sexta-feira, 29 de junho de 2007
Acidente com motos e motoclistas
Levando em conta as condições da pista, o estudo identificou, em oposição aos dados oficiais dos órgãos públicos, que 75% desses acidentes ocorreram em pista seca, o que sugere más condições da via. Quanto ao tempo de uso e tipo de veículo envolvido, tanto para as motos quanto para os automóveis, os dados evidenciaram que a maioria tinha entre um e cinco anos de uso, divergindo de estudos que apontam maior ocorrência de acidentes com veículos com mais de cinco anos.
Mapfre faz aporte de R$ 307 milhões
"Estamos nos antecipando à necessidade de aporte, num claro sinal de apoio às exigências do órgão regulador e também da importância do Brasil para o grupo", disse o presidete da Mapfre Seguros, A. Santos. "E isso é notável quando observamos que a companhia foi uma das primeiras seguradoras a se antecipar aos novos normativos de solvência".
A antecipação de recursos pelas empresas estrangeiras, as que mais têm necessidade de aportes, é vista como um bom negócio para o acionista.
Isso porque os recursos aqui aplicados serão remunerados pela maior taxa de juros do mundo.
Santos frisou que a Mapfre é compradora neste momento em que as apostas são de que as regras de solvência irão gerar um movimento de compra de companhias e de carteiras de negócios. "Esta-mos sempre atentos a boas oportunidades", disse. Também adiantou que o grupo analisa oportunidades em saúde e pia-nos odontológicos, praticamente os únicos segmentos em que ainda não opera no Brasil.
Segundo estudo da consultoria Siscorp, o total de aporte necessário de todas as seguradoras que operam com ramos elementares até 2010, prazo final dado pela Susep para a adequação, é de R$ 7,3 bilhões. Caso seja realocado o capital de controladas, o valor cai para R$ 2,6 bilhões. A Mapfre, de acordo com o estudo, se optar por ter um modelo próprio de cálculo de capital terá necessidade de R$ 4 290 milhões. Se optar pelo modelo da Susep, o valor sobe para R$ 450 milhões.
Os recursos irão beneficiar as subsidiárias Mapfre Vera Cruz Seguradora e a Mapfre Vera Cruz Vida e Previdência. A operação também tem como objetivo fortalecer a estrutura patrimonial necessária para a manutenção do crescimento orgânico das operações no País. "Iremos reforçar investimentos em treinamentos específicos para os corretores e dar continuidade aos planos de crescimento e desenvolvimento de suas atividades, fortalecendo a estratégia de presença territorial por meio de sucursais."
Nos quatro anos em que Santos comanda as empresas do grupo no Brasil, o faturamento saiu de R$ 1,1 bilhão para uma previsão de R$ 3 bilhões neste ano. Até maio, os prêmios somaram R$ 1,3 bilhão. No ano passado, a Mapfre divulgou lucro antes dos impostos e participações de R$ 136,8 milhões e lucro líquido de R$ 87,7 milhões. Os prêmios emitidos chegaram a R$ 2,5 bilhões, crescimento de 41,6%, enquanto o setor cresceu 14,2%.
De acordo com Santos, o mix de produtos do grupo atualmente é de 40% vida e 40% automóvel. Até maio, o segmento de vida e previdência registrou crescimento de 28%, o de seguros gerais de 32% e automóvel ficou em 7,5%.
Plano Agrícola e Pecuário - Seguro Agrícola Rural - Fundo de Catástrofe
Seguro Rural
O governo aumentou as subvenções ao prêmio do seguro rural, de R$ 31,1 milhões em 2006 para R$ 100 milhões em 2007. O objetivo é ampliar a abrangência do sistema brasileiro de seguro rural, atualmente da ordem de 2,4% da área plantada. Dificuldades estruturais relacionadas com o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural e o monopólio do mercado de resseguros, recentemente eliminado, aliado à falta de tradição do produtor em contratar o seguro, são alguns dos entraves apontados pelo governo para a 'fragilidade' do sistema.
Fundo de Catástrofe - Como forma de superar as mencionadas restrições à expansão do seguro rural, o governo aumentou as subvenções ao prêmio do seguro rural e está encaminhado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei que substitui o atual Fundo de Estabilidade do Seguro Rural por um Fundo de Catástrofe. Este terá suporte financeiro assegurado por meio de subvenção econômica anual do Ministério da Agricultura e garantia da União, em títulos do Tesouro Nacional a serem depositados em instituição financeira federal.
Crédito
O valor do crédito rural destinado à agricultura empresarial é de R$ 58 bilhões, um acréscimo de 16% em relação à safra anterior. Destes, R$ 49,1 bilhões para custeio e comercialização e R$ 8,9 bilhões para os programas de investimento.
Juros
A taxa anual de juros controlada, em vigor desde julho de 1998, foi reduzida de 8,75 para 6,75%, compensando, assim, o aumento real dessa taxa decorrente da queda da inflação. A nova taxa anunciada nesta quinta-feira representa uma diminuição de 22,9% nos custos destes financiamentos para o produtor rural. O total de recursos com taxas de juros controladas será de R$ 36,45 bilhões, um acréscimo de 21% em relação ao programado para a safra anterior.
Financiamentos
Além do aumento de recursos e queda de taxa de juros, o PAP 2007/08 ampliou os limites de financiamento de custeio, investimento e Empréstimos do Governo Federal (EGF). Para lavouras irrigadas de arroz, feijão, mandioca, sorgo ou trigo e milho, o limite aumentou de R$ 400 mil para R$ 450 mil.
O limite de financiamento para pecuária bovina e bubalina, leiteira ou de corte, foi ampliado de R$ 140 mil para R$ 150 mil. Para avicultura e suinocultura exploradas em sistemas que não o de parceria, o limite aumentou de R$ 120 mil para R$ 150 mil. No caso de investimentos, demais custeios ou comercialização os limites subiram de R$ 80 mil para R$ 100 mil.
Investimento
Os programas de financiamento coordenados pelo Ministério da Agricultura, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos Fundos Constitucionais, contarão com um total de R$ 8,9 bilhões, ante R$ 8,6 bilhões na safra 2006/2007.
O número de programas de investimento com recursos do BNDES caiu de oito para seis, sendo que o Moderagro, Proderagro e Prodefruta foram consolidados num único programa, denominado Moderagro II, de forma a aprimorar sua operacionalização. O limite de crédito por operação no Moderagro II será de R$ 600 mil. Os demais programas de investimento são: Moderinfra, Prodecoop, Propflora, Moderfrota, Prolapec, Proger-Investimento e Finame Agrícola Especial.
Proger Rural
Para fortalecer a média agricultura, o governo também baixou a taxa de juros do Programa de Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural) de 8% para 6,25% ao ano. Além disso, o volume de recursos foi ampliado de R$ 700 milhões na safra anterior para R$ 2,2 bilhões. Para enquadramento no programa da safra 2007/2008, o produtor deve ter uma renda bruta anual de até R$ 220 mil, contra R$ 100 mil definido na safra 2006/2007. O limite de crédito também foi ampliado de R$ 48 mil para R$ 100 mil por beneficiário, tanto para custeio quanto para investimento.
Comercialização
Em 2007 o governo fará leilões de equalização de preços, antes do plantio, de modo a garantir aos produtores a comercialização de suas safras em 2008, a preços estabelecidos com base em estimativas do custo variável.
Preços Mínimos
Para produtos amparados por Aquisições do Governo Federal (AGF) e EGF, o PAP 2007/2008 contempla aumento dos preços mínimos vigentes, em nível regional e nacional, para diversos produtos.
Títulos Privados
Considerando o papel estratégico dos títulos do agronegócio, o governo continuará empenhando no fortalecimento do sistema privado de financiamento do agronegócio. As operações realizadas com os três principais títulos privados de crédito já movimentaram um valor estimado em R$ 6,7 bilhões. A dupla dos títulos Certificados de Depósito Agropecuário e Warrant Agropecuário (CDA-WA), emitidos simultaneamente e lastreados em mercadorias depositadas em armazéns, movimentou R$ 4,5 bilhões. Os Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) movimentaram R$ 1,55 bilhão e R$ 746 milhões, respectivamente. Estes dois títulos são lastreados em recebíveis, com vencimento futuro.
Infra-Estrutura
O governo está criando um Grupo de Trabalho para propor decisões referentes a infra-estrutura e logística, com o objetivo de fortalecer a participação da agricultura no Plano de Aceleração do Crescimento.
Endividamento Rural
O governo aprovou a adoção de efeito suspensivo, até 31 de agosto de 2007, das parcelas das dívidas de investimento vencidas e não pagas ou vincendas até 30 de agosto de 2007, para os produtores adimplentes até 31 de dezembro de 2006. As parcelas de custeio das safras 2004/2005 e 2005/2006, já prorrogadas e com vencimento em 2007, também foram beneficiadas com prorrogação para 12 meses após o vencimento do contrato. Conjugado a essas medidas, o governo criou um Grupo de Trabalho interministerial composto por representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda, e integrado por parlamentares e assessores, com o objetivo de propor medidas que contribuam para equacionar o endividamento agrícola.
Seguro Rural aumenta cinco vezes, mas não é o ideal
Para Dupas, o volume de recursos para o financiamento da safra de R$ 58 bilhões, um acréscimo de 16% em relação à safra anterior, é bom. “A dificuldade estará no endividamento dos produtores rurais. Eles não terão como pegar novos empréstimos porque já estão com débitos anteriores”.
Entre as preocupações está também a falta de recursos para a infra-estrutura, que também não foi incluído no PAC.
Captação de Previdência Privada cresce 41,38% em Abril - PGBL VGBL
Essa marca foi impulsionada pelo VGBL, que cresceu 48,39%, passando de R$ 961,5 milhões para R$ 1,426 bilhão entre abril de 2006 e abril de 2007. O VGBL é o produto indicado para o investidor que não declara imposto pelo modelo completo.
O PGBL – produto ideal para quem declara imposto de renda, uma vez que permite deduzir até 12% do montante a ser pago à Receita Federal - teve uma captação de R$ 317,5 milhões, o que representa uma queda de 3,79% em relação a abril de 2006, quando o volume de novas contribuições chegou a R$ 330 milhões.
Porém, o grande destaque do mês ficou por conta dos planos tradicionais – que garantem rendimento do IGP-M mais taxa de juros de 6%, mas que praticamente não são mais comercializados pelas seguradoras. A captação dessa modalidade de planos cresceu 84,69% entre abril de 2006 e abril de 2007, passando de R$ 192,6 milhões para R$ 355,9 milhões no período. Os outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) captaram R$ 745 mil (queda de 60,56% na comparação com abril de 2006, quando foram captados R$ 1,889 milhão).
Em relação à participação no volume de contribuições por tipo de plano, o VGBL lidera o ranking, com 67,91% do total, seguido pelo PGBL, com 15,12% do total, seguindo por planos tradicionais, com 16,94% do total de novas contribuições. Os outros planos tiveram captação irrisória.
Por tipo de plano
Os dados da Fenaprevi mostram que em abril, os planos para menores registraram o melhor desempenho do período, com crescimento de 138,71%, consolidando captação de R$ 134,801 milhões contra captação de R$ 56,471 milhões registrada em abril de 2006.
Os planos individuais captaram, por sua vez, R$ 1,574 bilhão em abril deste ano contra R$ 1,212 bilhão no mesmo mês de 2006, com alta de 29,86%. Os planos corporativos tiveram alta de 80,45% na captação no período. Em abril de 2007, o volume de novos depósitos nessa categoria somou R$ 391,3 milhões, contra volume de R$ 216,9 milhões registrado no mesmo mês de 2006.
Os planos individuais confirmaram a maior fatia de participação na captação dos recursos de previdência, com 74,96% do total. Os planos empresariais contribuíram com 18,63% do total de captação, enquanto aqueles destinados a menores de idade perfizeram 6,42% do total captado durante abril de 2007.
QUADRIMESTRE – JANEIRO A ABRIL
De janeiro a abril, foram captados R$ 8,078 bilhões, o que representou um crescimento de 25,08% na comparação com o mesmo período de 2006, quando o mercado captou R$ 6,458 bilhões, segundo o balanço da Fenaprevi. No período, a captação de VGBL cresceu 34,58%, passando de R$ 4,035 bilhões no período entre janeiro e abril de 2006 para R$ 5,430 bilhões no mesmo período de 2007.
Já o PGBL captou R$ 1,431 bilhão, o que representa uma variação positiva de 0,61% em relação ao registrado no primeiro quadrimestre de 2006, quando atingiu a marca de R$ 1,423 bilhão.
A captação dos planos tradicionais cresceu 22,26% no período, alcançado o patamar de R$ 1,212 bilhão até abril de 2007, contra R$ 991,6 milhões captados no mesmo período de 2006. Os outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) captaram R$ 4,190 milhões (queda de 53,42% na comparação com o acumulado até abril de 2006, quando foi captado R$ 8,995 milhões).
Em relação à participação no volume de contribuições por tipo de plano, o VGBL lidera o ranking, com 67,22% do total, seguido pelo PGBL, com 17,72% do total, seguindo por planos tradicionais, com 15,01% do total de novas contribuições. Os outros planos tiveram participação de 0,05%.
Por tipo de plano
Os dados da mostram que, no primeiro quadrimestre de 2007, os planos para menores cresceram 84,51%, consolidando captação de R$ 438,3 milhões, contra R$ 237,54 milhões auferidos no mesmo período de 2006.
Os planos corporativos captaram, por sua vez, R$ 1,502 bilhão no período contra R$ 1,111 bilhão no primeiro quadrimestre de 2006, com alta de 35,19%. Os planos individuais também tiveram um bom desempenho no período, com alta de 20,13% na captação. No primeiro quadrimestre de 2007, o volume de novos depósitos nessa categoria somou R$ 6,138 bilhões, contra R$ 5,110 bilhões registrados no primeiro quadrimestre de 2006.
Os planos individuais confirmaram a maior fatia de participação na captação dos recursos de previdência, com 75,98% do total. Os planos empresariais contribuíram com 18,59% do total de captação, enquanto aqueles destinados a menores de idade perfizeram 5,43% do total captado no primeiro quadrimestre de 2007.
RESERVAS
Em relação a todos os produtos de previdência complementar, o nível de reservas técnicas – recursos acumulados pelos participantes do sistema de previdência complementar – chegou a R$ 103,130 bilhões até abril de 2007, um crescimento de 25,49% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando esse indicador atingiu R$ 82,185 bilhões. O dado é acumulado desde o início da série.
Segundo o balanço de abril, o VGBL passou a compor 44,38% do total de recursos depositados em previdência complementar aberta no país. O PGBL representou 28,45% do total e os planos tradicionais, 26,67% do total acumulado desde o inicio da série. Outros produtos respondem por 0,5% do total de receitas.
CARTEIRA
Em relação à carteira de investimentos - que inclui as reservas técnicas, as reservas livres, o capital de seguradoras e outros valores - o mercado de previdência complementar cresceu 25,85% em março em relação ao mesmo mês do ano anterior. Com isso, a carteira do setor acumulou R$ 109,7 bilhões enquanto, em abril de 2006, o valor verificado era de R$ 86,6 bilhões. Os dados são acumulados desde o início da série.
A carteira de investimentos em previdência ficou dividida na seguinte forma: planos tradicionais, com 30,73% do total; VGBL, 41,79% do total e PGBL, 27,01%. Os outros produtos somaram 0,47% do total da carteira de previdência.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Policia prende dois que pretendiam aplicar Golpe do Seguro
Durante a fiscalização foi verificado que ele não possuía documentos pessoais nem carteira de habilitação. Ao ser perguntado sobre a propriedade do veículo, ele informou que foi contratado por um “amigo” para levar o carro da cidade de Cáceres até a uma localidade rural. Pelo “serviço” ele receberia R$500, tendo já recebido adiantado R$150.
Ele disse que o amigo e proprietário do veículo, seria localizado através do contato feito por um aparelho de telefone celular, fornecido pelo amigo e que estava em seu poder. Os policiais acompanharam Danner até encontrar a margem da rodovia o proprietário do Fiesta, identificado como Benedito Cebalho, 43. Diante dos fatos, foi constatado que eles pretendiam levar o veículo para a Bolívia, na tentativa de aplicar o golpe do seguro. Os dois foram detidos e conduzidos para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania, em Cáceres.
Volkswagen susta programa de rastreador via satélite
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Plantio de cobertura protege o solo - Plantio Direto
Ferrugem Asiática se alastrou nas lavouras de soja no Paraná
Motorista trapalhão
Data: 27.06.2007 - Fonte: Jornal da Tarde
O motorista Vanderlei Trindade da Silva, 25 anos, provocou um acidente inédito anteontem à noite em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte. Ele perdeu o controle do Palio na Rodovia Fernão Dias (BR 381), saiu da pista na altura do quilômetro 476 e invadiu um pátio de carros zerinhos da Fiat: com a queda de uma das pilastras 33 veículos foram danificados. Um feito digno de concorrer ao Guinness, o livro dos recordes. A sorte de Vanderlei é que a montadora tem seguro e vai bancar o prejuízo, ainda não calculado, mas que deve chegar a R$ 500 mil . Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista não soube explicar as causas do acidente. Trindade estava acompanhado de mais duas pessoas: Luiz Cláudio do Nascimento, 30 anos, e Joanir Martins Coelho, 31 anos. Todos sofreram apenas ferimentos leves.quarta-feira, 20 de junho de 2007
Evento sobre avição agrícola no RS supera expectativas
Foram três dias de palestras sobre os mais variados temas. Além das palestras, a movimentação entre os stands foi intensa, assim como o volume de negócios, superando, inclusive, as expectativas dos próprios expositores, que se mostraram extremamente satisfeitos com os negócios gerados.
O próximo evento do Sindag vai ocorrer durante a Camaru 2007, em Uberlândia (MG), feira de agronegócios que há anos movimenta o setor e atrai milhares de empresários e visitantes de todos os lugares do mundo. O Sindag Sudeste acontecerá em um pavilhão fechado, dentro da própria feira, e acontecerá de 04 a 06 de setembro nos mesmos moldes do evento de Cachoeira do Sul.
Geada afeta oferta de hortigranjeiros em São Borja - RS
terça-feira, 19 de junho de 2007
Bahia agora aposta em maçã e colhe 1ª safra comercial
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Goiás se prepara para o Vazio da Soja
Milho é o destaque da safra 2006/07 no Rio Grande do Sul
No Vale do Taquari, em Cruzeiro do Sul, maior produtor regional de milho verde, as formações de geadas, até o momento, não prejudicaram a lavoura. A comercialização segue estável e com preços entre R$ 0,13 e R$ 0,15/espiga, devendo entrar em queda com a redução de produção nos próximos períodos. As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS.
Usina de cana em TO começa a ser construída em Julho
Baixa nos preços deve reduzir área de algodão no Brasil
"Esperamos uma queda de 10%, mas se o preço subir poderia haver uma recuperação da área (para o nível deste ano)", acrescentando que não acredita em expansão de plantio. O preço do algodão atualmente está em torno de 55 centavos de dólar por libra-peso na bolsa de Nova York. Segundo Esteve, a média histórica é de 70 centavos. O executivo afirmou que, apesar da possível redução na safra, as exportações de algodão em 2008 devem subir para 500 mil toneladas, contra 400 mil neste ano, por conta da maior oferta do produto em 2007.
No primeiro semestre de cada ano, os exportadores normalmente embarcam a safra no ano anterior. A colheita de aldogão da safra 2006/07 começou no final de maio no principal produtor brasileiro, o Mato Grosso. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima uma produção na atual temporada de 1,45 milhão de toneladas da pluma, contra 1 milhão de toneladas em 05/06.
Esteve afirmou ainda que cerca de dois terços da atual safra já foram comercializados pelos produtores brasileiros, praticamente o mesmo nível de igual período de 2006. Além disso, segundo ele, já foram vendidos 40 por cento da safra 2008, e 20 por cento da de 2009, para tradings ou indústrias.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Seguro em transporte cresce co alta das exportações
Levantamento do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio demonstra que, nos cinco primeiros meses deste ano, as exportações somam US$ 60 bilhões, crescimento de 20% na comparação do período de janeiro a maio de 2006.
Os bons resultados comerciais têm demonstrado reflexos importantes na carteira de transporte internacional das seguradoras. A líder no segmento de seguros em transportes, tem concentrado maior atenção às operações de exportação. "Há quatro anos temos nos dedicado a realizar pesquisas desse mercado, uma vez que, nesse período, os números do comércio exterior brasileiro mais do que dobraram", afirma Teixeira, diretor de Transportes da seguradora. A Porto Seguro também tem notado os reflexos do bom momento da balança comercial brasileira.
A empresa registrou crescimento expressivo da arrecadação do segmento transporte internacional entre janeiro e abril de 2007. Foram R$ 1,474 milhões, valor 15% maior que o arrecadado em período equivalente no ano passado: R$ 1,279 milhões. "O destaque entre os seguros de transporte é de fato o setor de transportes internacionais. Cresceu bem mais que a média de 3% do restante desta carteira. E o modal rodoviário ainda continua sendo o responsável por transportar grande parte de tudo aquilo o que o País produz", explica Pereira, diretor de ramos elementares e transportes da Porto Seguro.
Não é somente o ramo das exportações que tem aumentado a arrecadação das empresas que atuam com seguros de transportes. O segmento de seguros em transportes nacionais terrestres também tem registrado crescimento. em outra, houve aumento de 11% de janeiro a maio de 2007. Partiu de 1,7 milhão de janeiro a maio de 2006 para 1,9 milhão, na comparação com idêntico período deste ano. O diretor de transportes da seguradora, Santos, atribui a melhora dos resultados à maior agressividade da estratégia adotada pela empresa no período. "Estávamos muito conservadores na área de seguros de transportes. Reestruturamos o setor, contratamos novo pessoal e modificamos essa mentalidade".
terça-feira, 12 de junho de 2007
Reservas superam os R$ 100 Bilhões na Previdência Privada
Por conta dos benefícios fiscais, além da sucessiva diminuição da rentabilidade dos fundos de renda fixa, a população começa a enxergar a previdência privada como opção de investimento de médio e longo prazo, independentemente da aposentadoria.
Prova disto é o crescimento das reservas - recursos acumulados pelos participantes do sistema de previdência de todos os produtos - chegou a R$ 101,1 bilhões até março de 2007, crescimento de 24,54%. A captação total foi de R$ 6 bilhões, alta de 20%. Os planos contratados em nome de filhos ou netos tem tido um dos melhores desempenhos. No primeiro trimestre deste ano, a captação dos planos para menores atingiu a marca de R$ 303,4 milhões, alta de 67,5%.
A principal meta do presidente da Federação Nacional das Empresas de Previdência Privada e de Vida (Fenaprevi), que acaba de assumir o comando da entidade, é ajudar o mercado de previdência aberta e de seguro de vida a deslanchar. "Queremos viabilizar seguros de vida para a população de baixa renda e tornar os planos de previdência mais acessíveis para as pequenas e médias empresas".
Existe uma forte demanda por poupança de longo prazo e o produto cumpre a função de realizar sonhos, seja ele qual for. Para ele, o Brasil deve seguir o exemplo de mercados maduros, como o norte-americano, onde existem produtos bastante específicos, como os destinados a cobrir despesas educacionais e também de saúde.
Outra tendência será a criação de produtos com serviços agregados, a exemplo do que já existe em outras modalidades. "Temos um seguro de vida específico para as mulheres, com coberturas para doenças como câncer de mama. Estamos pensando em um plano de previdência com características parecidas".
Apesar de utilizarem roupagens diferenciadas, os planos de previdência voltados para fins específicos possuem estrutura parecida. Em geral, são PGBLs (Plano Gerador de Benefício Livre) ou VGBLs (Vida Gerador de Benefício Livre), produtos que se diferenciam basicamente pela forma de tributação. Enquanto no PGBL é possível deduzir o valor das contribuições até o limite de 12% da renda bruta anual, no VGBL a tributação incide sobre o ganho de capital.
O que tem mudado bastante no mercado é o perfil dos participantes. "As mulheres estão em ascensão. Em 2006 elas eram 39% e hoje já são 42% dos clientes", diz o vice-presidente da Bradesco Vida e Previdência, Marco Antônio Rossi.
A queda da faixa etária é outro fenômeno recente. "Temos clientes com idade entre 20 e 25 anos, que estão no primeiro emprego. Há pouco tempo isto não existia".
Outra aposta das seguradoras que atuam no mercado de previdência são os planos corporativos, especialmente os voltados para médias empresas. Diversas companhias estão reforçando os esforços para este público, que até então vinha sendo praticamente ignorado. A estratégia, neste caso, é oferecer, por meio do departamento de recursos humanos das empresas, vantagens que os funcionários não encontrariam na rede de distribuição tradicional. "Estamos trabalhando com este público há cerca de um ano e para isto estruturamos um núcleo de atendimento específico".
Segundo dados apurados pela Fenaprevi, os planos corporativos captaram R$ 1,1 bilhão nos três primeiros meses de 2007, o que representa uma elevação de 24% em relação a igual período de 2006. "Temos duas grandes metas para este ano: aumentar a carteira do público de alta renda e melhorar nossa inserção entre as empresas. "O principal apelo para os empregadores é a retenção de talentos".
Preço do Seguro de Auto caiu 15%
Uma questão contábil dificulta ter uma noção clara do resultado das vendas do seguro auto de carro no quadrimestre, que registra queda no volume de prêmios de 4% em relação ao mesmo período de 2006, para R$ 4,2 bilhões. Segundo o consultor, o faturamento foi afetado pela mudança feita pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) em janeiro de 2006.
No ano passado, as seguradoras tiveram que computar as apólices vendidas em dezembro de 2005 no mês de janeiro, quando efetivamente as apólices foram emitidas, o que acabou por inflar os números do mês. Com isso, em janeiro de 2007, as vendas ficaram pequenas diante dos valores do mesmo mês do ano anterior.
Algumas seguradoras apontam alta de 3% do setor sem considerar esse efeito contábil. Um número pequeno se levarmos em conta que a venda de carros zero no período foi de 24%, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Tal diferença nos percentuais deixa explícita a queda no preço médio do seguro de auto.
"A disputa por esse segmento tem sido acirrada, mas isso acaba sendo saudável para o consumidor e para o corretor de seguros, que passa a dispor de um variado leque de produtos, serviços e preços. Todos ganham", disse Saad, diretor geral da Bradesco Auto RE, que em maio enviou circular aos corretores com redução média de preços do seguro auto de 15% em São Paulo e Rio e de até 25% em outras regiões.
A aposta é de recomposição dos preços. "A queda do ganho financeiro não permitirá movimentos de preços tão bruscos e a tendência é de realinhamento para aqueles que baixaram sem ter base técnica", acredita Faggion.
Segundo Luchetti, vice presidente executivo da Porto Seguros, a maior do Brasil em seguro de carro e com crescimento de 9% nas vendas no período, não vale a pena crescer a qualquer custo. Baixar o preço para ganhar mercado sem ter base técnica confunde o corretor e o consumidor. "A companhia terá de elevar o preço para recompor a rentabilidade da carteira e perderá o segurado com o aumento do preço na renovação", concorda Bernardes, executivo da Unibanco AIG.
"A nossa opção é perder mercado se tivermos de sacrificar a rentabilidade", disse Pereira, diretor de massificados da Tokio Marine, que registrou queda nas vendas de 17% no quadrimestre, sem o efeito contábil. Neste mês, porém, a Tokio optou por reduzir o preço médio em 12% para reduzir a perda de mercado.
Mas como manter a rentabilidade sem perder market share? "É preciso ganhar na precificação, privilegiando bons riscos e cobrando um preço adequado dos maus riscos. É preciso ter sangue frio quando uma ou outra companhia tem uma política mais agressiva de preço para ganhar participação, pois logo o mercado se reposiciona", disse Luchetti. A estratégia da Porto para enfrentar os concorrentes sem prejudicar a companhia, foi criar a Azul Seguros, a seguradora "light" do grupo, com produtos básicos e preços menores, que cresceu mais de 50% no período.
Além de baixar preço, privilegiar bons motoristas, dar desconto na renovação e ofertar grande variedade de serviços, algumas mudanças devem ocorrer nas estratégias das companhias. Uma delas é criar novos mercados. A concorrência é acentuada nas regiões metropolitanas. São Paulo e Rio respondem por quase 70% das vendas de seguro de carro. Nessas duas praças, o maior volume de indenizações é por roubo e furto.
"Vamos desenvolver produtos adequados para outras regiões do País para crescer com rentabilidade". Um seguro com cobertura só para colisão pode ter preço até 30% inferior a apólice completa.
Mas isso não é muito fácil. "O risco de colisão é grande fora de São Paulo e Rio, pois outras regiões não têm sinalização adequada nas grandes avenidas, o sistema de radares não é tão desenvolvido, há muito trânsito de veículos em rodovias intermunicipais. Por isso se torna essencial ter uma boa rede de oficinas para controle dos custos e da qualidade do serviço".
A Unibanco, segundo seu executivo, cresceu porque mudou a estratégia e passou a atuar em outras regiões e em nichos diferenciados, como mulher, frota e alta renda, este último explorado apenas pela Chubb até pouco tempo atrás. Hoje, Mapfre e Alfa, a seguradora do ex-dono do banco Real, Farias, também disputam os endinheirados. "É um público interessante, formadores de opinião e que traz bons resultados", disse Bernardes.
A estratégia da Bradesco foi focar a mulher. "Após lançar o produto em março de 2006, a participação feminina em nossa carteira de automóveis cresceu 30% e hoje elas já respondem por 50% das apólices individuais contratadas com a seguradora".
DPVAT: um pagamento feito a cada três segundos
"O seguro é conhecido pelo número de indenizações que pagamos. A nossa intenção é que as pessoas entendam o que é esse seguro, pois ele existe para indenizar danos causados por veículos automotores, como o próprio nome diz", disse Ricardo Xavier, que assumiu a presidência da seguradora que foi criada só para esse produto. No ano passado, os prêmios totalizaram R$ 2,9 bilhões, crescimento de 49%.
O produto vinha sendo administrado pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg). Segundo Xavier, a idéia é que haja uma reformulação no modelo de gestão deste seguro para que se adote as práticas de governança já praticadas pelas companhias. A criação da seguradora não irá alterar as participantes do convênio, a não ser que as empresas tenham a estratégia de deixar de operar com o DPVAT, como já fizeram algumas estrangeiras como AGF, Metlife, HDI, Royal & SunAlliance. Atualmente são 65 seguradoras que operam com o convênio para que a população tenha uma rede pulverizada para solicitar a indenização.
Uma seguradora líder terá a responsabilidade de administração do consórcio, como receber o prêmio e regular o sinistro. A Bradesco Seguros é a maior, com 18% de market share e prêmios de 524 milhões. A Itaú é a segunda maior, com R$ 291 milhões em prêmios em 2006. A Unibanco AIG vem em terceiro, com 235 milhões, alta de 33% na arrecadação e market share de 8%.
O valor do prêmio arrecadado com o DPVAT é repassado da seguinte forma: 45% para o Fundo Nacional de Saúde, pelo atendimento prestado às vítimas de trânsito; 5% para o Denatran, para custeio de campanhas; 0,65% para a Funenseg e 1,19% para a Susep. O restante é para pagamento das indenizações e custos operacionais.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Produtores de soja querem mudar as regras do Seguro Agrícola
O coordenador da Comissão de Seguro Rural e Comercialização da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Carlos Diel, explica que para receber o seguro, o agricultor precisa ter atualmente um prejuízo muito alto. Um sojicultor com histórico de produtividade de 50 sacas por hectare (sc/ha), só teria a lavoura coberta caso o rendimento caísse abaixo de 35 sc/ha.
“Dificilmente um produtor vai colher menos de 35 sc/ha”, diz. De acordo com o nono levantamento de produção divulgado na última terça-feira pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra atual a média de produtividade dos sojicultores mato-grossenses foi de 49,6 sc/ha. Na safra anterior, o rendimento médio das lavouras de soja foi de 44,9 sc/ha.
O prêmio pago pelos agricultores em caso de prejuízo é de cerca de 4% do valor da produção. O setor conta ainda com uma subvenção do governo federal, o que significa que, caso seja preciso acionar o seguro, o prêmio pago à empresa contratada será dividido com a União. O apoio governamental é de 50% do valor do prêmio (custo do seguro), limitado a R$ 32 mil por produtor.
Na avaliação de Diel, o teto de R$ 32 mil por agricultor é baixo se considerada a extensão das lavouras mato-grossenses. Segundo ele, o valor atende os estados do Sul do País, cujas áreas de plantio são menores. Mas para Mato Grosso, a subvenção cobre apenas uma pequena parcela da área cultivada. Para atender à demanda, a União está estudando a possibilidade de elevar o auxílio.
Outra medida estudada pelo governo federal, como forma de flexibilizar as regras do seguro agrícola, é a criação de um Fundo Nacional de Catástrofes. Segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o fundo poderá ser lançado juntamente com o Plano Agrícola e Pecuário 07/08, programado para ser anunciado em julho.
A Aprosoja/MT vai disponibilizar para as seguradoras dados estatísticos para que as empresas possam realizar uma análise conjuntural do setor. “Elas [seguradoras] alegam a falta de informações. Vamos disponibilizar os dados para tentar implementar o seguro agrícola como instrumento de proteção aos produtores”. Os estudos necessários já estão sendo feitos, mas não há prazo para serem concluídos.
REUNIÃO – Produtores, seguradoras e o governo federal se reuniram na última sexta-feira, em São Paulo, para discutir as formas de massificar o seguro agrícola. Uma nova reunião deve acontecer nos próximos 60 dias para tratar o tema, mas ainda não há uma data definida. “A equipe voltará a se encontrar assim que os dados que estão sendo tabulados pela Aprosoja/MT estiverem mais aprimorados”.
Seguro para o setor canavieiro e sucroalcooleiro
A companhia vem fortalecendo as coberturas do seu produto para o setor. O resultado é o desenvolvimento da apólice, que contempla coberturas como incêndio, geada, seca, granizo, entre outras, para lavouras de cana-de-açúcar. O seguro cobre quebra de produtividade, provocadas por riscos climáticos naturais, com base na produtividade média definida no contrato pelo produtor.
Além de garantir a proteção contra intempéries climáticas, o seguro também adiciona valor ao negócio, favorecendo o processo de captação de recursos para custeio e investimentos: "o seguro assume a característica de um fiador, através de uma garantia adicional, o que facilita a obtenção de crédito para o produtor rural tocar e ampliar o seu negócio."
Além do avanço de produção, o incremento das atividades do setor sucroalcooleiro também exige novos investimentos em infra-estrutura, máquinas e equipamentos, que também precisam estar segurados. Para esta categoria, a YRD Corretora de Seguros oferece ao mercado a apólice Patrimonial Rural, que cobre bens e benfeitorias, inclusive os produtos armazenados e veículo rural de carga, com coberturas de riscos contra roubo, incêndio, vendaval, entre outros.
Os dados, de fato, são animadores. Segundo o Ministro da Agricultura, o Brasil deve dobrar a produção atual de etanol, de 17,5 bilhões de litros, em pouco mais de 10 anos, para atender o incremento da demanda global. O Brasil tem cerca de 150 milhões de hectares disponíveis à agricultura, dos quais boa parte pode ser destinada ao cultivo da cana-de-açúcar. Para o Ministério, a área de canavial pode crescer, de forma sustentável, 10% anualmente nos próximos anos.
A área de plantio com cana-de-açúcar aumentou 6% da safra 2005/06 para a temporada 2006/07. Saltou de 5,84 milhões de hectares para 6,19 milhões/ha.
Aprovada mistura de 5% de biodiesel
domingo, 10 de junho de 2007
Seguro Aeronáutcio helicóptero deve subir
Anteontem, para tentar resolver o problema, o Estado-Maior da Aeronáutica determinou mudanças nas rotas usadas por vôos civis no Rio. O objetivo é passar longe das áreas de risco. A partir do dia 28 haverá novas rotas e novas regras para a altitude de vôo. Os pilotos já vinham mudando seus caminhos informalmente, o que, segundo os executivos das seguradoras, trazia "certa tranqüilidade" para o mercado.
No Rio, há algumas rotas consideradas de extremo risco pelas seguradoras. Uma delas é a chamada Rota da Penha, que sobrevoa as favelas do Complexo do Alemão. Somente este ano, cinco helicópteros civis foram atingidos por tiros nesta região. Outro local de alto risco é a Rota Ferrovia, que passa pela favela do Jacarezinho.
"Estamos aguardando para ver como nos comportar", afirma uma executiva de uma seguradora que atua fortemente no segmento.
Os ataques começaram com a estratégia da polícia carioca de usar helicópteros como apoio para combater a ação dos traficantes nos morros da cidade. Com isso, os bandidos passaram a atacar qualquer aeronave.
Para determinar quanto vai custar o seguro, as seguradoras já aplicam há vários anos a análise do perfil do cliente, hoje muito comum no mercado de autos. No caso do helicóptero, por exemplo, avalia-se o perfil do dono da aeronave, para que ela será usada e que rota usará com mais freqüência. A cobertura é feita para o casco da aeronave. Há ainda a apólice de responsabilidade civil (RC), que cobre danos causados que ela cause a terceiros.
O Brasil tem 1.049 helicópteros. O Estado de São Paulo tem 467 unidades. No Rio, são 202, segundo dados da Anac.
Os especialistas alertam que pode acontecer no Rio o que já ocorreu em países como Colômbia, Peru e Equador. Em algumas regiões destes países, há zonas de exclusão onde as resseguradoras internacionais simplesmente não aceitam as garantias. A razão é o alto risco de guerra, confisco e seqüestro.
No Rio, o mercado já afirma que, para a aeronave que for alvejada nos morros e não tiver a chamada "cobertura de guerra", a seguradora não vai pagar os prejuízos. A cobertura tradicional do casco exclui o que pode ser caracterizado como "atentado". Apesar de não haver conteúdo político nos conflitos dos morros cariocas, os especialistas do setor dizem que o que ocorre hoje no Rio pode ser caracterizado como uma situação de guerra.
Um apólice normal para o casco custa entre 2% e 3% do valor do helicóptero. Já a cobertura de responsabilidade civil tem prêmio que varia de US$ 7 mil a US$ 11 mil para coberturas de US$ 3 milhões a US$ 10 milhões.
O mercado de seguros aeronáuticos movimentou R$ 203 milhões em prêmios no ano passado, incluindo aqui todas as apólices de jatos, aviões comerciais e helicópteros, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep). A sinistralidade foi de 53%. Este ano, até abril, foram R$ 127 milhões e sinistralidade de 87%. Pelos altos valores envolvidos, quase todo o risco é colocado no exterior com resseguradoras internacionais, principalmente para a apólice de RC.
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Carros pretos têm maior probabilidade de sofrer acidentes
NOVA YORK (Reuters) - Carros pretos têm maior probabilidade de se envolverem em acidentes, enquanto os automóveis de cor branca são os mais seguros, concluiu um estudo australiano.
O centro de pesquisas de acidentes da Universidade Monash de Melbourne examinou a relação entre 17 cores de veículos e o risco de batidas. Ao analisar dados da polícia de dois Estados australianos, o relatório acabou apontando a existência de uma relação estatística significativa.
"Comparado com os carros brancos, diversas cores estão associadas ao maior risco de batidas", informou o relatório publicado no site do centro.
"Estas cores são geralmente aquelas com menor índice de visibilidade e incluem a preta, azul, cinza, verde, vermelha e prata."
Os pesquisadores descobriram que há 12 por cento mais de chance de se ter um acidente em um carro preto durante as horas do dia do que com um veículo branco. Depois do preto, a cor de automóvel com o maior risco é a cinza, seguida pela prata, azul e vermelha.
"Todos os resultados estatisticamente significativos são para as cores baixas no espectro de visibilidade ou baixas em contraste em relação às cores das estradas, como o cinza da superfície de rodovias", escreveu no relatório o líder da equipe Stuart Newstead.
O estudo foi baseado em dados do Estado de Victoria envolvendo 102.559 motoristas acidentados em veículos de modelos fabricados entre 1982 a 2004 e do Estado da Austrália Ocidental com dados de cerca de 752.699 motoristas em carros feitos entre 1982 e 2004.
Área plantada de algodão cresce 27,2%
A produção nacional de algodão em caroço é de 3,75 milhões de toneladas, sendo que 38,9% (1,46 milhão de toneladas) é de pluma e 61,1% (2,29 milhões de toneladas) é de caroço de algodão. Essa produção supera em 37,6% (1,02 milhão de toneladas) a da safra anterior. Do total produzido, o Mato Grosso participa com 54,3% (2.034,0 mil toneladas), a Bahia com 26,7% (1.001,2 mil toneladas), o Goiás com 6,6% (248,5 mil), o Mato Grosso do Sul com 4,2% (159,2 mil toneladas, Minas Gerais com 2,7% (100,0 mil toneladas), São Paulo com 2,1% (80,3 mil toneladas) e os demais estados com 3,4% (123,9 mil toneladas).
O clima está afetando as lavouras nos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás e na região Nordeste, exceto na Bahia, enquanto que nos estados do Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo o clima é favorável e nos demais a produtividade permaneceu no mesmo patamar. Em relação ao levantamento anterior, maio/07, verifica-se um incremento de 1,1% (42,2 mil toneladas) na produção em função do aumento de 0,23% na produtividade, que passou de 3.434Kg/ha para 3.442Kg/ha, e de pequeno ajuste na área de 0,9%, passando de 1078,9 ha para 1.088,7ha.
Seguro Rural
Soros procura parceiros para produzir álcool
Seguro Canavial
Canaviais paulistas devem eliminar queimada até 2014
Seguro Agrícola
Seguro Canavial
terça-feira, 5 de junho de 2007
Contran aprova identificação eletrônica de carros Siniav
O sistema consistirá de uma placa eletrônica a ser colada na parte interna do pára-brisa dos veículos ou em locais em que a antena consiga captar os sinais da placa, no caso de reboques e semi-reboques. Nela estarão inscritos o número de série, único para cada placa, o número de chassi, o Renavam e a placa do veículo, informações que poderão ser lidas por antenas instaladas em diversos pontos, a serem definidos pelos Detrans de cada Estado e do Distrito Federal. O plano é que até 2011 o sistema esteja plenamente operacional em todo o país, considerando que ele deve começar no máximo em 18 meses e terminar depois de até 42 meses.
Um Estado só terá a implantação deste sistema considerada como iniciada quando veículos novos só puderem ser licenciados com a instalação da placa, quando os que estiverem em circulação começarem a ser licenciados com a placa e quando houver pelo menos uma antena leitora nas unidades do Detran ou circunscrições regionais que realizem vistorias.
A implantação só será considerada encerrada, por sua vez, quando todos os licenciamentos forem feitos com a instalação da placa. Há mais um requisito, para a instalação das antenas do Detran, mas parece haver algum problema de redação da norma, já que ela estabelece que deve haver, “no mínimo”, antenas conectadas ao sistema de leitura das informações, mas não fornece um número, apenas a necessidade de interligação das antenas.
Para que todos os carros do país sejam equipados com o dispositivo, a resolução 212 estabelece que, a partir da implantação definitiva do Siniav, os veículos só poderão ser licenciados se tiverem a placa instalada. A falta da placa será uma infração grave, com cinco pontos na carteira, multa de R$ 127,69 e retenção do veículo para regularização.
A questão é que, se não houver um grande esforço de fiscalização, assim como a limpeza dos pátios dos Detrans pelo Brasil inteiro, lotados de carros apreendidos, a restrição ao licenciamento deverá aumentar o número de veículos irregulares que circulam no país.
Outro problema é que, como ficará em lugar visível, a placa poderá ser removida por pessoas desonestas, interessadas em se esconder da fiscalização de trânsito. Para coibir essa ação, a resolução prevê que a placa deva ficar inoperante se for removida e que seus dados não podem ser alterados sem que ela perca sua atuação, uma forma de evitar fraudes mais sofisticadas, como a reprogramação da placa, por exemplo, mas não estabelece como os carros sem a placa eletrônica serão identificados.
Pode acontecer, neste caso, o mesmo que já aconteceu com as placas amarelas, que teoricamente já deveriam ter sumido do mapa, mas que continuam a freqüentar as ruas brasileiras por falta de fiscalização. Algumas delas até ficaram cinza, com a ajuda de rolinhos ou pincéis, mas continuam a ostentar duas letras e quatro números.
Também não há, nas especificações constantes do anexo, informação sobre eventual necessidade de alimentação da placa, ou seja, se ela utilizará baterias ou se a mera presença das antenas bastará para ativá-la, nem sobre tamanho, modo de fixação e outros detalhes técnicos, o que deverá exigir a edição de uma outra norma para defini-los.
Leia abaixo a íntegra da resolução:
RESOLUÇAO No- 212, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Dispõe sobre a implantação do Sistema de Identificação Automática de Veículos - SINIAV em todo o território nacional
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 12, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito;
Considerando o disposto no art. 114, do CTB, que atribui ao CONTRAN dispor sobre a identificação de veículos;
Considerando as atribuições conferidas ao CONTRAN pela Lei Complementar nº 121, de 9 de fevereiro de 2006, que cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências;
Considerando a necessidade de empreender a modernização e a adequação tecnológica dos equipamentos e procedimentos empregados nas atividades de prevenção, fiscalização e repressão ao furto e roubo de veículos e cargas;
Considerando a necessidade de dotar os órgãos executivos de trânsito de instrumentos modernos e interoperáveis para planejamento, fiscalização e gestão do trânsito e da frota de veículos;
Considerando as conclusões do Grupo de Trabalho instituído pela Portaria nº 379, de 28 de julho de 2006, do Ministro de Estado das Cidades, publicada no D.O.U. nº 145, seção 2, de 31 de julho de 2006, e o que consta no processo 80000.014980/2006-61, resolve:
Art. 1º Fica instituído em todo o território Nacional o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos - SINIAV, baseado em tecnologia de identificação por radiofreqüência, cujas características estão definidas no anexo II desta Resolução.
Parágrafo único. O SINIAV é composto por placas eletrônicas instaladas nos veículos, antenas leitoras, centrais de processamento e sistemas informatizados.
Art. 2º Nenhum veículo automotor, elétrico, reboque e semireboque poderá ser licenciado e transitar pelas vias terrestres abertas à circulação sem estar equipado com a placa eletrônica de que trata esta Resolução.
§1º A placa eletrônica será individualizada e terá um número de série único e inalterável para cada veículo.
§2º Os veículos de uso bélico estão isentos desta obrigatoriedade.
Art. 3º Cada placa eletrônica deverá conter, obrigatoriamente, as seguintes informações que, uma vez gravadas, não poderão ser alteradas:
I - Número serial único;
II - Número da placa do veículo;
III - Número do chassi; e
IV - Código RENAVAM.
Parágrafo único - A placa eletrônica de que trata este artigo deverá obedecer também o mapa de utilização de memória constante do Anexo II desta Resolução.
Art. 4º O SINIAV deverá estar implantado em todo o território nacional conforme o cronograma constante do Anexo I desta Resolução.
Art. 5º Cabe aos Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal a responsabilidade pela implantação e operação do SINIAV no âmbito do seu território.
Parágrafo único. Fica facultado aos Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados estabelecerem convênios com os Municípios visando à implantação do SINIAV.
Art. 6º - As antenas leitoras e as placas eletrônicas deverão ser homologadas pelo DENATRAN, de acordo com as características técnicas especificadas no Anexo II desta Resolução.
Art. 7º As informações obtidas através do SINIAV e que requeiram sigilo serão preservadas nos termos da Constituição Federal e das leis que regulamentam a matéria.
Art. 8º O descumprimento do disposto no artigo 2º desta Resolução sujeitará o infrator à aplicação das sanções previstas no Art. 237, do Código de Trânsito Brasileiro .
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, observado o cronograma fixado no artigo 4º
Gradiente aposta na TV digital brasileira - Conversor Sinal TV Digital - Terminal de Acesso Set Box Gradiente

A Gradiente se prepara para participar de forma mais agressiva desse novo mercado. A empresa já tem protótipos de conversores analógico-digitais (set-top boxes) e, em breve, vai optar entre os dois formatos de DVDs de alta definição: Blu-ray Disc ou HD-DVD.
O mercado de TV digital amadurece lentamente. Nos Estados Unidos, depois de 9 anos, a penetração nas residências ainda não chega a 30%. Mesmo reconhecendo que a TV digital exige longo tempo de consolidação, a Gradiente acha que o Brasil poderá surpreender.
Em primeiro lugar porque essa nova tecnologia se encontra hoje num estágio muito mais avançado em relação ao que estava no momento de sua introdução noutros países desenvolvidos na década passada. Em segundo porque a TV aberta é uma paixão nacional. Em terceiro porque o brasileiro gosta de inovações tecnológicas. Quem poderia imaginar o sucesso do telefone celular e do próprio DVD que testemunhamos no País nos últimos anos?, pergunta o presidente da Gradiente.
Uma das características mais interessantes e aplicações mais promissoras do padrão nipo-brasileiro, segundo Staub, será a mobilidade, isto é, a possibilidade de recepção de imagens e programas de TV em telefones celulares, laptops, computadores de mão ou receptores instalados em veículos: Nenhum outro sistema de TV digital assegura uma recepção tão estável, tão robusta, quanto a do padrão brasileiro. O mundo todo está se interessando pelas aplicações da mobilidade.
BARREIRA ECONÔMICA
O grande obstáculo à expansão da TV digital brasileira deve ser o baixo poder aquisitivo das classes C, D e E, que dificultará a aquisição de conversores, inicialmente na faixa de R$ 300 a R$ 500. Mas, num horizonte de 3 a 5 anos, os preços deverão cair até por volta de R$ 100.
O presidente da Gradiente cita uma pesquisa da Associação de Eletrônica de Consumo dos Estados Unidos (CEA), que mostra o tempo que diversos produtos de eletrônicos levaram para alcançar 50% de penetração nos lares norte-americanos, como segue:
Computador pessoal: 21 anos
Televisor em cores: 20 anos
Telefone celular: 16 anos
Videocassete player: 15 anos
CD player: 12 anos
Televisor P&B: 9 anos
DVD player: 8 anos
Para Staub, a adoção do padrão nipo-brasileiro, hoje denominado ISDTV (de International System for Digital Television), não vai encarecer o televisor produzido no Brasil.
Gostaria de esclarecer essa questão, que pode levar a falsas conclusões, diz o presidente da Gradiente. A produção brasileira alcançará, seguramente, níveis de economia de escala porque o ISDTV não requer um único componente customizado ou dedicado, mas componentes de prateleira, que são verdadeiras commodities.
O único componente restrito e exclusivo dos mercados que optaram pelo padrão OFDM de modulação japonês - por enquanto Brasil e Japão - é o chip de demodulação. O restante é formado por componentes de uso generalizado em conversores, câmeras, vídeo players, televisores em quase todo o mundo. E mais: o ISDTV se assemelha muito aos conversores para televisão em protocolo IP (IPTV), que se popularizam mundo afora.
A denominação brasileira ISDTV pode ainda ser mudada, já que os japoneses estão dispostos a adotar algumas especificações brasileiras e o nome de International System for Digital Broadcasting para seu sistema, que hoje é chamado de Integrated Services Digital Broadcasting (ISDB), mas mantendo a mesma sigla. Essa mudança talvez torne mais fácil a aceitação do padrão digital nipo-brasileiro em outros países, em especial na América Latina.
É bem provável que as operadoras de TV a cabo lancem canais exclusivos em alta definição até o fim do ano, com programação especial. Existem canais que têm programação de alto nível cultural - como Discovery Channel, Animal Planet e National Geographic - e, talvez, possam ser os primeiros a oferecer opções em alta definição.
domingo, 3 de junho de 2007
Lavouras na região Sul terão que enfrentar nova onda de frio
Os estados do Sudeste, que tiveram seus cafezais e pomares afetados, desta vez escaparão das geadas. O trigo que foi semeado no Paraná está comprometido, podendo levar ao replantio em áreas mais baixas. Segundo a previsão, duas massas de ar frio em menos de dez dias trazem prejuízos irreversíveis para as culturas em andamento, como café, citros, cana, trigo e principalmente o milho.