Um serviço que antes era restrito a algumas atividades agrícolas vem ganhando cada vez mais coberturas no mercado de seguros. Essa amplitude nas carteiras é resultado de ações do Governo Federal que visam a popularizar a cultura do Seguro Agrícola no Brasil.
No mês passado, o ministro da Agricultura Reinhold Stephanes anunciou, durante audiência pública, que o Seguro Rural cobre em média 3% da produção agrícola, mas que esse ano a cobertura deve alcançar 10%.
Uma das tendências que mais ganham força - e o setor de seguros está atento a essa questão - é a produção de etanol. Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os desembolsos de verbas estatais para projetos de usinas de etanol devem alcançar o recorde de R$ 3,2 bilhões em 2.007, representando um aumento de 58,4% em relação ao ano passado.
O BNDES espera que até 2.010 sejam concluídas mais 110 novas usinas, que produzirão mais oito bilhões de litros de etanol, elevando a produção brasileira para 26 bilhões de litros por ano.
Devido a esse cenário promissor, foi desenvolvida uma apólice Multirisco, que contempla coberturas como incêndio, geada, seca, granizo, entre outras, para lavouras de Cana-de-Açúcar. O seguro cobre quebra de produtividade provocadas por riscos climáticos naturais, com base na produtividade média definida no contrato pelo produtor.
Há ainda a cobertura para as plantações de Milho e Soja, e agora, o seguro para o cultivo do Algodão. O objetivo é aproveitar o nicho criado com o aumento das áreas de plantio de algodão no País, apontado em estudo recente feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
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