A interatividade prometida com a chegada da TV Digital brasileira só deverá bater à porta dos consumidores na metade do ano que vem. A previsão é do coordenador da TV Digital do C.E.S.A.R, instituto provado de inovação que participou das especificações do modelo brasileiro de TV Digital e que trabalha em conjunto com alguns fabricantes.
"O set-top box com o midware desenvolvido no Brasil, que é o Ginga, ainda está em fase de testes e os fabricantes ainda precisam de tempo para apostar no pleno funcionamento do software". Os conversores que chegarão ao mercado até o dia 02 de dezembro não contarão com essa funcionalidade.
O telespectador só deverá contar com a interatividade a partir do ano que vem. As fabricantes já deram início a uma verdadeira corrida para lançar seus modelos, mas eles não oferecem a possibilidade de o telespectador fazer interferências no conteúdo que ele está vendo. Devido à essa variedade de funcionalidades que podem ser embutidas no conversor, o aparelho será vendido com diferentes valores, variando de R$ 600 até mais de mil reais.
O que chega ao mercado neste momento, possibilita o telespectador, que tem a televisão adequada, receber o sinal da TV Digital e ver uma imagem com qualidade superior. Mas, a TV Digital pode oferecer uma infinidade de serviços, como gravação de conteúdo e graus de definição da imagem que só os conversores mais parrudos podem configurar.
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