quinta-feira, 3 de maio de 2007

Seguro Fiança corresponde a 15,23% dos contratos em São Paulo

Data: 02.05.2007 - Fonte: Gazeta de Limeira

Pesquisa realizada pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) mostrou que mesmo com um novo mecanismo (o seguro-fiança) para fechar contratos de aluguel, o fiador responde por 88,43% deles.

Segundo Moura, com o contrato assinado através de fiador, os casos de inadimplência são mínimos. O porcentual de execuções fiscais chega a 2%. Já no caso do seguro-fiança, em que o inquilino possui mais condição financeira para arcar com os custos, apenas a seguradora responde nas situações de não-pagamento e o porcentual também é pequeno porque o número de interessados nessa modalidade também é pequeno.

De acordo com o Creci, cidades do interior do Estado podem estar cada vez mais parecidas com a capital em alguns aspectos da vida urbana moderna, como a violência e o desemprego. Mas há algumas tradições e costumes que ainda resistem ao tempo, como alugar imóvel com a garantia de um fiador.

A PESQUISA

Evidência desse comportamento diferenciado foi colhida na pesquisa do Creci com 1.436 imobiliárias de 37 cidades do Estado. O fiador foi a modalidade de garantia adotada em 88,43% dos novos contratos de aluguel assinados em fevereiro último nos municípios do Interior.

Já o seguro-fiança, instrumento tido como mais moderno, respondeu por apenas 8,31% das novas locações e o depósito em poupança de valor equivalente a três meses de aluguel foi a forma de garantia adotada em 3,26% dos contratos. “Ao se comparar esse resultado no interior com os das outras três regiões do Estado em que a pesquisa é dividida, fica claro que o compromisso no ‘fio do bigode’ continua sendo exercitado em parcela importante do mercado imobiliário”, definiu José Augusto Viana Neto, presidente do Creci, que se pronunciou através de sua Assessoria de Imprensa.

Na Capital, o fiador respondeu por 54% dos novos contratos em fevereiro, porcentual que foi de 63,12% no Litoral e de 56,47% nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco. “A diferença de até 34 pontos porcentuais do interior em relação à Capital é explicável, principalmente, pelo fato de que as relações pessoais nas pequenas e médias cidades estão amparadas em maior conhecimento mútuo, proximidade entre conhecidos e nos laços de parentesco mais estreitos do que em São Paulo”, explicou Viana Neto. Em São Paulo, o seguro fiança foi a forma de garantia usada em 15,23% dos contratos assinados no período e o depósito, em 30,76%.

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