do que já é feito em São Paulo. Com a autorização, os produtores rurais de Minas já poderão contar com o subsídio a partir da próxima safra, e acumular o benefício com a subvenção já oferecida pelo Governo Federal, de 50% do valor do prêmio. Dessa forma, o agricultor terá que desembolsar apenas 25% do valor total. A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado, "O Minas Gerais" na última sexta-feira.

O seguro garante a cobertura da lavoura prejudicada por imprevistos climáticos ou incidência de pragas e doenças não controláveis. De acordo com informações da secretaria de Estado da Agricultura, um estudo da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) indica que, nos últimos dois anos, o setor agrícola brasileiro perdeu 26,5 milhões de toneladas da produção por causa de fatores climáticos. De acordo com a confederação, se os produtores tivessem contratado o seguro rural, poderiam ter recuperado 57% da renda, com uma indenização de R$ 10,3 bilhões.

Atualmente, cinco companhias estão autorizadas a operar o seguro rural. O preço da contratação varia de acordo com o município e com o risco local, avaliado por técnicos. A subvenção econômica proposta pelo governo de até 25% do prêmio pode variar de acordo com a modalidade do seguro, tipo de cultura e espécies animais, categorias de produtores e regiões produtoras.

No caso de culturas anuais, é necessário seguir o zoneamento de risco climático estabelecido pelo Ministério da Agricultura. Para as culturas permanentes - como o café - o contrato do seguro é feito para 12 meses. Em culturas temporárias, o tempo da contratação abrange do período do plantio à colheita. A subvenção de Minas não restringe o tamanho da propriedade segurada, abrangendo desde a agricultura familiar até a empresarial, mas haverá limite de subvenção por produtor.

A concessão será feita por meio de um programa gerido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Poderão ser beneficiados produtores rurais - pessoas físicas ou jurídicas -, desde que não haja inadimplência com o Estado. O regulamento para a contratação do seguro será divulgado nas próximas semanas pela secretaria de Agricultura

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Insegurança mata 380 motociclistas por ano em SP

Especialistas apontam falta de instrução para 'violência' ascendente


A CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego) divulgou, na semana passada, o balanço de acidentes fatais com motociclistas em 2006 na cidade de São Paulo. Foram 380 mortos ante 345 em 2005. Outros 9.000 ficaram feridos em acidentes com motos.
Afinal, por que morrem tantos motociclistas? Nem mesmo as campanhas de conscientização e as faixas exclusivas para motos nas avenidas Sumaré e Paulo 6º -que recebem 300 motos por hora-, introduzidas em setembro de 2006, impediram o aumento de 10% no número de mortes no trânsito.
José Leal, professor de engenharia de transportes da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica), diz que falta fiscalização no trânsito e, principalmente, nas empresas de entregas rápidas com motos.
"A maioria dos acidentes acontece com motoboys, que trabalham muitas horas por dia e sob pressão, e acabam cometendo imprudências."
O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) calcula que haja cerca de 7,5 milhões de motos no Brasil.
"A certificação das boas condições para o uso da moto, como a regulagem do motor e o estado dos pneus são cuidados simples que reduzem acidentes e a poluição do ar", diz Carlos dos Santos, assessor técnico do Ministério do Meio Ambiente e um dos criadores da campanha do Denatran Você e a Moto: uma União Feliz, de setembro de 2006.
De lá para cá, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) criou três resoluções específicas para motociclistas.
Para Hertz Antunes, bicampeão brasileiro de motovelocidade e instrutor de pilotagem da Polícia Militar e do Exército, as novas campanhas e resoluções de trânsito ajudam, mas não resolvem.
"O grande problema é a falta de informação sobre o equipamento de segurança adequado. Os motoboys, particularmente, andam com capacetes de tamanho errado e sem afivelá-los. Na queda, ele sai da cabeça, provocando lesões graves."
Antunes também diz que os motociclistas, em geral, são mal formados. "Nos exames dos Detrans [Departamento Estadual de Trânsito], os instrutores proíbem que se use o freio dianteiro. Isso é um absurdo, pois ele é responsável por 70% da força de frenagem da moto."
É um resquício, segundo Antunes, do tempo das Lambrettas e Vespas, que derrapavam ao usar o freio da frente em estradas sem pavimentação.

Airbag
Se o freio ABS (antitravamento) em motos não é novidade no Brasil, mas o airbag é. A Honda acaba de lançar a nova Goldwing, a primeira com a bolsa inflável do mundo.
O equipamento pode não evitar acidentes, mas, segundo a montadora, diminui as lesões em colisões frontais. No Japão, esse tipo de acidente corresponde a 68% do total em motos. Nos EUA, cai para 62% e, na Europa, para 55%. Não há estatísticas desse tipo no Brasil.
Na Gold Wing, o airbag funciona de uma forma semelhante a do carro. Só que os quatro sensores que detectam a desaceleração brusca e acionam a bolsa estão na suspensão dianteira, e não no pára-choque.
Instalado pouco atrás do guidão, há duas alças inferiores que seguram o airbag, que se infla em aproximadamente 0,15s.

Suinocultor mineiro lucra com venda de crédito de carbono

Com a utilização de biodigestores, os dejetos da suinocultura deixam de ser problema e podem gerar renda ao produtor, com a venda de créditos de carbono. Esse fato já está sendo assimilado por um número considerável de produtores mineiros, que saem na frente na utilização do equipamento em todo o país. O Estado tem entre 40% e 50% do plantel de suínos do país beneficiados com os projetos de instalação de biodigestores realizados pela empresa. A AgCert investiu, de 2004 a 2007, cerca de R$ 90 milhões na implantação de projetos de biodigestores, sendo que desse total R$ 40 milhões estão em Minas Gerais.

Agrishow Semi-árido inicia na terça-feira

Estandes prontos, vitrine tecnológica montada e a expectativa da realização de grandes negócios. Este é o clima que reserva a Agrishow Semi-árido 2007, que será aberta nesta terça-feira (03/07) às 10h, para apresentar mais de cem alternativas de convivência com a seca e transferência de tecnologias visando a agricultura familiar de sequeiro em todo o Nordeste. A feira, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos- Abimaq e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa, vai oferecer ainda aos visitantes 24 bate papos tecnológicos, 04 grandes fóruns e um espaço empresarial para dinamizar o agronegócio regional.

O evento, que já se consolida como a maior feira voltada para a agricultura familiar do país, se estende até sábado (07/07), em uma área de 32 hectares da Embrapa Transferência de Tecnologia, a 40 quilômetros de Petrolina (PE). A segunda edição da Agrishow Semi-árido, que teve seu espaço aumentando para uma área de 32 hectares, estima receber caravanas de agricultores vindos dos estados de Pernambuco, Bahia, Piauí, Paraíba e Ceará, que vão receber café da manhã, almoço e jantar, além de transporte totalmente gratuito. São esperados cerca de 30 mil visitantes durante todo o evento e uma perspectiva de comercialização da ordem de R$ 7 milhões em produtos e serviços agrícolas.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Acidente com motos e motoclistas

Estudo divulgado hoje revela dois dados que contradizem o senso comum: as motocicletas não são os veículos que mais se envolvem em acidentes e a maioria dos problemas ocorre em pista seca, não molhada. O estudo foi apresentado por Marcos José de Campos Verde como dissertação de mestrado na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), antiga Escola Paulista de Medicina. A pesquisa apontou a relação de uma motocicleta para cada dois automóveis no universo de acidentes com vítimas na zona oeste paulistana, segundo o estudo, a mais crítica da cidade. “Apesar disso, motociclistas geralmente são os que mais apresentam gravidade nos acidentes, numa proporção de 90% dos casos em comparação a 9% nos demais tipos de veículos”, afirma o pesquisador.

Levando em conta as condições da pista, o estudo identificou, em oposição aos dados oficiais dos órgãos públicos, que 75% desses acidentes ocorreram em pista seca, o que sugere más condições da via. Quanto ao tempo de uso e tipo de veículo envolvido, tanto para as motos quanto para os automóveis, os dados evidenciaram que a maioria tinha entre um e cinco anos de uso, divergindo de estudos que apontam maior ocorrência de acidentes com veículos com mais de cinco anos.

Mapfre faz aporte de R$ 307 milhões

O grupo espanhol Mapfre fez um aporte de R$ 307 milhões na operação brasileira, que já representa 9% das vendas mundiais e 40% da América Latina. O valor é praticamente a totalidade do capital necessário para adequar a seguradora às novas exigências das regras de Solvência II, que entrarão em vigor a partir de 2008. No ano de 2006, o grupo investiu R$ 207 milhões, totalizando nos dois últimos anos R$ 514 milhões de recursos novos.

"Estamos nos antecipando à necessidade de aporte, num claro sinal de apoio às exigências do órgão regulador e também da importância do Brasil para o grupo", disse o presidete da Mapfre Seguros, A. Santos. "E isso é notável quando observamos que a companhia foi uma das primeiras seguradoras a se antecipar aos novos normativos de solvência".

A antecipação de recursos pelas empresas estrangeiras, as que mais têm necessidade de aportes, é vista como um bom negócio para o acionista.

Isso porque os recursos aqui aplicados serão remunerados pela maior taxa de juros do mundo.

Santos frisou que a Mapfre é compradora neste momento em que as apostas são de que as regras de solvência irão gerar um movimento de compra de companhias e de carteiras de negócios. "Esta-mos sempre atentos a boas oportunidades", disse. Também adiantou que o grupo analisa oportunidades em saúde e pia-nos odontológicos, praticamente os únicos segmentos em que ainda não opera no Brasil.

Segundo estudo da consultoria Siscorp, o total de aporte necessário de todas as seguradoras que operam com ramos elementares até 2010, prazo final dado pela Susep para a adequação, é de R$ 7,3 bilhões. Caso seja realocado o capital de controladas, o valor cai para R$ 2,6 bilhões. A Mapfre, de acordo com o estudo, se optar por ter um modelo próprio de cálculo de capital terá necessidade de R$ 4 290 milhões. Se optar pelo modelo da Susep, o valor sobe para R$ 450 milhões.

Os recursos irão beneficiar as subsidiárias Mapfre Vera Cruz Seguradora e a Mapfre Vera Cruz Vida e Previdência. A operação também tem como objetivo fortalecer a estrutura patrimonial necessária para a manutenção do crescimento orgânico das operações no País. "Iremos reforçar investimentos em treinamentos específicos para os corretores e dar continuidade aos planos de crescimento e desenvolvimento de suas atividades, fortalecendo a estratégia de presença territorial por meio de sucursais."

Nos quatro anos em que Santos comanda as empresas do grupo no Brasil, o faturamento saiu de R$ 1,1 bilhão para uma previsão de R$ 3 bilhões neste ano. Até maio, os prêmios somaram R$ 1,3 bilhão. No ano passado, a Mapfre divulgou lucro antes dos impostos e participações de R$ 136,8 milhões e lucro líquido de R$ 87,7 milhões. Os prêmios emitidos chegaram a R$ 2,5 bilhões, crescimento de 41,6%, enquanto o setor cresceu 14,2%.

De acordo com Santos, o mix de produtos do grupo atualmente é de 40% vida e 40% automóvel. Até maio, o segmento de vida e previdência registrou crescimento de 28%, o de seguros gerais de 32% e automóvel ficou em 7,5%.