A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) emitiu parecer técnico favorável à liberação comercial de uma variedade de milho geneticamente modificado (GM) tolerante a herbicida. O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), entidade cujo grupo de conselheiros reúne 75 cientistas e pesquisadores em atividade nas mais importantes instituições brasileiras, congratula-se com os cientistas da Comissão, que puderam, com isenção e profissionalismo, exercer as atividades para as quais foram indicados.
Tal variedade de milho aguardava avaliação e liberação desde 1998 e, apesar de as análises terem sido concluídas pelos membros da CTNBio, somente nesta quarta-feira (16/05) recebeu o parecer favorável definitivo. Com a aprovação, a Comissão dá aval de segurança alimentar humana, animal e para o meio ambiente. A aprovação terá agora que ser submetida à ratificação da Comissão Nacional de Biotecnologia, formada por representantes de 11 ministérios e chefiada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
O CIB espera que, a partir de agora, as demais solicitações pendentes rapidamente entrem na pauta de votações da CTNBio, instância colegiada multidisciplinar que tem como objetivo prestar apoio técnico consultivo e de assessoramento ao Governo Federal na implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa aos organismos geneticamente modificados (OGMs), bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos conclusivos referentes aos OGMs e derivados.
Variedades de milho transgênico em aprovação na CTNBio são cultivadas e consumidas em outros países há uma década. Atualmente, há milho GM legalmente aprovado em 14 países. De acordo com informações do Serviço Internacional de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), somente em 2006 foram cultivados 25,2 milhões de hectares desta variedade no mundo. Até hoje, não foi identificado nos produtos aprovados dano algum à saúde humana, animal ou ao meio ambiente. Esses produtos só chegaram ao campo e à mesa dos consumidores após diversas e rigorosas avaliações científicas – definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – que comprovaram a sua segurança ambiental e alimentar para humanos e ração animal. As informações são da assessoria de imprensa do CIB.
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