quinta-feira, 31 de maio de 2007

Porto Seguro Consórcio cresce com indicação de clientes

Acompanhando o bom momento do mercado de consórcios, a Porto Seguro Consórcio tem registrado resultados expressivos, que revertem em vantagens para os clientes. No 1º trimestre de 2007 a empresa cresceu 29% em vendas, 22% em ativos e 12% no número de contemplados em relação ao mesmo período de 2006. Segundo pesquisa entre os consorciados da empresa, 25% da procura para a aquisição da carta de crédito chega pela indicação dos clientes. "Isso reflete nossa credibilidade e nossa especialização no segmento 'imóvel', já que temos 90% da carteira concentrada nesse nicho", explica Frizzarim, diretor da Porto Seguro Consórcio.

No mercado de consórcio há mais de 30 anos e atuando no segmento de imóveis desde 1998, a empresa também revela que aproximadamente 25% dos mais de 7.600 imóveis entregues até março de 2007 já foram quitados. Atualmente, o Porto Seguro Consórcio Imóvel conta com quase 35 mil consorciados. São contemplados em média, por mês, mais de 300 consorciados no imóvel e mais de 100 no automóvel. A eficácia e segurança do sistema também refletem no índice de inadimplência dos contemplados, que é um dos menores do mercado: apenas 1,2%.

Casa própria - atenta à constatação de que grande parte das pessoas que adere à modalidade sonha em comprar a primeira casa própria e, por isso, paga aluguel, a Porto Seguro Consórcio oferece o plano 'Aluguel + Fácil', que permite pagamento em até 144 meses, com parcelas menores até a contemplação e aquisição do imóvel. Em todos os planos é possível utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para oferecer lances ou complementar a carta de crédito: a empresa possui parceria com agentes financeiros que viabilizam o saque do Fundo em prazos e custos mais vantajosos. Para acelerar a contemplação, o consorciado ainda pode usar até 30% do seu crédito para dar um lance (exceto no Plano Aluguel + Fácil).

Outros benefícios diferenciam a Porto Seguro Consócio no mercado. Todos os clientes do consórcio de imóveis contemplados ganham, no momento da assinatura da escritura, um seguro residencial da companhia. O seguro, além das coberturas tradicionais para incêndio, explosão, queda de raio e aluguel de outro imóvel no caso desses sinistros, dá direito a diversos serviços, como desentupimento, eletricista, chaveiro, entre outros.

Condições - o Porto Seguro Consórcio Imóvel pode ser contratado em até 144 parcelas sem juros, com mensalidades atualizadas uma vez por ano pelo INCC-FGV (Índice Nacional da Construção Civil - Fundação Getúlio Vargas). Em cada grupo é contemplado mensalmente um consorciado por sorteio e, em média, dois por lance. A taxa de administração do Porto Seguro Consórcio está entre as menores do mercado: 1,5% ao ano (ou 0,1250% ao mês). Os créditos variam de R$ 30 mil a R$ 150 mil e as parcelas variam de R$ 257,88 a R$ 1.289,40 (a partir da quarta parcela, incluindo seguro). A aprovação das cotas é ágil e o consorciado conta com assessoria jurídica gratuita.

Além de imóveis residenciais, o Porto Seguro Consórcio pode ser utilizado para a aquisição de casa na praia ou campo e imóveis comerciais - novos ou usados - e ainda para reformar ou construir.

Para ser um consorciado:
Os interessados em adquirir uma cota de consórcio devem estar atentos no momento de escolher uma operadora. Algumas atitudes preventivas evitam problemas e servem para amparar e garantir o consorciado.

Antes de contratar:
Confirmar se a empresa possui autorização do Banco Central para atuar como administradora de consórcio; desconsiderar as promessas verbais: todos os direitos e obrigações do Consórcio estão estabelecidos no contrato; ler atentamente as cláusulas contratuais, observando se as informações são claras, legíveis e com letras grandes, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor; pedir à empresa todos os esclarecimentos que julgar necessário.

Devem constar no Contrato:
Identificação das partes contratantes;
Descrição do bem, conjunto de bens ou serviços;
Obrigações financeiras do consorciado;
Condições para contemplação;
Prazo e duração do contrato;
Taxa de administração;
Possibilidade de antecipação de pagamento de parcelas;
Condições para transferência de direitos e obrigações;

Quando contemplado, o consorciado deve entrar em contato com a administradora e receberá o "Kit Contemplação", informando os procedimentos a serem adotados, como:
Fases da contemplação; Relação de documentos necessários para o processo de análise de crédito; Relação de documentos para análise da garantia (Aquisição, reforma ou construção de imóvel).

Características do Seguro Obrigatório DPVAT e DPEM

Data: 31.05.2007 - Fonte: Última Instância

Nesta semana iremos abordar um assunto que muitos sabem do que se trata, por pagarem, mas, na realidade, poucos tem a exata compreensão dos benefícios contidos na contribuição compulsória.

Referimos-nos ao seguro obrigatório enviado ao contribuinte quando do pagamento do IPVA, mas que poderá ser consolidado, impreterivelmente até o licenciamento de seu veículo.

Segundo definição da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) o seguro obrigatório, também conhecido como DPVAT é um seguro que indeniza vítimas de acidentes causados por veículos que tem motor próprio (automotores) e circulam por terra ou por asfalto (vias terrestres).

Sendo assim, o referido seguro não oferta cobertura para danos materiais, ou seja, colisões, roubo, furto ou incêndio. O escopo é a indenização pessoal.

A Lei 6.194/74 consagrou a cobrança compulsória do seguro. Entretanto, existem alguns detalhes que o condutor não conhece. Primeiro: o valor a ser pago é relativamente baixo (inferior a cem reais), entretanto, a cobertura não obedece à mesma regra. A máxima indenização é de R$ 13.500 (treze mil e quinhentos reais).

É de muita valia salientar que o pagamento está adstrito a apenas duas situações: morte ou invalidez permanente. Uma terceira hipótese, a de despesas médicas e hospitalares também é contemplada com um ressarcimento, porém a monta se restringe a R$ 2.700 (dois mil e setecentos reais).

A vigência é de 1° de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

Uma das regras pouco conhecidas é o que pagamento do seguro independe do estabelecimento da culpa, basta a existência de vítimas. E, no caso de um acidente com pluralidade de feridos ou falecidos, o seguro, dentro dos limites já elencados indeniza individualmente cada vítima.

Em caso de morte existe uma peculiaridade criada pela Media Provisória 340/06. Para os acidentes ocorridos até o dia 28 de dezembro de 2006, os beneficiários têm a seguinte ordem de preferência: cônjuge ou companheiro, filhos, os pais, ou avós, e, por fim, tios ou sobrinhos da vítima. Note-se que são casos excludentes, somente na ausência de cônjuge ou companheiro é que os filhos terão direito e assim sucessivamente.

Para os acidentes ocorridos após o dia 29 de dezembro de 2006 houve uma modificação substancial, qual seja: todos são beneficiários: cônjuge e/ou companheiro, e os herdeiros da vítima.

E o procedimento para o recebimento também não contem critérios muito complexos. O mais importante é a observância em relação aos prazos.

Com o advento do Novo Código Civil, a partir de 11 de janeiro de 2003, o prazo para pleitear o benefício se restringiu há apenas três anos, a contar da data em que ocorreu o acidente.

Já para os casos de invalidez permanente a data válida será a da conclusão do laudo médico comprovando o quadro irreversível.

Outro dado curioso é que não há relevância a identificação ou não do condutor, basta que o acidentado tenha o seu seguro em dia para usufruir de seus benefícios.

Por fim, mas não menos importante os requisitos para o ressarcimento são os comprovantes individualizados, ou seja, no caso de falecimento do atestado de óbito da vítima; de invalidez permanente do laudo técnico do médico assegurando a irreversibilidade; e da indenização hospitalar, os comprovantes decorrentes e comprobatórios da internação.

Se houver atendimento em hospitais da rede pública não há que se falar em indenização.

Em todos os casos é indispensável a existência de um Boletim de Ocorrência. E a notícia menos conhecida dos consumidores: o ressarcimento pode ser feito por uma grande lista de seguradoras, que podem ser consultadas no site da entidade, e será procedida sem maiores obstáculos, desde que os procedimentos sejam respeitados.

Para os que pensam que a efetivação do pagamento se perderá no tempo-espaço, o prazo costuma varia em torno de 30 dias.

O assunto não dos mais habituais, mas em dias de cobranças cada vez mais elevadas de seguros de veículos, de vida e de acidentes de trânsito, nada custa o consumidor saber que tem um direito garantido e já pago esperando para ser reclamado.

Iapar mantém alerta de geada para zona cafeeira do PR

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Instituto Simepar mantêm o alerta de “geada de canela” para toda a região cafeeira paranaense na madrugada dessa quarta-feira (30/05) para quinta-feira.

Recomenda-se fazer o “chegamento de terra” no tronco dos cafeeiros com idade entre seis e 24 meses. A terra pode permanecer junto aos troncos até o final de agosto, quando deverá ser retirada manualmente. Viveiros devem ser protegidos com cobertura vegetal ou de plástico.

Cafezal deve estar preparado para geadas

Nesta época, produtores de café devem ficar atentos à ocorrência de geadas. Com informações antecipadas é possível proteger a lavoura a tempo e evitar prejuízos.

O pesquisador Caramori, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), diz que quanto mais velho o pé de café maior o prejuízo, pois o investimento de anos é perdido. "Em plantas novas é preciso replantar a lavoura. Em lavouras adultas, a geada destrói ramos que iriam florescer na primavera, quebrando a produção no ano seguinte".

Feicorte recebe até sexta-feira incrições para a raça Nelore

Os criadores da raça Nelore interessados em participar da 13ª edição da Feicorte 2007 - Feira e Exposição Internacional da Cadeia Produtiva da Carne tem até esta sexta-feira (01/06) para se inscrever. Segundo a gerente de produto Ranking Nacional, o número de argolas é limitado e a confirmação da inscrição será feita através da entrega da documentação e pagamento das argolas.

O evento acontece de 19 a 23 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. As informações são da assessoria de imprensa do evento

Hereford é destaque entre raças Européias na venda de sêmem

A Associação Brasileira de Criadores de Hereford e Braford (ABHB) comemora o crescimento de 45,21% na comercialização de sêmen da raça Polled Hereford em 2006, sendo a que mais cresceu entre as raças Européias (Britânicas e Continentais) e suas sintéticas, dentre as raças que possuem fatias significativas do mercado, segundo os números divulgados no último relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia).

Segundo Lopa, presidente da ABHB, os números refletem a forte tendência do mercado, já percebida na comercialização de reprodutores em 2006 e de ventres em 2007. No Brasil, o crescimento, num quadro negativo de vendas de sêmen de -8,56% anima ainda mais os criadores. Houve um aumento significativo nas vendas para o Rio Grande do Sul tanto de reprodutores quanto de sêmen, o que mostra , para Lopa, que o criador gaúcho está sentindo a necessidade de corrigir seu rebanho comercial na busca de carcaças mais adequadas ao mercado de exportação, sendo que essa tendência já se observa, também, em diversos estados do Brasil.

"A tendência é de um incremento maior para 2007", comenta Lopa. Afirma, ainda, que a ABHB já vem recebendo informações de que novilhos e novilhas resultantes de cruzamentos de Hereford e de Braford em municípios da Bahia, Tocantins, Pará e Mato Grosso estão sendo sobrevalorizados em relação aos demais cruzamentos industriais. Outro fator importante é que as centrais de inseminação estão reforçando suas baterias de touros das raças Hereford e Braford, com aquisições recentes de touros nacionais.

A ABHB está muito animada também com a raça Braford, apesar da queda dos números da venda de sêmen esse ano. "Ano passado houve uma importação muito grande de animais da Argentina e da Austrália, que não ocorreu esse ano, porém o touro Braford de campo em 2006 foi o mais valorizado (em média) do Brasil e o faturamento das vendas dobraram no mesmo ano", explica.

Brasil apresenta menor custo na produção de Bovinos

Reuters - Com a vantagem de ter no Brasil o menor custo de produção de bovinos do mundo, empresas frigoríficas do país estão no mesmo caminho de expansão trilhado pelo JBS-Friboi, que comprou na terça-feira a norte-americana Swift por US$ 1,4 bilhão, tornando-se a maior companhia processadora do setor. Assim como o Friboi, que lançou ações na Bovespa no fim de março, mais duas empresas pediram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorização para abrir capital - na terça-feira foi a vez do frigorífico Minerva.

Outra grande empresa do setor, o Marfrig, aguarda desde abril a autorização para entrar na bolsa, e há comentários no mercado de que o frigorífico Bertin pretende fazer o mesmo. O Friboi, desde que demonstrou interesse de ter ações negociadas na bolsa, afirmou que os recursos levantados seriam destinados à expansão de suas unidades, assim como seus concorrentes Minerva e Marfrig, este último o quarto maior em abates do mundo, seguido por Bertin.

"Pretendemos utilizar a maior parte dos recursos obtidos com a oferta primária... para expansão da capacidade operacional... e aquisições de empresas e/ou unidades de abate...", afirmou à CVM o comunicado do Minerva, que está entre as quatro principais empresas do setor no Brasil.

Essa sede por expansão, segundo analistas, está relacionada à vantagem competitiva de produção no Brasil - também citada pelas empresas que pretendem abrir capital - que fez do país no ano passado o maior exportador mundial não apenas em volumes mas também em receitas, apesar de a carne brasileira não ser consumida em importantes mercados. Alguns importadores, aqueles que pagam mais pela carne in natura, como por exemplo Japão e EUA, consideram que o Brasil ainda tem problemas sanitários.

Mas por enquanto a competitividade está preponderando sobre os problemas, com os custos baixos decorrentes de uma mão-de-obra farta e barata, de terras disponíveis de baixo valor e de um clima favorável para criação extensiva. "Todos esses fatores se sustentam... e conferem uma grande vantagem comparativa do produto brasileiro no mercado exterior".

Segundo ele, o custo de criação de bovinos brasileiro é no mínimo entre 30 e 40 por cento mais baixo do que o gasto registrado no segundo país mais competitivo. Entretanto, o país ainda precisa resolver questões sanitárias, que na opinião do analista pioraram desde a febre aftosa registrada no fim de 2005, em Mato Grosso do Sul.

"O maior problema é a questão sanitária, um problema sério que se reflete na imagem. Precisamos fazer um trabalho de longo prazo da carne brasileira, que é vista de forma depreciada, como uma carne inferior, o que não corresponde à realidade".

A mesma opinião é dividida pelo analista da Tendências Consultoria Econômica, Romano, que apesar de ter comemorado a notícia sobre o Friboi, afirmou que muitos mercados ainda continuarão comprando apenas a carne produzida localmente, ou seja, a norte-americana, no caso da Swift.

Ferraz ainda vê com ceticismo a suposta vantagem do Brasil no setor com a compra da empresa dos EUA pelo Friboi. "Diria que é potencialmente ainda, não é uma realidade, e exige que haja sucesso... ontem foi dado um passo no sentido de internacionalizar...", disse. "Se conseguir sucesso, eu concordo que será mais um trunfo, essa capilaridade que será criada, as condições de distribuição, as marcas internacionais reconhecidas vão ajudar a inclusive resolver o problema de imagem", declarou.

Com a profissionalização do setor, que se reflete nos pedidos de abertura de capital, e mesmo com a maior exposição brasileira com a aquisição da Swift pelo Friboi, Ferraz avaliou que o setor no Brasil pode receber novos investimentos e até ser alvo de aquisições. "Logicamente nenhuma empresa no mundo globalizado pode estar fora do país que tem essa importância, se você está fora do país, você não é importante".

O analista observou que, "com a profissionalização que está acontecendo... aí elas (empresas) ficam compráveis, aí é uma questão de força financeira". Lembrando no entanto que o Brasil tem se mostrado mais caçador no setor de carnes - a Perdigão comprou recentemente uma empresa na Holanda -, Ferraz não vê problemas se o inverso ocorrer. "O importante não é quem detém o capital, o importante é que tenha atividade aqui que gere empregos, renda.

Queda de temperaturas causa geada no interior de SP

Sorocaba, SP, 30 - A queda da temperatura provocou a formação de geadas hoje no sudoeste do Estado de São Paulo.

Em Itapeva, a 225 km de São Paulo, a temperatura chegou a 3 graus na madrugada. Quando o dia clareou, uma camada de orvalho congelado cobria os campos e lavouras. Uma crosta de gelo se formou nos pára-brisas de veículos que estavam ao relento.

A geada causou danos leves nas culturas de feijão. Em Capão Bonito, o frio intenso "queimou" as folhas de plantações de banana. A geada atingiu laranjais, deixando as frutas congeladas.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Argentina vive no "boom" no setor agrícola

O Rei da Soja argentina, presidente de uma empresa que registra faturamento de US$ 200 milhões ao ano, Gustavo Grobocopatel, 45 anos, é uma pessoa com convicção, que gosta de se proteger e proteger seu grupo, o Los Grobo, voltando-se para uma Argentina high-tech em 2010 ou 2020, onde a agricultura pode ser a principal locomotiva de uma nova sociedade do conhecimento.

Considera a Argentina, oitava produtora mundial de alimentos, com potencial fantástico para alimentar o mundo graças a um modelo agrícola muito desenvolvido, do qual seu grupo é a mais perfeita ilustração.

"A Argentina vai ser a fonte mundial das proteínas", afirmou. A agricultura já é a fonte principal de divisas para este país onde a soja deve garantir este ano cerca de US$ 11 bilhões, dos quais mais de 2,5 bilhões irão diretamente para os caixas do Estados, devido às "retenções" - um imposto sobre as exportações criticado pelos produtores.

Isto não impedirá a agricultura argentina de exportar este ano cerca de 55 milhões de toneladas de grãos (soja, milho e trigo), quantidade que pode chegar a 100 milhões de toneladas até 2015, segundo especialistas.

A Argentina, em alguns anos, triplicou sua produção com novas terras cultivadas, mas também amparada por novas tecnologias, como o plantio direto e os recursos aos transgênicos (Organismos geneticamente modificados - OGM).

Mas é, sobretudo, em termos de organização que a agricultura argentina se mostra a mais inovadora, segundo a Grobocopatel. Resumiu explicando que 70% das terras agrícolas estão incluídas num sistema de locação, que cerca de 80% das atividades (plantio e colheita) são terceirizadas e que é sempre possível emprestar.

Seu grupo do tipo "sucess story" é um exemplo perfeito. Esta empresa familiar cultiva hoje 105.000 hectares na Argentina, mas é proprietária de somente 15% desta superfície. Sobretudo, ela reúne em rede 1.500 PME (pequenas e médias empresas), ou seja cerca de 7.000 pessoas, para suas atividades tanto agrícolas como comerciais e também tecnológicas.

"Antes éramos 100 no campo e 10 no escritório, hoje somos dez no campo e 100 nos escritórios", descreve o presidente da Grobocopatel, citando seu pai Adolfo e apontando dezenas de comerciantes, técnicos em informática, engenheiros agrônomos ou economistas, que trabalham na sede ultramoderna do grupo, situado em pleno pampa, a cerca de 310 km de Buenos Aires.

Gustavo Grobocopatel tem confiança na evolução das matérias-primas, cujos preços não param de crescer. Afinal, mesmo se o desequilíbrio entre oferta for insuficiente e forte demanda diminuir, os preços devem se manter devido às mudanças provadas pela entrada da China e da Índia no mercado.

No entanto, ele admite que a Argentina está atrasada em termos de investimentos públicos e privados (transporte, telecomunicações, infra-estrutura etc).

Portanto é bom o agricultor brasileiro continuar a investir em tecnologia buscando maximizar a produção e garantir seu investimento empresarial com o Seguro Agrícola Rural ou amargar os prejuízos, pois há uma clara mudança de paradigmas no Governo Federal que deixou de ser assistêncialista com o agricultor que não "toca" sua lavoura como uma empresa que pode hora ser lucrativa, hora gerar prejuízo.

Na hora das "vacas gordas" invista em capital de giro e tenha a garantia do seguro que é subsidiado pelo Governo Federal, a comprar terras e fazer tratoraço "exigindo" o perdão da dívida. Agora é hora de assumir os riscos do negócio como qualquer outro empresário brasileiro.

Ministério da Agricultura (Mapa) vai restringir o plantio de Soja em 68 municípios do RS

O Zoneamento Agropecuário para a safra 2007/08 será publicado pelo Ministério da Agricultura, até o final de junho, com restrições para o plantio da Soja no Rio Grande do Sul. Haverá limitações em 68 municípios gaúchos, localizados nas fronteiras sul e oeste, nos solos com teor de argila entre 15% e 35%. As restrições foram decididas a partir de dados das séries climáticas históricas.

Novas opções de culturas serão indicadas como alternativa para estas regiões: girassol, mamona e frutíferas temperadas, como ameixa, pêssego, nectarina e pêra. Os técnicos que realizaram o estudo, no entanto, não atribuem as mudanças ao aquecimento global. Ainda faltam experimentos de campo que permitam relacionar o aumento da temperatura do planeta com o desempenho das lavouras no Brasil, apesar das anomalias climáticas já observadas em diversas regiões brasileiras.

Nos últimos 90 anos, por exemplo, a temperatura mínima no Rio Grande do Sul já subiu em média 1,4º C, resultando em noites mais quentes. Fenômeno semelhante, com menor intensidade, já foi constatado também na região Sudeste.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

SulAmérica lança cartão de visitas para o segurado

Data: 28.06.2006 - Fonte: Gazeta Mercantil

A SulAmérica coloca no mercado o Cartão de Visita do Segurado, um serviço direcionado para deixar o cliente de automóvel envolvido em um acidente de trânsito, bem como sua vítima, mais tranquilos. "É uma situação de estresse sempre que há um acidente. Por mais que o segurado diga para o terceiro ficar tranquilo, que irá pagar o prejuízo, há sempre um clima de desconfiança.

A vítima pega o telefone, anota a placa, exige um cartão de visita", disse Vinicius, vice-presidente de automóveis da SulAmérica. Para combater esse estresse, a SulAmérica criou um cartão de visita que traz o nome do segurado, número da apólice, placa do veículo e a seguinte mensagem: "Fique tranquilo, eu sou segurado SulAmérica Auto. Os danos materiais e corporais causados pelo segurado estarão garantidos pela SulAmérica até o valor da responsabilidade civil contratada pelo segurado".

Tal compromisso, obviamente, é assumido se o segurado for culpado. Uma das fraudes mais cometidas no segmento é chamada inversão de culpabilidade, que nada mais é o acordo entre os acidentados em uma batida, com o motorista que tem seguro assumindo a culpa em troca do culpado pagar a franquia.

"Em razão disso sempre há uma investigação e alertamos os nossos segurados que ele perde o bônus da renovação, além de ter de pagar a franquia caso seja detectada fraude".

Outro objetivo é conquistar novos segurados, ou seja, o cliente sem seguro ou segurado de um concorrente. "Para crescer dentro do seguro automóvel, com tamanha competição, é preciso investir na tranquilidade na hora do sinistro, para reter o cliente, desde do início do acidente até na rapidez no pagamento de indenização".

Vacina garante imunidade de eqüinos contra gripe

A aproximação dos meses mais frios traz a necessidade de proteger os cavalos da gripe eqüina, ou influenza, doença altamente contagiosa. A melhor opção é a vacinação, que garante excelente custo-benefício aos criadores, pois é comprovadamente menos oneroso proteger os animais do que tratá-los.

Alves recomenda cuidado em todas as regiões do País, embora a situação seja ainda mais crítica em regiões onde o frio é mais intenso e há maior incidência de problemas respiratórios. Segundo ele, estudos científicos realizados em 2005 revelam que, no Rio Grande do Sul, estima-se que 65,4% dos eqüinos são soropositivos para a influenza; no Rio de Janeiro, 35,9%; no Pará, 35,79%. “Tais números comprovam a grande importância econômica dessa enfermidade”, frisa.

Segundo Alves, a vacinação contra gripe eqüina é obrigatória pela Federação Eqüestre Internacional (Fei) apenas para animais de esporte, devendo ser aplicada a cada seis meses. Mas ele frisa que a Organização Internacional de Epizootias (OIE) recomenda o uso de vacinas com cepas atualizadas, desaconselhando os produtos que usam a cepa Miami 1963, por não conferir proteção adequada às cepas atuais, circulantes no ambiente.

Alves explica que todos os eqüinos são susceptíveis ao vírus da gripe, independentemente de raça, sexo ou idade; embora seja mais comum em animais jovens. “Os sintomas são perceptíveis nos animais. O quadro respiratório é muito semelhante à gripe humana: tosse, febre, apatia, redução do apetite e secreção nasal serosa podendo evoluir para mucopurulenta se houver infecção bacteriana secundária”, conta Alves; mas alerta: “Entretanto, é muito importante que os criadores consultem um médico veterinário para diferenciar os sintomas da gripe eqüina aos da Rinopneumonite, que são semelhantes”.

A Fort Dodge Saúde Animal dispõe ao mercado eqüino a linha de vacinas Fluvac, em duas versões: Fluvac Innovator EWT e Fluvac Innovator EHV 4/1. Fluvac Innovator EWT protege os eqüinos da gripe, encefalomielite (leste e oeste) e de tétano. A Fluvac Innovator EHV 4/1 protege da gripe e de herpes vírus eqüino, que pode causar doenças respiratórias e aborto em éguas.

Carro velho, despesa maior de seguro

Data: 28.05.2007 - Fonte: Jornal O Tempo

Se o carro é velho, o seguro é mais caro. A cada dez veículos com mais de seis anos circulando no Brasil, apenas três têm seguro. Entre os carros com até cinco anos, a média de cobertura sobe para 70% da frota, de acordo com levantamento feito pela AGF Seguros, com base em dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg).

Para viabilizar o seguro dos carros mais velhos, as companhias querem regulamentar o uso de peças usadas.

Estamos discutindo propostas para baratear o conserto e, conseqüentemente, o seguro, mas é preciso criar um órgão de regulamentação e certificação dessas peças, para não alimentar o mercado de roubo de veículos?, afirma o diretor da Fenseg, Rodrigues Freitas.

Segundo Freitas, a inviabilidade de segurar a frota mais antiga está na obrigatoriedade de usar peças novas nos consertos, o que faz a relação custo-benefício cair.

Vamos supor que a porta de um automóvel novo custe R$ 2.000. O valor será 6% de um carro novo, avaliado em R$ 30 mil, mas, se o conserto for de um carro velho, de R$ 8.000, o preço da porta será equivalente a 25% do valor total do carro?, explica Freitas.

O governo até criou um seguro popular para baratear os custos para os veículos usados, mas, segundo o coordenador da gerência de seguros de danos e capitalização da Superintendência de Seguros Privados (Susep), não houve adesão por parte das companhias.

A alternativa encontrada para reduzir o preço do seguro dos usados foi restringir a cobertura para apenas indenização integral, feita em caso de perda total, quando o custo do reparo é igual ou superior a 75% do valor do carro. Como o seguro popular não cobre pequenas colisões, não há franquia.

A contratação só pode ser feita com base em um valor do carro previamente determinado. Atualmente, além dessa opção, o cliente do seguro tradicional também pode escolher a indenização por preço de mercado.

Diante dessas restrições, as seguradoras preferiram manter os atuais produtos, justifica Donega. Donega lembra que a regulamentação das peças usadas não depende da Susep.

É o Código de Defesa do Consumidor que determina a obrigação de repor peças apenas por novas, portanto, certificar as peças usadas não passa pela Susep, mas sim pela legislação, destaca.

Para o diretor da área de automóveis da AGF, a regulamentação das peças usadas seria a solução ideal. No entanto, só funcionaria se viesse acompanhada de uma rígida certificação e fiscalização dessas peças, pois existe risco de a medida estimular o roubo de veículos para alimentar esse mercado.

A questão ambiental também está em jogo. Segundo o diretor de produtos da Tokio Marine (seguradora do Banco Real), é preciso definir os locais de destino das peças que não serão aproveitadas.

Permitir o uso de peças usadas é um processo complexo, mas sem dúvida traria significativa redução de custos. Portanto, é algo para pensarmos a longo prazo, afirma Pereira.

Idade, endereço e até filhos influem no preço da apólice

Um mesmo modelo de carro e vários preços para o seguro. A idade, o estado civil, a quantidade de filhos, os endereços residencial e profissional. Tudo interfere na hora de fazer o seguro e cada seguradora tem um questionário diferente.

Segundo simulação para uma Parati 2007, enquanto um homem sem filhos, 43, pagaria R$ 4.239,36, um condutor com filhos entre 17 e 25 anos pagaria R$ 7.057,24, 66,5% a mais.

Se o seguro fosse feito para um jovem de 20 anos, o custo subiria para R$ 15.418,61, ou seja, 263,7% a mais em relação ao homem sem filhos e 118,5% a mais do que no caso do homem com filhos. Se o condutor de 20 anos fosse uma mulher, o preço cairia pela metade e ela pagaria R$ 7.404,91.

Segundo o gerente da área de automóveis da Porto Seguro, o enquadramento do consumidor surgiu há aproximadamente dez anos, como forma de tornar os valores mais justos.

Antes dos perfis, era como se cobrássemos R$ 2.000 para todos os tipos de condutores. Com o perfil, um motorista de 50 anos, com mais tempo de carteira, paga R$ 1.700 e um condutor jovem paga R$ 2.300?, exemplifica.

O diretor de produtos da Tokio Marine (Banco Real), explica que a probabilidade de o jovem bater ou ter o carro batido é maior, até mesmo pelo tempo de exposição do veículo.

Um jovem sai muito mais à noite, lembrando que não há um fator determinante para a formação do preço. O que define o valor é a combinação de vários fatores, afirma.

As mulheres, por exemplo, explica o diretor de automóveis da AGF Seguros, são mais cuidadosas. Elas pagam, em média, de 10% a 25% menos, mas, dependendo do perfil, o desconto pode chegar a 50%, afirma.

Os termos usados nas perguntas são padronizados pela Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), mas cada empresa pode incluir as questões que achar mais relevantes.

Isso torna a concorrência mais saudável e cabe ao consumidor pesquisar que empresa oferece o melhor preço para o seu perfil.

Diferença entre Zona Sul e Noroeste é de 23%

O mecânico Jairo de Oliveira, 67, morador do bairro Padre Eustáquio, já teve três carros roubados, todos na região Noroeste. Não fiquei no prejuízo porque os três tinham seguro, conta Oliveira.

No entanto, o bairro onde mora o deixa em constante desvantagem, por ser o campeão de roubos de veículos da capital. Atualmente, ele tem um Astra 2001 e, recentemente, pagou cerca de R$ 1.500 pelo seguro.

Se ele morasse no Funcionários, na região Sul, o seguro cairia para R$ 1.350,00. A discrepância também é visivelmente percebida no inverso.

O administrador Marcelo Vitor Alves, 32, mora no Funcionários e nunca foi assaltado. Ele tem um Siena 2005/2006 e pagou R$ 1.603 pelo seguro. Caso ele morasse no Padre Eustáquio, o valor subiria para R$ 1.971, que usou a mesma seguradora para simular os preços.

A diferença, de R$ 368, corresponde a um aumento de 23% em relação ao Funcionários. Um levantamento divulgado no site do Sindicato das Empresas de Seguros Privados (Sesmig) mostra que o índice de roubos e furtos de veículos no Padre Eustáquio é três vezes maior do que o do Funcionários.

Segundo os dados, que tiveram o ano de 2005 como base, enquanto 103 veículos foram roubados no Funcionários, no Padre Eustáquio, o número chegou a 403, uma média de mais de um carro por dia.

Acordo com seguradoras para indenização das Torres Gêmeas - World Trade Center (WTC)

Data: 28.05.2007 - Fonte: Rtjsa

Mais de cinco anos depois dos atentados do 11 de Setembro, a reconstrução do World Trade Center, em Nova York, continua paralisada, mas um acordo com as seguradoras suspendeu o que parecia o último obstáculo de peso para tirar do papel o projeto da "Torre da Liberdade".

Após intermináveis disputas, sete seguradoras aceitaram esta semana pagar mais de 4 bilhões de dólares, no total, pela destruição causada pelos ataques em 2001.

"Garantir o financiamento suficiente para permitir a reconstrução do World Trade Center era um dos principais desafios que enfrentávamos", disse o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, após o acordo.

A enorme quantia - a mais alta já negociada nas história dos seguros - vai para o bolso de Larry Silverstein, um empreendedor imobiliário que arrendou as Torres Gêmeas exatamente dois meses antes dos ataques, e da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, dona do terreno.

A peça central do projeto global de Daniel Libeskind, a "Torre da Liberdade", será um arranha-céus de 541 metros (ou de 1.776 pés, o ano da independência dos Estados Unidos), do arquiteto David Childs.

Será o mais alto da cidade, preencherá o vazio deixado pelas emblemáticas Torres Gêmeas no horizonte de Manhattan e, a partir de 2011, o distrito financeiro de Manhattan terá 250.000 metros quadrados de escritórios ou lojas.

Operação Savana prende envolvidos em Golpe do Seguro

Data: 28.05.2007 - Fonte: RJ TV

RIO - Além de roubar carros e traficar armas e drogas, a quadrilha desmontada, na quinta-feira, na Operação Savana também é acusada de praticar o golpe do seguro. Entre os 11 presos da Operação Savana, um tinha ficha limpa na polícia. Mas foi flagrado quando tentava dar um golpe na seguradora com a ajuda da quadrilha. Ele planejava entregar o seu carro aos bandidos e dizer à polícia que tinha sido vítima de roubo. Em uma gravação telefônica, feita com autorização da Justiça, ele fala com um homem chamado Gilmar, também preso nesta quinta. Segundo os investigadores, eles chamam o veículo de “bolo”. O registro da ocorrência na delegacia é chamado de “parabéns”.

Nesta sexta, os policiais fizeram buscas em alguns endereços, mas cinco bandidos que integram o bando continuam foragidos, entre eles Gilmar Oliveira Meirelles, apontado como um dos chefes da quadrilha. Ele escapou por pouco de ser preso ontem em dois locais: primeiro na sua casa e depois da casa da namorada, ambos em bairros da Zona Norte do Rio.

Perto da casa da namorada de Gilmar, em Del Castilho, os policiais encontraram um galpão usado para desmontar carros roubados. O galpão pertenceria a Gilmar e ao policial civil Júlio César de Almeida, que seria o principal chefe do bando.

Proprietário do carro: Eu tava com um "bolo" pra gente cantar um "parabéns". Queria ver contigo o seguinte: eu tava dependendo de cantar esse "parabéns" para segunda-feira.

Gilmar: Qual é a marca?

Proprietário do carro: Polo. Tem três meses, quer dizer, é uma criança recém-nascida. Vou te entregar o “bolo” intacto.

Gilmar: Então me liga de manhã cedo, umas 8h30, 9h.

Proprietário do carro: Mas dá pra bater o "parabéns" à noite? Porque ele tá na carência, entendeu?

Gilmar: Tá tranqüilo.

O cidadão de bem que contrata um bandido para roubar o seu próprio carro está cometendo dois crimes: estelionato e falsa comunicação de crime. A pena por esses dois delitos pode chegar a 4 anos de prisão.

- As pessoas perdem o limite. Elas acham que porque elas não praticam nenhum crime violento, o fato de elas entregarem o carro para um bandido cortar elas não tem nenhuma participação em um delito maior. Mas tem sim - explicou o chefe de polícia Gilberto Ribeiro.

Segundo a Federação Nacional de Seguradoras (FENASEG), 15% das comunicações de roubo são fraudes.

- A gente faz sim um levantamento com informações. Nós levantamos dados. Quando a gente constata alguma situação com potencial de crime a gente encaminha isso para as autoridades policiais ou para o Ministério Público. A gente já tem alguns casos de prisões de pessoas que tentaram fraudar o seguro - disse o gerente de proteção ao seguro/FENASEG, Mário Viola.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Soja é opção farta para biodiesel, mas com pouco rendimento

A soja atualmente possui grande produção e oferta no país. Dentro do planejamento do governo de ampliar a produção de biodiesel, o produto pode ajudar, mas ainda possui um rendimento menor do que outras espécies como, mamona e dendê. Mas poucas espécies estão com um domínio tecnológico capaz de entrar nos requisitos para a procução massiva que demanda a Lei do Biodiesel. No caso da soja, que tem cerca de 18% de óleo, quase 80% da produção nacional se destinam ao farelo, proteína para ser agregada à cadeia de proteína animal. A soja produz em média 700 litros de biodiesel por hectare, quase um terço a menos que outras espécies.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães, para a consolidação do programa de biodiesel no Brasil, será preciso sair do patamar de 600 a 800 litros de óleo por hectare, produzido pelo cultivar da soja, e entrar em espécies que podem nos levar a patamares de rendimento agrícola superiores a mil litros por hectare. É o caso das palmáceas, como a macaúba, babaçu, buriti e o dendê. “As palmáceas e outras espécies semi-perenes ou perenes poderia ampliar a produtividade a patamares superiores a 3 mil ou 4 mil litros por hectare”.

A quantidade de óleo produzida pela soja ainda apresenta um patamar baixo. “Mas, em função da área plantada, do volume de produção nacional que temos no momento, ou seja, da distribuição, da logística e da disponibilidade, a soja contribui massivamente para a oferta de matéria-prima de curto prazo. Por isso, nós precisamos contar com ela”, esclareceu o chefe-geral da Embrapa Agroenergia.

O Brasil já tem domínio tecnológico para produção de biodiesel a partir das palmáceas. “O que nós precisamos é ampliar a nossa capacidade de inovação dentro dessa espécie e colocá-la em escala comercial do ponto-de-vista energético”, destacou Durães. Ele informou que a capacidade de produção de óleo de dendê pode chegar em torno de 4 mil a 7 mil litros por hectare. Ao contrário da soja, que começou no Rio Grande do Sul e hoje se estende até o Maranhão e o Centro-Oeste, o dendê está concentrado na Amazônia tropical úmida e na região cacaueira da Bahia.

Frederico Durães analisou que a cultura do dendê não vai se expandir pelo país no curto prazo, porque ela tem uma adaptação ecológica específica, aproveitando condições tropicais de alta temperatura e alta precipitação (chuvas). Os estudos realizados pela Embrapa do ponto-de-vista de arranjos tecnológicos têm observado como a palmácea se propaga mantendo a identidade genética, mas com ganhos de eficiência. É analisado também como podem ser feitos melhoramentos de espécies para obtenção de ganhos de seleção. “Ou seja, que possam ser melhores do que os cultivares do passado ou dos cultivares comerciais do presente”, disse o chefe geral da Embrapa Agroenergia.

O terceiro ponto do estudo objetiva ver como se estabelecem sistemas de produção de dendezais que possam ser comercialmente explorados. Os pesquisadores da Embrapa verificam ainda quais são os ganhos de eficiência nos processos de conversão do óleo vegetal de dendê para o biodiesel de dendê e seus vários subprodutos. “Essa é a questão fundamental no curto prazo”, indicou.

No médio prazo, Durães avaliou que com algum sistema de manejo acoplado, o dendê poderá ser colocado em condições de cerrado, desde que irrigado. Ele acredita que algum trabalho de melhoramento adaptativo poderá ser feito para agüentar faixas de temperatura diferentes daquelas altas e constantes de regiões equatorianas.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Plantio de trigo deve ser no prazo para evitar perdas com clima

O pesquisador da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha, destaca que é impossível prever geadas em um longo prazo, especialmente, as que causam danos no Sul do Brasil, ou seja, as que ocorrem tardiamente no início de setembro. Em outras épocas, as geadas não acarretam grandes danos como as de setembro que danificam os cultivos de trigo em seu momento mais crítico, que é o de espigamento/floração.

Para prevenir as perdas, Cunha orienta que a estratégia que o produtor tem para minimizar os riscos de geada em trigo é seguir o calendário de semeadura preconizado pelo zoneamento agrícola além do Seguro Agrícola. Também se orienta que haja a diversificação das semeaduras da lavoura e que não se concentre toda a área cultivada em um só momento de semeadura. Conforme Cunha, num período de 40 dias o ideal é semear 1/3 em cada momento, para não predispor ao risco de geada toda a área cultivada.

O pesquisador também reforça que é importante dentro da propriedade escolher, preferencialmente, áreas menos sujeitas à ocorrência de geadas severas, como o caso das baixadas, e, se possível, com exposição norte.

Chuvas:
O excesso de chuva e a umidade que acontecem principalmente na primavera no sul do Brasil prejudicam o trigo por criar uma condição de ambiente favorável ao desenvolvimento de doenças de espiga, afetando, assim, de maneira negativa o rendimento e a qualidade dos grãos.

Sobre as chuvas, Cunha diz que a estratégia para o produtor é de escolher uma cultivar que tenha boa resistência genética às doenças e também lançar mão, quando necessário, de defensivos químicos para proteger as lavouras. Mas, principalmente, atentar para obedecer
esquemas de rotação de culturas.

Todavia, para a safra de 2007, o pesquisador fala que as perspectivas climáticas são extremamente favoráveis para o cultivo de trigo. Conforme o pesquisador, neste momento está havendo uma transição nas águas do Oceano Pacifico da fase neutra para La Niña. Conseqüentemente, não se espera que a primavera deste ano seja extremamente chuvosa, como é comum acontecer em outros anos. Isso, portanto, deverá caracterizar uma boa condição climática para o trigo.

Ministério da Agricultura divulga novo padrão da soja

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nessa quinta-feira (16/05), no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa no 11, que aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da Soja (Padrão de Identidade e Qualidade - PIQ da Soja). O regulamento - elaborado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) - visa atualizar os parâmetros de qualidade e os procedimentos de classificação do produto, para adequá-lo aos mercados nacional e internacional e, ao mesmo tempo, atender às reivindicações dos diversos segmentos do agronegócio soja.

Segundo a diretora do Dipov, o documento representa um avanço em relação à portaria nº 262, de 23/11/1983, já que contempla aspectos relacionados às diversas destinações do produto, atendendo aos requisitos exigidos pela crescente demanda na utilização da soja, tanto na alimentação humana, quanto na área agroindustrial.

Ela explica que o novo padrão resultou de ampla discussão envolvendo vários órgãos e entidades representativas do agronegócio da soja e será aplicado no disciplinamento da comercialização do produto no mercado interno, na importação, podendo também ser utilizado como referência nas operações de exportação. Detalhes técnicos podem ser consultados no Diário Oficial de ontem, que publica a íntegra da Instrução Normativa.

Eqüinocultura agora aposta na Superagro

A Superagro 2007, maior feira do setor agropecuário de Minas Gerais, é o evento regional mais aguardado pelas associações nacionais dos cavalos das raças mangalarga marchador e campolina, localizadas em Belo Horizonte. "Depois da exposição nacional, a Superagro é o melhor lugar para divulgação e promoção da raça campolina", afirmou o presidente da Associação Brasileira do Cavalo Campolina (ABCCC), Francisco Azevedo Neto.

A edição deste ano da Superagro acontecerá no período de 28 de maio a 3 de junho, no complexo Parque de Exposições da Gameleira/Expominas, com estimativa de público superior a 130 mil visitantes. O evento contará com a apresentação das raças Mangalarga, Mangalarga Marchador, Pampa, Quarto de Milha, Pônei, Campolina e Jumento Pêga.

Mapa discute propostas para Plano Plurianual 2008/2011

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) concluiu nesta sexta-feira (18-05) as discussões para elaboração do Plano Plurianual 2008/11. Entre os 10 programas setoriais prioritários do Mapa, estão o Seguro Agrícola, defesa agropecuária, promoção internacional do agronegócio, agricultura sustentável, cooperativismo e associativismo e divulgação de tecnologias agrícolas e pecuárias entre produtores rurais. Para executá-los, foram sugeridas cerca de 70 ações. As propostas serão apresentadas ao ministro Reinhold Stephanes, que definirá quais deverão constar do documento final a ser encaminhado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A discussão sobre as propostas para o plano plurianual envolveu técnicos de departamentos, secretarias e superintendências do Mapa, além de representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). De quarta-feira (16/05) até esta sexta-feira, eles estiveram reunidos em Brasília para debater e aprovar as sugestões de programas e ações a serem desenvolvidos nos próximos quatro anos.

De acordo com o coordenador-geral de Planejamento e Modernização da Gestão, Noely Antônio de Souza, essa foi a segunda rodada de discussões do plano plurianual com os setores técnicos do Mapa e vinculadas. “Esse é um processo de validação de uma proposta que havia sido elaborada anteriormente pela Coordenação Geral de Planejamento e Modernização da Gestão em conjunto com a Assessoria de Gestão Estratégica e outras áreas.”

Além da primeira proposta, os representantes setoriais também apresentaram um novo conjunto de sugestões. Os dois projetos, explica Noely, serão encaminhados à Secretaria Executiva do Mapa e posteriormente ao ministro Reinhold Stephanes.

A expectativa é de que a proposta de programas e ações do Mapa para o Plano Plurianual 2008/2011 seja apresentada ao Ministério do Planejamento até o começo de junho. Em meados de agosto, informou Noely, deve ser encaminhado o projeto final, no qual também constarão estimativas orçamentárias.

Um dos primeiros órgãos federais a implementar um programa de gestão estratégica, o Mapa considera o planejamento das diretrizes e ações fundamental para alcançar o desenvolvimento do agronegócio e fazer com que suas iniciativas representem benefícios concretos para a sociedade, como a garantia da segurança alimentar e da qualidade dos produtos agropecuários, preservação ambiental, fortalecimento das cadeias produtivas do agronegócio, aumento das divisas do País e geração de emprego e renda na atividade agropecuária.

Pecuarista de SP é multado por atrasar vacina contra aftosa

O criador que deixa de vacinar o gado, colocando em risco a saúde pública e a imagem externa do país, responde pelo risco e não tem direito ao perdão da multa. O entendimento é da 2ª Câmara do Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, que condenou um pecuarista da região de Presidente Prudente a pagar multa porque não vacinou 29 cabeças de gado no prazo estabelecido pela Campanha de Combate à Febre Aftosa.

O produtor alegou que a multa deveria ser reduzida ou perdoada porque, segundo ele, deixou de vacinar o gado porque estava doente. No entanto, o tribunal entendeu que esse motivo não justifica a conduta do fazendeiro.

O desembargador Aloísio de Toledo César, relator do processo, argumentou que basta a presença de um simples foco de aftosa em território brasileiro para emergir como ameaça a todo o rebanho nacional, dada a facilidade com que a moléstia se propaga. Ele sustentou que é dever do criador definir como prioridade a vacinação contra febre aftosa.

Segundo o desembargador, a presença da doença no país resulta em grande parte da negligência de criadores de gado que deixam de aplicar as vacinas existentes e disponíveis nos órgãos públicos e no mercado.

“Apesar de afirmar tratar-se de um pequeno pecuarista e de um pequeno atraso na vacinação de apenas 29 cabeças de gado, as conseqüências desta conduta poderiam ser gravíssimas para toda a população”, alertou o desembargador.

Parceria garante construção de máquina para o Biodiesel

A parceria da Embrapa, com o empresário Godoy e a empresa Metal Brasil permitiu que fosse construída a máquina esmagadora de mamona, girassol, soja, amendoim e outras oleaginosas para produzir óleo vegetal que servirá de base para biodiesel. A esmagadora tem custo de R$ 45 mil e já é comercializada nos assentamentos para geração de renda.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Mulheres conquistam independência, mas carecem de qualidade de vida

Depois de conquistar seu espaço no mundo dos homens, a mãe moderna encara um novo desafio pela frente: melhorar sua qualidade de vida.

A mulher conquistou definitivamente seu espaço no mercado de trabalho. Em muitas funções, antes consideradas exclusivas dos homens, existe grande parcela de profissionais femininas. Ela deixou de ser apenas mãe e dona-de-casa e agora passa a colaborar também com o sustento da família. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de mulheres responsáveis pelo sustento de domicílios localizados em áreas urbanas chega a mais de 10 milhões. Se antes a mulher lutava para encontrar espaço na sociedade, hoje os problemas são outros.

Segundo pesquisa da Pontifícia Universidade Católica (PUC), 91% das mulheres declararam sofrer de stress. A "doença do século XXI" é resultado de longas jornadas de trabalho, poucas horas de sono e falta de lazer e convívio familiar. "Quando as mulheres desejam ser também mães e esposas, além de profissionais, os horários se intensificam e ficam até desumanos em algumas situações", afirma Simurro, psicóloga da ABQV.

Família precisa compartilhar
Para Simurro, a mãe atual encontra-se diante de um novo desafio. "As mulheres tem a necessidade de conciliar o trabalho e a família sem comprometer sua qualidade de vida. Embora o trabalho doméstico tenha se simplificado bastante, ele continua tendo de ser realizado por alguém". A psicóloga aponta como caminho a integração dos membros da família - para tornar menos árdua a rotina da mulher e amenizar o stress sobre ela. "É importante que ela possa encontrar em sua casa, junto a seu marido e filhos, um modelo de co-responsabilidade familiar, onde todos contribuam proporcionalmente para o bem estar geral. Para isso, não existe uma fórmula única, ela deve encontrar um caminho de equilíbrio em cada situação. Ela precisa utilizar melhor os recursos de sua própria família, em benefício de todos".

Para que a mulher tenha cada vez mais qualidade de vida sem comprometer o seu desempenho profissional, deve haver um envolvimento de todos os organismos da sociedade. "Essa deve ser uma nova conquista da mulher moderna, entre as muitas já alcançadas: conscientizar a família, empresa e sociedade sobre a necessidade de se adaptar a essa nova mulher. Assim, ela pode ter uma participação de forma mais efetiva e eficiente na sociedade como um todo", afirma.

Múltiplos papéis
A mulher atual não deseja realizar-se apenas no campo do trabalho: "A mulher tem a característica de não se satisfazer apenas com o sucesso profissional, embora este seja desejado e buscado arduamente. Ela almeja ir além: quer realizar-se na sociedade, na família e participar de perto da educação dos filhos. Para isso, o equilíbrio das diferentes dimensões da pessoa é fundamental."

Ter uma vida de qualidade em meio à intensa rotina de trabalho, estudo, cuidados com a casa e outras tarefas comuns do dia-a-dia não é um objetivo difícil de ser alcançado. "Trabalhar com qualidade de vida significa trabalhar por objetivos realistas e atingíveis, com liberdade e autonomia que permitam flexibilizar horário e local de trabalho. Isso significa ter possibilidade de poder exercer algumas tarefas em casa, se as características das mesmas assim permitirem. Na prática diária isso só se torna possível com um bom planejamento das atividades, para que se crie condições de alcançar o almejado equilíbrio entre a vida pessoal e profissional", completa a psicóloga.

Previdência Privada cresce 20% no primeiro trimestre

O setor de Previdência Privada aberta faturou R$ R$ 5,9 bilhões no primeiro trimestre. Segundo a Federação Nacional da Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), esse valor é 20,2% maior que o apurado no mesmo período, em 2006.

O destaque, mais uma vez, foi o VGBL, que gerou receita da ordem de R$ 4 bilhões, 30,2% a mais do que nos três primeiros meses do ano passado. Já o PGBL cresceu apenas 1,9%, com receita de R$ 1,1 bilhão. O VGBL respondeu por 67% do faturamento do setor no trimestre.

Até março, as empresas de previdência aberta faturaram R$ 856,5 milhões com os planos tradicionais, o que representa um incremento de 7,2% em relação ao primeiro trimestre do exercício anterior.

Os dados da Fenaprevi mostram que, no primeiro trimestre, os planos para menores cresceram 67,6%, com receita total de R$ 303,4 milhões.

Já os planos corporativos captaram R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre, com alta de 24,1%. Os planos individuais também tiveram um bom desempenho no período, com crescimento de 17,1% e R$ 4,5 bilhões em receita.

A maior parte do faturamento foi gerada pelos planos individuais (76,3%). Os planos empresariais contribuíram com 18,6% e aqueles destinados a menores de idade perfizeram 5,1% do total captado no primeiro trimestre.

Em relação à carteira de investimentos - que inclui as reservas técnicas, as reservas livres, o capital de seguradoras e outros valores - o mercado de Previdência Privada complementar cresceu 25,2% em março em relação ao mesmo mês do ano anterior. No final do mês, essa carteira acumulava recursos da ordem de R$ 107 bilhões.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

CTNBio emite parecer favorável à liberação de milho transgênico

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) emitiu parecer técnico favorável à liberação comercial de uma variedade de milho geneticamente modificado (GM) tolerante a herbicida. O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), entidade cujo grupo de conselheiros reúne 75 cientistas e pesquisadores em atividade nas mais importantes instituições brasileiras, congratula-se com os cientistas da Comissão, que puderam, com isenção e profissionalismo, exercer as atividades para as quais foram indicados.

Tal variedade de milho aguardava avaliação e liberação desde 1998 e, apesar de as análises terem sido concluídas pelos membros da CTNBio, somente nesta quarta-feira (16/05) recebeu o parecer favorável definitivo. Com a aprovação, a Comissão dá aval de segurança alimentar humana, animal e para o meio ambiente. A aprovação terá agora que ser submetida à ratificação da Comissão Nacional de Biotecnologia, formada por representantes de 11 ministérios e chefiada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

O CIB espera que, a partir de agora, as demais solicitações pendentes rapidamente entrem na pauta de votações da CTNBio, instância colegiada multidisciplinar que tem como objetivo prestar apoio técnico consultivo e de assessoramento ao Governo Federal na implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa aos organismos geneticamente modificados (OGMs), bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos conclusivos referentes aos OGMs e derivados.

Variedades de milho transgênico em aprovação na CTNBio são cultivadas e consumidas em outros países há uma década. Atualmente, há milho GM legalmente aprovado em 14 países. De acordo com informações do Serviço Internacional de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), somente em 2006 foram cultivados 25,2 milhões de hectares desta variedade no mundo. Até hoje, não foi identificado nos produtos aprovados dano algum à saúde humana, animal ou ao meio ambiente. Esses produtos só chegaram ao campo e à mesa dos consumidores após diversas e rigorosas avaliações científicas – definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – que comprovaram a sua segurança ambiental e alimentar para humanos e ração animal. As informações são da assessoria de imprensa do CIB.

SFA multa 30 produtores por plantio de transgênicos

Fonte: Correio do Estado

A Superintendência Federal de Agricultura multou 30 produtores de algodão em Mato Grosso do Sul pelo plantio nesta safra de variedade transgênica. Só na região de Maracaju, são 2.000 hectares interditados pela fiscalização, já que esse tipo de material tem cultivo proibido no País. Hoje a soja é a única cultura transgênica com plantio autorizado.

A colheita do algodão transgênico só foi possível graças a uma liminar judicial, mas os fardos estão armazenados nas propriedades rurais e impedidos de serem comercializados. Mesmo contrariando a lei, agricultores de várias regiões decidiram arriscar o plantio.

Somente numa fazenda em Maracaju foram plantados 500 hectares de algodão geneticamente modificado. O agricultor foi multado em R$ 280 mil e não quis comentar sobre o assunto com a imprensa. Outro, que também plantou numa área menor, lembrou que o cultivo ilegal vai custar bem mais do que os R$ 45 mil de multa. Além de correr o risco de perder toda a produção, contraiu dívidas e ainda pode ter problemas com a justiça.

Ação

Os produtores de Maracaju entraram com uma ação em conjunto na Justiça Federal para ter o direito de beneficiar e comercializar o algodão transgênico. Também estão tentando recorrer da multa emitida pelo Ministério da Agricultura.

Os fardos de algodão estão apreendidos nas fazendas. Por determinação do ministério, o produto não pode ser descaroçado e nem vendido. Considerado perecível, o algodão não pode ficar armazenado a céu aberto por mais de 30 dias.

Os agricultores estão recorrendo à Justiça para conseguir vender a produção. Na região norte do Estado, agricultores que na última safra comercializaram ilegalmente o algodão geneticamente modificado estão respondendo a processo.

SulAmérica conquista Troféu Ouro do Prêmio Abemd

Data: 17.05.2007 - Fonte: Fenaseg

A SulAmérica acaba de conquistar o troféu ouro do Prêmio Abemd – um dos mais importantes do marketing direto nacional - com o caso “Retenção de Clientes SulAmérica Auto”, e o troféu prata, com o caso “Potencial SulAmérica”.

O primeiro caso mostra a iniciativa da empresa para incentivar a renovação do seguro de auto, dando ao cliente a possibilidade de participar de um sorteio pela Loteria Federal para ganhar um ano de combustível grátis. Já a segunda campanha, realizada com clientes de vários produtos, teve como objetivo coletar informações sobre o perfil do cliente por meio de uma pesquisa pela internet, e resultou na premiação de um cliente com R$27.000,00, através de sorteio pela Loteria Federal.

Lucro fácil nos Planos de Saúde

Data: 17.05.2007 - Fonte: Rtjsa

Os reajustes de 9% nos preços dos planos de saúde para os consumidores são injustificáveis e não passam de perseguição abusiva de lucro fácil, segundo o médico e advogado, Cid Carvalhaes, presidente do sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp).

Para Carvalhaes, o que acontece é uma exploração da prestação de serviço, que está deixando a desejar. É uma pretensão abusiva um reajuste de 9% em um período em que a inflação foi inferior a 3%, com o dólar em queda livre e o Brasil passando por um momento estável em sua economia, explica.

De acordo com o sindicalista, vale lembrar que há mais de oito anos os médicos estão sem reajuste de honorários. O ganho médio mensal é aviltante, com honorários em torno de R$ 1.900,00, sem quaisquer benefícios por jornada média de 20 horas semanais, explica.

Segundo o Simesp as operadoras de planos de saúde devem encontrar outras formas de reduzir seus custos para não reajustar de forma abusiva os valores para os usuários. Não seria incapacidade gerencial e administrativa? Uma pesquisa realizada pelo hospital Sírio-Libanês, por exemplo, comprova que os planos de saúde (especialmente os seguros de saúde), poderiam reduzir o tempo de internação de pacientes com câncer, caso houvesse melhor controle e agilidade na realização dos exames, facilitando o combate a uma doença tão agressiva.

Capitalização: Prós e Contras

Data: 17.05.2007 - Fonte: Gazeta Mercantil

O mercado brasileiro de capitalização só cresce. Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que o consumidor destina cada vez mais dinheiro a este tipo de produto, e, conseqüentemente, as empresas de capitalização incrementam suas vendas ano após ano. O que movimenta este mercado é o comportamento do brasileiro, um povo com paixão por sorteios e concursos, que tem curiosidade por produtos que aliam a possibilidade de ficar rico e a garantia de retorno de grande parte do valor pago.

Os números da Susep mostram que o valor das vendas das empresas de capitalização aumentou 20,37% em fevereiro de 2007, ante o mesmo mês de 2006. As reservas técnicas, montante que os clientes acumulam na capitalização para receber no final dos planos, também crescem: a alta foi 6,5% no primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Esta realidade torna o mercado cada vez mais competitivo.

Um aspecto importante do comportamento dos clientes é a crescente conscientização do que estão comprando. O fácil acesso a informação e assessoria fez com que o brasileiro percebesse que o produto de capitalização não pode ser vendido como uma espécie de poupança premiada, que rende juros e, além disso, concede prêmios periódicos. A capitalização não é produto de investimento nem aplicação financeira. É, sim, um produto financeiro que tem duas características básicas: permite ao cliente a participação em sorteios, ao mesmo tempo que devolve parte do dinheiro pago no final do período contratado. Essa devolução varia de 50% a 100% do total pago, dependendo do prazo e da quantidade e valores dos sorteios. É um produto que pode ser adquirido através de pagamento único ou mensal, e serve até para quem não tem disciplina em guardar dinheiro, já que o valor das parcelas é debitado todos os meses da conta do cliente. Além disso, como o valor das parcelas é geralmente muito baixo, o impacto sobre o orçamento mensal é pequeno. E, atendendo ao interesse do brasileiro por concursos e sorteios, as chances de receber os prêmios podem ser bem maiores que as das loterias tradicionais.

Porém, o cliente ainda esbarra com algumas informações que podem gerar confusão. Os prospectos e materiais de vendas dos produtos nem sempre são claros quanto às suas características: muitas vezes o produto é oferecido como investimento. É preciso muito cuidado em relação a esta abordagem, já que o cliente pode se sentir enganado caso não tenha o retorno financeiro que espera. O resgate da reserva formada pode ser feito durante a vigência do plano, sempre respeitando o prazo de carência e a tabela progressiva de resgate. Por estes motivos, é importante ler o material com cuidado antes de contratar um produto de capitalização.

Outro ponto de atenção é o prêmio anunciado: muitas vezes, as empresas anunciam prêmios brutos, antes da aplicação dos impostos previstos em lei, e o sorteado acaba recebendo menos do que imaginava, por não ter ficado atento ao material de divulgação. Também é importante optar por empresas que não façam renovação automática do produto de capitalização: é preciso que o cliente opte por continuar ou não com os aportes mensais ao fim do período, converse com seu gerente e escolha a melhor opção. Além disso, o resgate final deve ser disponibilizado automaticamente para o cliente, sem que ele tenha a necessidade de lembrar de solicitá-lo ao terminar o período.

Em resumo, comprar um título de capitalização é um bom negócio para o cliente que gosta de sorteios. As vantagens são muitas: o cliente pode optar pelo valor que quer pagar e tem a comodidade de tê-lo descontado todos os meses de sua conta; as chances de ganho são concretas, normalmente baseadas nos resultados da Loteria Federal e ainda boa parte do dinheiro é devolvida no fim do período, o que não ocorre nas loterias tradicionais. Na hora de optar pela capitalização, pense que um produto só é bom mesmo quando satisfaz empresas e clientes. E após decidir pelo produto que mais se encaixe no seu perfil, é só torcer para ganhar o melhor prêmio. E boa sorte!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Lei obriga seguro a veículos em estacionamento

Data: 16.05.2007 - Fonte: Radio Fandango

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa aprovou hoje (15) parecer favorável ao projeto de lei 43/06, de autoria do deputado Giovani Cherini (PDT), que obriga os estabelecimentos com mais de 50 vagas nos estacionamentos a cobrir seguros dos veículos. O relator foi o deputado Nelson Marchezan Jr. (PSDB).

Segundo a lei, a cobertura de seguro será contra roubo, furto, danos e incêndio. Na justificativa, o deputado observa que o estacionamento é um serviço oferecido para atrair os consumidores, razão pela qual deve haver a proteção. "Ao estacionar o veículo nesse local, o consumidor acredita estar em segurança", pondera Cherini, o que tem sido contestado pela realidade, uma vez que é crescente o número de roubos e furtos de veículos em estacionamentos comerciais.

Lula diz que analisa estoque regulador de álcool

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (15/05) que o governo analisa o tema da formação de estoques reguladores de álcool no país, com o objetivo de estabilizar o fornecimento. "Estamos discutindo com a Petrobras... precisamos estabelecer uma espécie de estoque regulador de álcool", afirmou o presidente Lula em entrevista coletiva.

Para ele, o mecanismo, uma reivindicação antiga do setor produtor de álcool no Brasil, seria importante para assegurar ao mercado local e a compradores externos confiabilidade no fornecimento do combustível. Ainda sobre o setor de açúcar e álcool, o presidente afirmou que é necessária uma análise sobre a situação dos trabalhadores.

"Esse é um segundo passo, temos que discutir a humanização do setor de cana no Brasil". O Ministério Público do Trabalho investiga atualmente uma ligação entre mortes ocorridas de cortadores de cana no campo com excesso de trabalho.

Lula voltou a defender os biocombustíveis como uma ferramenta para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa no planeta e também como uma alternativa importante de renda para os países em desenvolvimento, que poderiam produzir as matérias-primas ou mesmo o combustível renovável. "A grande chance do continente africano se desenvolver é a hora em que o mundo desenvolvido introduzir 10 por cento de álcool na gasolina ou introduzir nos seus caminhões o biodiesel."

"Vou para a reunião do G8 e vou dizer: vamos desaquecer o planeta utilizando mais álcool e biodiesel, plantando mais girassol, mamona, coisas que possam significar o sequestro de carbono", afirmou Lula. Segundo ele, os países em desenvolvimento estão oferecendo solos, água, sol para o plantio das matérias-primas necessárias para os biocombustíveis.

Capacidade instalada das unidades de biodiesel supera meta do B2

O Brasil já possui capacidade instalada para a produção do volume de biodiesel que será necessário para atender a adição obrigatória de 2% desse biocombustível ao diesel (B2) a partir de janeiro de 2008, conforme estabelece o Programa Nacional da Produção e Uso de Biodiesel (PNPB).

Com a autorização de funcionamento da unidade da Brasil Ecodiesel em São Luís (MA), publicada no Diário Oficial em 30 de abril, que tem capacidade de produção de 108 milhões de litros anuais, o País apresenta uma capacidade total de 962 milhões de litros por ano.

Segundo informações da assessoria de comunicação do Ministério de Minas e Energia, descontadas as paradas para manutenção de usinas, o Brasil tem uma capacidade efetiva de produção de 870 milhões de litros de biodiesel por ano, o que supera os 840 milhões de litros necessários para o B2.

Pode sobrar cana nas lavouras no fim da safra

Indústrias atrasam entrega de rodotrens desfibradores e de geradores para movimentar usinas.
O crescimento acelerado do setor sucroalcooleiro está causando imprevistos que poderão resultar na impossibilidade de moer toda a cana plantada na região Centro-Sul. "É possível que sobre muita cana em pé no final da safra", prevê o presidente da Udop - Usinas e Destilarias do Oeste Paulista, Toledo.
Não há ainda dados precisos, mas, segundo o usineiro, é provável que 5% da produção de cana, estimada em 420 milhões de toneladas para a região Centro-Sul, fique no campo.

Brasil vai apresentar formas de incentivar biodiesel e etanol

A reunião do G8, grupo dos sete países mais desenvolvidos do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá), mais a Rússia, será um espaço para o governo brasileiro apresentar o biodiesel e o etanol como formas de reduzir o aquecimento global. A reunião do G 8 ocorrerá em junho na Alemanha.

"Eu, agora, vou para o G8 e a discussão lá é sobre aquecimento global. Então vamos desaquecer o planeta utilizando mais álcool e mais biodiesel. Vamos desaquecer o planeta plantando mais girassol, plantando mais mamona, plantando coisas que possam significar o seqüestro de carbono porque até agora o dinheiro que prometeram para os países pobres não deram", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (15/05) em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto.

A principal colaboração brasileira com o processo de aquecimento global vem do desmatamento, um dos maiores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa. No casos de muitos países desenvolvidos, o maior problema é a queima dos chamados combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás natural. O biodiesel e o etanol são considerados matrizes enérgeticas não poluentes.

"Não queremos que as pessoas deixem de utilizar o petróleo. O que queremos dizer é o seguinte: queremos despoluir o planeta? Querem diminuir o aquecimento do planeta? Querem melhorar a qualidade do ar? Usem combustível renovável e o Brasil quer ser parceiro de vocês", disse o presidente Lula, que se intitulou "garoto propaganda" dessas fontes de energia.

"Eu vou ao G8 agora e, quando eles abrirem a boca para discutir a questão do aquecimento global, eu vou estar lá com meu pacotinho de biodiesel e de álcool para dizer: estão aqui, vocês querem diminuir? Estão aqui o pinhão manso, a mamona, a soja, o caroço de algodão, o caroço de dendê. Não vai faltar motivação para eles adotarem uma outra política energética no mundo", completou Lula.

Perguntado sobre as ações que o governo está adotando para evitar a exploração de mão-de-obra escrava no plantio de cana-de-açúcar para produção de etanol, o presidente disse que esse é um "segundo passo" a ser dado. O primeiro, segundo Lula, foi a consolidação no mundo, "pelo menos conceitualmente", do álcool como matriz energética de qualidade "excepcional".

"É preciso que a gente dê o segundo passo para discutir a humanização do setor de cana nesse páis, estabelecer uma discussão com os empresários e com os trabalhadores para humanizar, para criar melhores condições de trabalho para que as pessoas possam ser profissionais e cidadãos na sua plenitude", destacou.

O presidente não descartou a possibilidade de enviar um projeto de lei ao Congresso para coibir a utilização de mão-de-obra escrava nas lavouras. "Se for necessário fazer uma lei, nós mesmos proporemos a lei, o movimento sindical propõe, ou a bancada de sustentação propõe. Mas o que vou dizer é isto: vamos abrir uma nova etapa de discussão para humanizar o mundo do trabalho no setor do álcool e do açúcar no Brasil", concluiu.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Porto Seguro seguros investe R$ 120 Milhões até 2.010

Data: 15.05.2007 - Fonte: Monitor Mercantil

A seguradora Porto Seguro anunciou nesta segunda-feira que pretende investir cerca de R$ 120 milhões em projetos de ampliação até 2010. Dentre eles, está a construção de um edifício de escritórios, a construção de um edifício para a instalação de uma Central de Processamento de Dados (CPD) e uma Central de Atendimento 24 horas que já está em fase final e deve ser inaugurada ainda este mês.

"Este valor de, aproximadamente, R$ 30 milhões por ano vem de recursos próprios", disse o diretor de relações com investidores, Urbinati. De acordo com o executivo, estes são os projetos mais significativos, mas outros devem acontecer. "Tem projetos onde se gasta R$ 1 milhão, tem projeto onde se gasta R$ 800 mil", disse o executivo.

Azul Seguros

Sobre o braço da empresa Azul Seguros, os executivos explicaram que desde o começo há o cuidado para os interesses desta não se misturarem com os da própria Porto. "O cliente sabe quando ele quer Porto e quando ele quer Azul", disse o vice-presidente executivo da companhia, Fabio Luchetti, sobre a subsidiária que está nos planos de expansão geográfica da Porto. A Porto Seguro anunciou na última sexta-feira lucro líquido de R$ 97,3 milhões no primeiro trimestre de 2007, crescimento de 0,9% sobre o mesmo período de 2006.

Cliente deve receber R$ 13 mil por moto furtada em Shopping

Data: 15.05.2007 - Fonte: Diário de Cuiabá

A administração do Shopping Três Américas terá que pagar quase R$ 13 mil ao proprietário de uma motocicleta furtada dentro de um dos estacionamentos do estabelecimento. A decisão, no mérito, é do juiz Yale Sabo Mendes, do Juizado Especial do Planalto, e responde ao pedido de indenização por danos morais e materiais pelo furto. Ainda cabe recurso.

Edson José da Cruz, proprietário da moto, entrou com o processo porque, segundo as alegações nos autos, os responsáveis pelo shopping não mostraram interesse em resolver o problema. O proprietário alega que a moto deixada no perímetro de segurança do shopping desapareceu. Na contestação, a defesa dos proprietários alegou que o dono da moto não conseguiu provar o desaparecimento dentro do estacionamento e, por isso, inexiste motivo para indenizá-lo.

Na decisão, o juiz Yale Sabo Mendes justificou que a prestação de segurança aos bens e à integridade física do consumidor é inerente à atividade comercial desenvolvida pelos hipermercados e pelos shoppings centers, porquanto a principal diferença existente entre estes estabelecimentos e os centros comerciais tradicionais reside justamente na criação de um ambiente seguro para a realização de compras e afins.

“Se o shopping reclamado mantém as cercas, dando a aparência de que continua utilizando privativamente o estacionamento, permanece o cliente na crença falsa de gozar de maior comodidade e segurança, em regra, oferecida no sentido de captar a clientela”, apontou o juiz Yale na decisão.

Seguro para Motocicleta

Lei beneficia produtor rural

Data: 15.05.2007 - Fonte: Jornal do Commercio

O Banco Central deve indenizar um agricultor pela perda da colheita de feijão. A decisão é da 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Cabe recurso. O agricultor contratou seguro administrado pelo Banco Central, chamado Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária) .

O Banco Central, órgão fiscalizador e executor indireto do programa, se recusou a pagar a indenização. Argumentou que o agricultor descumpriu dispositivos legais e regulamentares referentes ao Proagro. Segundo o BC, ele só comunicou as perdas após o início da colheita, o que rescindiria a cobertura do seguro por descumprimento de quesito
constante no Manual de Crédito Rural.

Outra alegação da instituição financeira foi a de não ter sido usada semente certificada, conforme exigência do programa.

Prejuízos sofridos

Para o relator, desembargador Daniel Paes Ribeiro, a comunicação do sinistro após o início da colheita não impede a cobertura dos prejuízos sofridos pelo segurado. Isso porque, afirmou, a perícia feita na área remanescente apurou que os problemas na colheita foram decorrentes de problemas climáticos. Consta da perícia, que em outubro de 1998, houve grande volume de chuvas (190,2 mm de precipitação pluviométrica), o que ocasionou sérios danos à cultura de feijão.

Por isso, o perito concluiu que a data da vistoria (antes, durante ou depois da colheita) não muda os fatos relacionados às perdas, os quais são passíveis de serem tecnicamente identificados mesmo posteriormente.

Certificado de qualidade

Sobre a questão levantada a respeito da qualidade da semente, a decisão transcreveu o seguinte trecho do laudo pericial: “Mais de 80% das sementes disponíveis em Goiás são fiscalizadas e não certificadas. A semente a ser plantada deveria ser certificada ou fiscalizada. Porém, na falta de tais sementes no mercado, as normas do MCR e do Proagro admitem que o produtor use semente não certificada ou não fiscalizada, mediante recomendação do técnico responsável pela assistência da lavoura”.

Direito de prolongar quitação

De outro lado, o produtor tem direito de prolongar a quitação da dívida originada de crédito rural. O entendimento é da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça. Os ministros acolheram o pedido de um grupo de mutuários para que o Unibanco alongue as dívidas objetos da ação.

No caso, os mutuários fecharam com o Unibanco, em fevereiro de 1997, contratos de financiamento rural no valor de R$ 230 mil, amparados na lei 9.138/95 e nas alterações nela instituídas pela lei 9.866/99, eles propuseram ação de obrigação de fazer contra o banco para obrigá-lo a alongar a dívida oriunda do crédito rural. O caso foi parar na Justiça.

Crédito rural

A primeira instância negou o pedido. Considerou que “a securitização dos débitos, conforme previsto em lei, é mera faculdade das instituições financeiras, que estão autorizadas a fazê-lo segundo critérios discricionários.”

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a
decisão. No STJ, a relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, destacou que, conforme a súmula 298 do tribunal, o alongamento do pagamento de dívida originada de crédito rural não constitui faculdade da instituição financeira, mas direito do devedor nos termos da lei. A renegociação, no entanto, somente é obrigatória se forem atendidos os requisitos legais.

“Dessa forma, demonstrada a insubsistência dos argumentos que serviram de amparo para as decisões das instâncias ordinárias, bem como tendo ficado configurado o direito subjetivo dos produtores rurais ao alongamento dos débitos agrícolas, o provimento do recurso especial, nesse particular, é medida que se impõe”, concluiu a ministra.

Governo amplia Programa Computador para Todos

Data: 15.05.2007

O Governo Federal deu sinal verde para a ampliação do projeto Computador para Todos. Será publicada nesta segunda-feira em Diário Oficial a autorização para inclusão de computadores portáteis ao programa de inclusão digital. O preço máximo do equipamento no varejo será de R$ 1,8 mil. Outra novidade é que os computadores de mesa ficarão mais baratos, de R$ 1,4 mil para R$ 1,2 mil. As caraterísticas técnicas também foram alteradas. A memória mínima foi ampliada para 256 Mbytes e que será retirada a previsão de compartilhamento de memória.

Também está prevista a utilização de dois tipos de processador (freqüência de operação de 1,2 Mhz e memória "cache" de 256 kbytes; ou freqüência de operação de 1,4 Mhz e memória "cache" de 128 kbytes).

Abre-se a possibilidade de incluir, alternativamente, pelo menos uma controladora de canal IDE e uma controladora SATA. Foi retirada a interface serial RS232, um dispositivo de entrada e saída de canais; e está prevista apenas uma unidade de disco óptico do tipo CD-ROM RW.

As ações do Governo Federal para Inclusão Digital, apoio a compra de computadores e diminuição do custo de produção vem apresentando resultados concretos. Uma prévia da pesquisa setorial da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) mostra que o mercado cinza reduziu sua participação de 46% no 4º trimestre/2006 para 37,5% no primeiro trimestre em 2007.

Outro dado relevante é o crescimento da venda de notebooks. Só no primeiro trimestre de 2007 ocorreu uma ampliação de 130% ao mesmo período do ano anterior. Isso mostra a importância de serem oferecidos instrumentos para que a população consiga comprar esses aparelhos.

Computador Portátil - Principais características

· Microprocessador que opere em freqüência mínima de 1,4 Ghz

· Memória principal mínima de 512 Mb (quinhentos e doze Megabytes)

· Uma unidade de disco rígido interna com capacidade mínima de 40 Gb (quarenta Gigabytes).

· Uma unidade interna ao gabinete de DVD-ROM/CD-RW (Combo) ou DVD-RW

· Vídeo com tela plana com tamanho mínimo de 14 polegadas TFT colorido (matriz ativa).

Interfaces

· Interface de som compatível com Sound Blaster PCI, 16 Bits, Plug & Play, com alto-falantes estéreo embutidos ao equipamento.

· Três interfaces de comunicação padrão USB 2.0.

· Interface de comunicação sem fio (wireless)

· Adaptador AC de 110/220V automático

· O notebook deve pesar, no máximo, 3.000 g (três mil gramas).

O benefício do Seguro DPVAT

Data: 15.05.2007 - Fonte: Gazeta Mercantil

A cada 3 minutos uma vítima de acidente de trânsito no País é indenizada pelo Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores - DPVAT. Em 2006, foram 193.118 indenizações, sendo 63.776 por morte, 45.635 por invalidez permanente e 83.707 reembolsos de despesas com assistência médica e hospitalares, totalizando R$ 1 bilhão.

Qualquer vítima de acidente de trânsito tem direito a indenização em caso de morte e invalidez permanente, bem como o reembolso de despesas médicas. Todas as modalidades de benefícios são pagas independentemente de apuração de culpa e da identificação do veículo.

Nos últimos três anos, o volume de indenizações pagas para todas as categorias de veículos cobertas pelo seguro DPVAT cresceu 207%, passando de um total de R$ 335 milhões em 2003 para R$ 1,03 bilhão no ano passado. O Seguro DPVAT contribui, ainda, com recursos para o Fundo Nacional de Saúde (FNS), destinado ao custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito, e para o Denatran, para aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes de trânsito. Em 2006, esses repasses somaram R$ 13 bilhão e R$ 145,7 milhões, respectivamente.

Esses aspectos conferem ao Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores - DPVAT caráter eminentemente social. É o único no Brasil, e talvez no mundo, a dar cobertura à totalidade da população de um país, em caso de acidente de trânsito.

Criado pela Lei Federal nº 6.194/74, de 19/12/1974, para amparar as vítimas de acidentes causados por veículos, ou por suas cargas, tem causado equívoco de interpretação quanto aos valores das indenizações, pois, no Artigo 3 da lei que o instituiu, estes valores estavam vinculados ao salário mínimo. Uma outra lei, nº 6.205, de 29/04/1975, no entanto, desvinculou o padrão salário mínimo como base de fixação das indenizações do seguro DPVAT, o que está expresso, também, na Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 7. Portanto, desde 1975, o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, órgão do Ministério da Fazenda responsável pelas diretrizes e normas da política de seguros privados no Brasil, passou a adotar critérios técnicos para definir os valores dessas indenizações, baseando-se em cálculos estatísticos e atuariais e tendo como base a freqüência das ocorrências (número de acidentes e de indenizações pagas) e a severidade destas ocorrências (valores das indenizações pagas), garantindo, assim, o equilíbrio do sistema.

O entendimento das autoridades foi ratificado, agora, pela Medida Provisória n 340, de 29/12/2006, que, em seu Artigo 8, fixou os valores das indenizações, por vítima, em R$ 13.500,00 para o caso de morte; até R$ 13.500,00 por invalidez permanente e despesas médicas e hospitalares em até R$ 2.700,00.

3º Seminario Latinoamericano de Seguros

A Seguradora Brasileira Rural foi convidada a participar do evento internacional - 3º Seminário Latinoamericano de Seguros Y Reaseguros em Buenos Aires, Argentina, que teve como objetivo apresentar os desafios e estratégias do seguro e do resseguro na América Latina nos dias 7 e 8 de maio de 2007.

No dia 8 de maio, durante o workshop “Retos del Seguro Agrícola em América Latina”, José Maria Cullen, diretor da Seguradora Brasileira Rural, ministrou uma palestra sobre “O Seguro Agropecuário no Brasil” e abordou os aspectos do setor segurador no país, seguro rural – como funciona, produtos e desafios do segmento.

Para o executivo a participação da Brasileira Rural neste evento foi muito importante, pois com a abertura do resseguro no mercado, as resseguradoras e brokers de resseguro têm mostrado grande interesse no mercado brasileiro.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

SulAmérica é eleita a Seguradora do Ano

Data: 14.05.2007 - Fonte: Fenaseg

A SulAmérica foi eleita a Seguradora do Ano no mercado paraense pelo Sincor - PA. A escolha foi realizada por meio de votação de profissionais da região, associados ao sindicato. A entrega do prêmio foi realizada nesta última quinta-feira, dia 10, em um jantar para cerca de 350 pessoas, no hotel Hilton Belém, salão Karajás.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Mulheres aplicam mais em Previdência Privada, e mais cedo

Data: 11.05.2007 - Fonte: Valor Econômico

Elas cada vez menos confiam aos homens seu sustento na aposentadoria. Segundo levantamento, a participação das mulheres na receita dos planos de previdência privada cresceu, sem parar, de 29% do patrimônio em 1994 para 45% no início deste ano, imprimindo tons de rosa a esse mercado até pouco tempo dominado pelos homens. "Temos a impressão de que as mulheres têm se preocupado mais com o futuro", diz Guimarães.

Dos 970 mil clientes atuais da empresa, 390 mil, ou 41%, são mulheres. Indicaria também a preocupação maior das mulheres com o futuro o fato de elas ingressarem mais cedo nos planos e contribuírem por mais tempo. Em média, os clientes da seguradora começam a poupar para aposentadoria aos 34 anos, mas o público feminino ingressa aos 30.

Outro indício de que a mulher é mais consciente no trato com aplicações de longo prazo é que elas adotam mais a tabela regressiva de imposto de renda nos planos, diz Guimarães. A adesão é 20% superior a dos homens que escolhem o modelo de alíquotas decrescentes ao longo dos anos, que beneficia mais quem for disciplinado e permanecer por mais tempo.

No entanto, o valor médio de contribuição mensal das mulheres é inferior a do sexo masculino. Enquanto eles aplicam, em média, R$ 300,00 por mês, as investidoras colocam R$ 210,00. Contudo, segundo análise, o público poupador feminino investe um tempo em média 20% maior do que o masculino.

A estudante e estagiária de relações públicas de 23 anos Marina Lourenção, por exemplo, tem um plano de previdência privada desde os 12 anos, que era acumulado pela sua mãe. Aos 21, ela poderia optar entre sacar e comprar um carro ou começar a investir do próprio bolso e continuar a guardar. A estudante de Santo André (SP) optou por manter o investimento. "A previdência social já está quebrada e quando eu me aposentar não terei nenhum dinheiro do governo para mim."

Há políticas de marketing específicas para abordar o público feminino e considera a possibilidade de lançar produtos específicos para esse público, como Planos Geradores de Benefícios Livres (PGBLs) e Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBLs) só para mulheres.

Seguro Agrícola / Rural - Fundo de Catástrofe

Até o final deste mês o Ministério da Agricultura terá pronta, para encaminhar ao Congresso Nacional, proposta de projeto de lei que cria o fundo de catástrofe. O fundo seria composto, inicialmente, com recursos do Tesouro, mas, com o passar do tempo, o governo vai transferir toda a responsabilidade para o setor privado, tanto no aporte de recursos quanto a administração. "Imaginamos um consórcio entre governo e iniciativa privada", disse Edílson Guimarães, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. A criação do fundo de catástrofe tem sido discutida desde a entrada em vigor da lei que autoriza o governo federal a subsidiar o prêmio dos seguros agrícola.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Tentativa de Fraude pode anular contrato de Seguro

Data: 10.05.2007 - Fonte: Seguros

A viúva Maria Aparecida Leite entrou com pedido de indenização no valor de R$ 200 mil junto a Unibanco Seguros, devido à morte por suposto afogamento no rio Paraíba do Sul de seu companheiro, o pedreiro Luis Antonio Lucas de Arantes.

Como o seguro havia sido feito dois meses antes do acidente e o valor da apólice era incompatível com o perfil sócio-econômico do segurado, que era desempregado na época da contratação, acenderam-se os sinais de alerta para a fraude. A primeira representação criminal oferecida pelo escritório Negrini à 93a. Delegacia de Polícia de Volta Redonda não resultou em comprovação de homicídio na morte do segurado, mas acabou por demonstrar contradições das alegações da beneficiária relativamente à proposta de seguro e ao pleito de indenização.

No inquérito a viúva afirmou que jamais havia recebido indenização anterior, quando, em 1999, recebeu R$ 80 mil pela morte por atropelamento do seu antigo companheiro. Ela declarou mais que o último companheiro, o pedreiro afogado, vivia sob a dependência dela, diferentemente do que ela mesmo havia afirmado em escritura pública, onde garantiu ser dependente econômica do segurado.

Com base nestas contradições, uma segunda representação criminal foi oferecida pelo escritório à mesma Delegacia, para apuração do crime de falsidade ideológica praticado nas declarações que assinou. O inquérito policial resultou em ação penal iniciada por denúncia do Ministério Público.

No decorrer do andamento do inquérito policial, a beneficiária tinha acionado judicialmente a seguradora para recebimento da indenização. Um outro escritório de advocacia contratado pela companhia para defendê-la na esfera cível usou a argumentação de falsidade ideológica contida na denúncia do ministério público e obteve ganho de causa. O juízo cível entendeu na sentença que "todos esses indícios apontam para a ocorrência de fraude na contratação do seguro. Comprovada a fraude, incide a cláusula contratual que acarreta a perda do direito à indenização".

O advogado criminalista Mendonça, assim manifestou-se sobre o resultado da ação cível: "A sentença foi muito importante para a sustentação da relevância dos indícios na alegação de ocorrência de fraude na contratação do seguro, confirmando que a fraude é capaz de tornar nulo o próprio contrato".