Com um sinistro de grandes proporções nas costas em 1996, a TAM paga caro para fazer seguro aéreo no Brasil. A empresa contratou um seguro do Unibanco AIG que cobre danos materiais ao casco do avião no valor estimado de US$ 80 milhões (cerca de R$ 149 milhões). O seguro de Responsabilidade Civil, que indenizará as famílias dos passageiros e tripulantes vítimas do acidente, chega a US$ 500 mil por pessoa (R$ 930,5 mil) - o valor depende do dano financeiro e moral que a morte representará para os familiares.
Sem contar a indenização às vítimas que estavam no prédio da TAM Express, o seguro deverá cobrir um valor de US$ 173 milhões (cerca de R$ 322 milhões). Com as vítimas em terra, passará de US$ 200 milhões (cerca de R$ 372 milhões).
"Todo mundo vai receber", disse Bologna, presidente da TAM, afirmando que a apólice cobre também os danos ao terminal de cargas.
O prejuízo do Unibanco AIG deve somar 10% desse total. Os 90% restantes foram repassados para um pool de resseguradoras (as seguradoras das seguradoras) internacionais.
O objetivo é diluir o risco entre vários agentes do mercado e impedir a quebra de apenas uma seguradora.
Todos esses valores são válidos se for comprovado que houve falha humana ou da companhia aérea. No entanto, se a responsabilidade pelo acidente cair sobre o aeroporto, outro seguro será acionado.
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