terça-feira, 31 de julho de 2007

Seguro Obrigatório DPVAT - benefício que quase ninguém divulga

Muitas pessoas não sabem, mas o Seguro Obrigatório - DPVAT, pago anualmente por todos os proprietários de veículos do País juntamente com a primeira parcela do IPVA, garante a todas as vítimas de acidentes de trânsito e seus beneficiários, transportadas ou não e independentemente de culpa, uma indenização com vistas a amenizar o dano causado.

Essa indenização deve, necessariamente, ser paga solidariamente por um Consórcio constituído obrigatoriamente por todas as Sociedades Seguradoras que participam do Convênio DPVAT., que reúne a quase totalidade das empresas do segmento.

Isto significa dizer que qualquer pessoa que for vítima de algum tipo de acidente de trânsito e, em decorrência do mesmo, tornou-se inválida, sofreu a perda de um parente do qual é herdeiro ou simplesmente teve gastos com despesas médicas, poderá requerer administrativamente sua indenização, independentemente da culpa ou concorrência da vítima para a ocorrência do acidente.

Por este motivo, tanto a vítima como seus beneficiários, em caso de sinistro, poderão acionar a qualquer Companhia Seguradora, conforme previsão expressa do artigo 7º da Lei 6.194/74.

Assim, a companhia seguradora escolhida pela vítima, que, é importante reforçar, poderá ser qualquer uma integrante do Convênio, ficará obrigada ao pagamento da devida indenização, que irá variar de acordo com o dano pessoal sofrido - morte de parente, invalidez permanente e despesas com assistências médica e suplementares, nos moldes a seguir:

· Em caso de morte: 40 (quarenta) vezes o valor do maior salário mínimo vigente no País;
· Em caso de invalidez permanente: até 40 (quarenta) vezes o valor do maior salário mínimo vigente no País;
· Em caso de despesas com assistência médica e suplementares devidamente comprovadas: até 8 (oito) vezes o valor do maior salário mínimo vigente no País, como reembolso à vítima.

Ocorre que, mesmo nos dias de hoje, quando a informação de uma maneira geral é cada vez mais difundida principalmente graças aos meios eletrônicos, a existência do Seguro Obrigatório e os seus benefícios para o contribuinte é pouco divulgada.

A orientação de procedimento é relativamente simples: logo após o acidente, a própria vítima ou seus beneficiários podem e devem pleitear a indenização do seguro DPVAT de qualquer uma das seguradoras conveniadas, mediante a apresentação de alguns documentos pessoais, boletim de ocorrência policial e exames médicos.

Bom alertar que, caso haja uma negativa por parte do setor Administrativo dos Consórcios (Seguradoras) ao pagamento da indenização do Seguro Obrigatório, é essencial que a vítima, ou seu beneficiário, procure um advogado, para que este possa requerer judicialmente a efetivação do direito ao recebimento da indenização do Seguro DPVAT.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Imobiliárias transferem custo de seguro fiança ao locador

Proprietário pode ainda pagar taxa administrativa maior como garantia

As imobiliárias têm se mobilizado para facilitar as condições de fechamento de negócios de aluguel que não pesem no bolso do inquilino.

A Lello lançou, em junho, um sistema, o Aluguel Garantido, pelo qual a empresa assegura ao locador, em caso de inadimplência, o recebimento de até 12 parcelas não-pagas, com IPTU e condomínio incluídos.

Essa garantia, porém, eleva a taxa administrativa que o proprietário paga à imobiliária de 8% para 12% sobre o valor das mensalidades.

A Bastos Imóveis, por sua vez, procurou uma saída para driblar a percepção dos inquilinos de que o seguro-fiança é caro e patenteou um sistema chamado Locação Relâmpago, em parceria com a Porto Seguro.

"A idéia é o locador arcar com o seguro", diz Mara Bastos, 39, sócia da imobiliária.

"O inquilino não tem custo algum, só tem de ter seu cadastro aprovado. A seguradora divide o preço do seguro em 12 vezes, e as parcelas são debitadas do aluguel recebido mensalmente pelo locador."

Há o cuidado, ressalta, de orientar o proprietário para não embutir o valor do seguro no de locação, aumentando este último.

"O benefício do proprietário é diminuir a vacância do imóvel. Ele paga o seguro para ter tranqüilidade. Se aumenta o valor do aluguel, cria uma disparidade com o preço de bens semelhantes", raciocina.

Bastos diz que, em sua imobiliária, o seguro-fiança responde por 50% dos contratos.

Tradicionais

Existem alternativas de garantia de locação que não passam pelo pedido ao parente ou amigo nem pelo peso do aluguel extra do seguro-fiança.

A mais tradicional é o depósito caução, equivalente, por lei, a no máximo três aluguéis, adiantados pelo locatário no início da vigência do contrato e, se não há inadimplência, devolvidos ao final do acordo.

Sua escolha exige que o locatário tenha o dinheiro para o depósito. Para o proprietário, há desvantagem se a inadimplência é discutida na Justiça.

"Quando o inquilino é citado [comunicado], já se passaram os três meses", estima o advogado imobiliário Daphnis Lauro, 60.

"Não recomendo a meus clientes. Todo o tempo por que o processo se estender além de 90 dias será de prejuízo na certa", argumenta.

Apesar dessa possibilidade, a caução em dinheiro ainda é a modalidade vice-campeã entre as garantias.

Na capital, ela abocanha pouco menos de um terço dos contratos de locação, de acordo com a pesquisa do Creci-SP.

Outra alternativa é o título de capitalização, como o Novo Garantia de Aluguel, da Sul América Capitalização.

O locador combina com o inquilino quantos aluguéis devem ser depositados e ficar vinculados ao contrato. O locatário concorre a sorteios pela Loteria Federal e recebe todo o dinheiro de volta no final do prazo do aluguel, com correção pela TR (Taxa Referencial).

Seguro fiança locaticia cresce em SP

Pesquisa aponta alta de seis pontos percentuais na escolha da opção, de janeiro a junho

"Quer ser meu fiador?" A questão causa, do lado de quem pede, constrangimento, e do de quem recebe a proposta, arrepios. Mas pode ser -e tem sido- evitada com outras alternativas de garantia de aluguel.

A que mais tem crescido, de acordo com pesquisas de entidades imobiliárias paulistas, é a do seguro fiança locatícia.

Números do Creci-SP (conselho regional de corretores) indicam que, em janeiro, a porcentagem de utilização dessa modalidade nos contratos de locação na cidade de São Paulo era de 13,04%. Em junho, já somava 19,28%.

Dados do Secovi-SP (Sindicato de Administradoras e Imobiliárias), por sua vez, indicam que o seguro-fiança saltou do patamar de 11,5% a 12%, nos primeiros meses de 2006, para o de 15,1%, em maio deste ano.

Especialistas apontam comodidade para o locatário e maior segurança para o locador como fatores que têm impulsionado esse crescimento.

Caro

Mas muitos usuários são taxativos ao afirmarem que seu custo, que é de cerca de um aluguel a um aluguel e meio a mais por ano para imóveis residenciais, é muito sentido no bolso.

"Pesou bastante porque, quando a gente muda, há várias outras despesas", raciocina a professora Fernanda Lustosa.

"Achei caro", corrobora a empresária Vanessa Figueiredo Simão, 27, que optou pela modalidade para um imóvel comercial. "Custou mais ainda, dois aluguéis e meio", ressalta. "Mas prefiro pagar do que incomodar outra pessoa."

Esse princípio também foi adotado pela produtora Ana Paula Galdieri, 29.

"Foi rápido contratar o seguro, e nem achei tão caro. Meus pais têm imóvel só fora da cidade e eu não tinha tempo de correr atrás de outro fiador. Não incomodei ninguém", lembra.

Para o proprietário, a vantagem apontada por Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi-SP, é a maior rapidez para receber os aluguéis atrasados em caso de inadimplência.

Dinheiro em 15 dias

"Com o fiador, até que a ação seja executada na Justiça, o locador pode levar dois anos para receber o dinheiro", estima.

"No caso do seguro, uma vez proposta a ação, caracteriza-se o sinistro, e, em cerca de 15 dias, a seguradora já começa a ressarcir os valores."

Mas José Neto, 56, presidente do Creci-SP, alerta para um senão importante. "Se o contrato do seguro vence antes do de aluguel e não é renovado, o proprietário fica sem garantia", observa.

Isso pode acontecer porque os acordos de locação duram, geralmente, 30 meses, e o seguro-fiança, válido por 12 meses, não tem renovação automática.

"O locador precisa sinalizar que quer continuar com aquela garantia", especifica Adilson Pereira, 47, diretor de fiança locatícia da Porto Seguro, que comercializa o produto.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Demanda fraca pela subvenção ao Seguro Agrícola da Safra de Inverno

Apesar de o governo ofertar até R$ 20 milhões para a subvenção ao seguro da safra de inverno, o setor usou apenas R$ 5,5 milhões.

Foi a primeira vez na história do seguro agrícola do Brasil que o governo conseguiu liberar recursos de subvenção para assegurar tais culturas.

Em 2006, a safra de inverno foi incluída no orçamento, mas houve atraso na liberação dos recursos e, por isso, não foram concretizadas as apólices subvencionadas.

Os valores dos prêmios (custo do seguro) e alto grau de risco da safrinha de milho explicam a demanda fraca

Previdência Privada: quanto antes começar, melhor

O leitor já deve ter entendido um raciocínio fundamental: quanto mais cedo começar a poupar em um plano de Previdência Privada complementar mais terá acumulado na fase da aposentadoria. Já deve ter lido também que a previdência pública está à beira de um colapso e quando chegar a sua hora de descansar e aproveitar a vida na velhice é possível que as dificuldades sejam ainda maiores, em razão dos déficits acumulados sempre crescentes. Também já sabe que para quem começa um plano de previdência cedo os aportes necessários para uma aposentadoria tranqüila são bem menores que os das pessoas que começam a se preocupar com isso com idade mais avançada. Então, caro leitor, você já recebeu as informações básicas para começar um plano de previdência privada complementar. Se não o fez ainda é porque suas dúvidas são mais sofisticadas.

Deve estar avaliando, por exemplo, que muitas empresas, inclusive algumas do setor financeiro, não têm uma vida tão longa quanto a dos anos que faltam para a sua aposentaria ser paga. E se o seu dinheiro poupado com tanto suor sumir junto com a empresa? Quero informar que isso é impossível. Existem regras que garantem ao investidor que o contrato assinado será cumprido. O seu dinheiro não irá se misturar com o da empresa de previdência e estará sempre a sua disposição, mesmo que a empresa deixe de existir.

Você pode se perguntar também se um plano com 100% de investimento em renda fixa vai render o suficiente para realizar os objetivos esperados no seu plano previdenciário. Faz todo sentido, visto que ainda não inventaram uma bola de cristal boa o suficiente para prever os altos e baixos da economia brasileira. Mas não se preocupe, os planos VGBL e PGBL, que são os planos de previdência mais comuns, possibilitam que você altere a composição da carteira sempre que achar necessário. Assim é possível optar por diversas combinações entre renda fixa e variável de forma a buscar a melhor rentabilidade, sempre que assim o desejar.

E se porventura você estiver insatisfeito com o atendimento e/ou performance dos administradores da sua instituição poderá levar o seu plano para outra, sem maiores complicações e sem custos. É a chamada cláusula da portabilidade. A única exigência é uma carência de 60 dias da data do início de seu plano de previdência, com intervalos de 60 dias entre uma transferência e outra.

No PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), você pode deduzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, até o limite de 12% da sua renda bruta anual. Com isto, você reduz o imposto a pagar ou ainda poderá aumentar sua restituição. Mas esse beneficio fiscal só é vantajoso para quem faz a declaração pelo formulário completo e esta é a principal diferença destes dois produtos, pois o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é mais indicado para quem faz declaração simplificada ou não é tributado na fonte, como autônomos e profissionais liberais.

Há ainda uma variada gama de combinações entre planos de previdência e seguros de vida que podem garantir tranqüilidade a você e sua família em qualquer situação.

A previdência privada é tão ampla e permite tantas possibilidades que se transformou em matéria de sala de aula, onde se debate também seu papel social , sua contribuição para a poupança de longo prazo e para o desenvolvimento econômico do País. Nas universidades, o assunto começa a crescer como tema de pesquisas. Essas pesquisas e monografias são as informações mais apuradas sobre previdência privada, sob a luz da ciência. Uma oportunidade para conhecê-las é por meio do concurso de monografias de previdência privada complementar lançado pela Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP). Ao promover este desafio aos universitários, a ANSP espera estar contribuindo para a disseminação da cultura da previdência, bem como estudar e incentivar a pesquisa dessa indústria tão importante para o desenvolvimento do nosso País.

Alternativa para o Fiador do Aluguel é o Seguro Fiança Locatícia

O imóvel já foi escolhido e está na hora de eleger uma das opções de garantia oferecidas pelo mercado para o contrato de aluguel. A mais comum, e constrangedora, é a apresentação do fiador. Depois dela, vem a alternativa do Seguro Fiança Locatícia.

Com o Seguro Fiança o inquilino está dispensado de buscar alguém que tenha duas propriedades e pedir favor. Esta é a principal vantagem.

Ao proprietário do imóvel, a garantia de pagamento do aluguel em situações de atraso é dada pela seguradora contrata na imobiliária. A prazo de ressarcimento não ultrapassa 90 dias, sendo o Seguro Fiança a operação mais vantajosa para o locador.

Tendo os documentos aprovados, o inquilino desembolsa anualmente cerca de de 70% a 150% do valor do aluguel mais as taxas (condomínio e IPTU). Algumas imobiliárias parcelam este custo e, em geral, oferecem descontos na renovação do seguro.

O requisito para pessoa física é de que o custo do aluguel seja inferior a 35% da renda. Para pessoa jurídica (locação comercial), 20%.

O Título de Capitalização, outra modalidade de garantia locatícia, é pouco requisitado por exigir uma grande quantia de investimento. “A cobrança é única, porém elevada, 12 vezes o valor do aluguel mais encargos (condomínio e IPTU)”. Na desocupação, o locatário recebe o dinheiro de volta, corrigido ao uma taxa de 3% a.a.

“A última opção é a Caução de Bem Imóvel”. Nesta condição, o locatário nomeia um bem móvel ou imóvel de sua propriedade, oferecido como garantia da dívida que possa vir a existir. O patrimônio fica alienado à administradora.


Documentação solicitada ao inquilino para o Seguro Fiança.

Pessoa Física:

CPF e RG (do casal);
Comprovante de residência;
Certidão de Casamento ou declaração de união estável;
Ttrês últimos contra-cheques (empregado com vínculo, pensionista, aposentado);
Declaração de Imposto de Renda na Íntegra (com protocolo de recebimento)

Pessoa Jurídica:

CNPJ e Alvará;
Contrato Social (com a última alteração contratual);
RG e CPF dos representantes;
Declaração de Imposto de Renda da empresa e dos representantes;
Capital Social de dez vezes o aluguel mais condomínio.

Fiador:

Todos os documentos do locatário seguidos de matrículas atualizadas dos imóveis.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Indenização do seguro no acidente da TAM

Com um sinistro de grandes proporções nas costas em 1996, a TAM paga caro para fazer seguro aéreo no Brasil. A empresa contratou um seguro do Unibanco AIG que cobre danos materiais ao casco do avião no valor estimado de US$ 80 milhões (cerca de R$ 149 milhões). O seguro de Responsabilidade Civil, que indenizará as famílias dos passageiros e tripulantes vítimas do acidente, chega a US$ 500 mil por pessoa (R$ 930,5 mil) - o valor depende do dano financeiro e moral que a morte representará para os familiares.

Sem contar a indenização às vítimas que estavam no prédio da TAM Express, o seguro deverá cobrir um valor de US$ 173 milhões (cerca de R$ 322 milhões). Com as vítimas em terra, passará de US$ 200 milhões (cerca de R$ 372 milhões).

"Todo mundo vai receber", disse Bologna, presidente da TAM, afirmando que a apólice cobre também os danos ao terminal de cargas.

O prejuízo do Unibanco AIG deve somar 10% desse total. Os 90% restantes foram repassados para um pool de resseguradoras (as seguradoras das seguradoras) internacionais.

O objetivo é diluir o risco entre vários agentes do mercado e impedir a quebra de apenas uma seguradora.

Todos esses valores são válidos se for comprovado que houve falha humana ou da companhia aérea. No entanto, se a responsabilidade pelo acidente cair sobre o aeroporto, outro seguro será acionado.

Especialista em seguro defendem transparência em acidente aéreo

Ainda é cedo para se falar em responsabilidades e causas da tragédia envolvendo o Airbus 320 da TAM. Prevê-se uma demora de meses - ou até de anos - para se chegar às verdadeiras causas do mais grave acidente aéreo brasileiro. Por isso mesmo é muito importante que os prejudicados pelos danos pessoais e materiais saibam, o quanto antes, quais são os seguros existentes que garantirão o pagamento das indenizações. A opinião é do advogado e professor da Faculdade de Direito da FGV e presidente do Instituto brasileiro de direito do Seguro. “Tão ou mais importante do que identificar o responsável é pesquisar como indenizar as vítimas”, afirma o especialista. Para ele, é essencial que as autoridades exijam de cada um dos participantes da teia de interesses em torno do Aeroporto de Congonhas e da aeronave acidentada, no país ou no exterior, a apresentação formal de todos os seus seguros, com a totalidade dos aditamentos feitos até a data do acidente.

“A sociedade não pode conviver com apólices de seguro de danos e de responsabilidade civil que fiquem trancadas em gavetas, seja no Brasil ou no exterior”, comenta Tzirulnik. Para ele, é essencial saber se a Infraero e os demais responsáveis pelo funcionamento do Aeroporto de Congonhas têm seguro de Responsabilidade Civil, as condições da apólice e os valores garantidos.
Outros aspectos que precisam ser rapidamente esclarecidos, segundo o advogado, referem-se à existência – ou não – de seguro de Responsabilidade Civil que resguarde a companhia aérea, os arrendantes da aeronave e as empresas responsáveis pela reforma da pista de Congonhas. “É preciso transparência para que as vítimas e suas famílias sejam plenamente esclarecidas, e indenizadas da melhor maneira possível”.

Por sua vez o presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), estima que o valor das indenizações a serem pagas pelas seguradoras às famílias das vítimas pode chegar à casa dos US$ 400 milhões. "Como este foi o valor da apólice do Fokker 100, da TAM, acidentado em 1996, devemos ter um valor semelhante àquele".

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Seguro para auto com preço sob medida

Um novo tipo de seguro de automóveis, popular nos Estados Unidos e na Europa, deve chegar ao Brasil.

Trata-se de uma apólice que é paga por mês — e não por ano, como as tradicionais — e tem preço variável: quanto menos o segurado usa o carro, menor o valor do prêmio.

As companhias monitoram os veículos por GPS para determinar o preço do seguro. Esse produto é indicado para quem passa temporadas sem usar o carro. A seguradora SulAmérica é uma das que estudam lançar a novidade

Mapfre lança seguro para motos e taxis

A Mapfre faz novos investimentos para crescer no segmento de automóvel, onde já é a quinta maior seguradora do Brasil. Depois de ter investido para viabilizar aos corretores a cotação de preço online dos veículos importados e também de frotas, agora é a vez dos taxistas e motociclistas.

O objetivo com a segmentação é entender mais este público e poder ajustar serviços, coberturas e preço. "Um taxista não pode ter a mesma tarifa de um carro de passeio. Da mesma forma que um taxista de São Paulo representa um risco maior do que o profissional que atua no interior", informou Mendonça, vice-presidente de automóvel da Mapfre. "Em 2007, a previsão é de que 1,5 milhão de motos sejam comercializadas no País. Não podemos ignorar esse segmento", acrescentou.

A expectativa da seguradora é atender 30% dos 200 mil taxistas do Brasil em dois anos, o que significa ter em carteira 60 mil táxis. "É uma estimativa otimista, mas criamos um produto diferenciado para nos destacar nesse segmento", disse Alexandre. A Porto Seguro é praticamente a única concorrente da Mapfre nos dois segmentos, com um produto diferenciado. Outras companhias aceitam segurar motos e táxis, mas sem ter uma estratégia específica para o segmento.

O Mapfre Duas Rodas Special está disponível para motos a partir de 500 cilindradas. O pacote oferece proteção para colisão, incêndio e roubo da motocicleta. A importância segurada máxima é de até R$ 150 mil e o seguro pode ser feito para motos com até 10 anos de uso. Um diferencial na contratação básica é que, se a moto zero quilômetro for roubada, furtada ou pegar fogo em até 90 dias, a seguradora faz a reposição pelo valor de uma nova.

Em casos de colisão, essa garantia é estendida para até 180 dias. O segurado pode optar por três tipos de franquias: normal, reduzida ou majorada.

Outro diferencial no produto da Mapfre é a cobertura especial de até R$ 5 mil para os trajes do condutor, como capacete, macacão e jaqueta, em casos de sinistros de colisão parcial ou total da motocicleta. Um macacão importado pode custar até R$ 8 mil.

O produto oferece assistência 24 horas, com serviços de remoção inter-hospitalar, transporte ou hospedagem para passageiro, envio de combustível, serviços de despachantes, transporte para recuperação da moto, troca de pneu, entre outros.

Táxi com lucro cessante

O Mapfre AutoMais Táxi oferece cobertura em casos de colisão, incêndio e roubo do veículo, bem como responsabilidade civil. Os clientes poderão contratar o seguro para carros com até dez anos e a importância segurada é de no máximo R$ 80 mil, nas modalidades valor de mercado referenciado ou determinado.

O taxista que contratar o seguro poderá optar pela cobertura de uma renda diária para os dias em que ficar sem o carro em razão de um acidente coberto pela apólice principal. Além da indenização, ele receberá antecipadamente uma quantia fixa em reais pelos dias em que o veículo ficou impedido de rodar. Entre outras coberturas opcionais estão vidros, faróis, retrovisores, reembolso de despesas extras e Kit Gás Natural Veicular

terça-feira, 17 de julho de 2007

Ministério da Agricultura MAPA divulga Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) finalizou as assinaturas dos contratos com as seguradoras que operam o Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural. Este ano foram habilitadas a operar o Programa as Seguradoras. Para a contratação do seguro rural com a subvenção federal os produtores rurais devem contatar a YRD Corretora de Seguros.

Ainda segundo o MAPA, a subvenção federal ao prêmio do seguro rural é de 30% para as modalidades de seguro pecuário, floresta e aqüícola. A modalidade agrícola que engloba coberturas para grãos, frutas e outros, tem subvenção que varia de 40% a 60%

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Comissão de Agricultura da Câmara aprova fim de operação casada em crédito rural

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou no dia 4/7 o Projeto de Lei 360/07, do deputado Eliene Lima (PP-MT), que proíbe as instituições financeiras de condicionar a liberação de financiamentos de crédito rural à prestação de qualquer forma de reciprocidade. A proposta proíbe, por exemplo, a vinculação do financiamento à necessidade de contratação de seguro, exceto quando os bens financiados constituírem garantia da operação - neste caso, a seguradora poderá ser escolhida.

O relator, deputado Osmar Júnior (PCdoB-PI), incorporou emenda do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que estendeu essa proibição a todos os tipos de crédito rural. O texto original fazia menção apenas ao financiamento de máquinas agrícolas.

DEFESA DA CONCORRÊNCIA

De acordo com o relator, a proposta aborda o tema da defesa da concorrência em um momento oportuno, pois o Seguro Rural dá os primeiros passos para se firmar como instrumento de política agrícola permanente. Osmar Júnior disse ainda que alguns bancos ensaiam condicionar a concessão de crédito rural à aquisição de uma apólice de seguro - o que poderia configurar a prática da venda casada.

Ele explicou que estudos desse campo temático identificam o que se chama de conduta anticompetitiva. É o caso, segundo o relator, das condições impostas por produtores de bens ou prestadores de serviços em determinado mercado, caracterizando risco de prejuízo à concorrência. "É comum observar, entre os bancos do Brasil e no mundo, a estratégia de concessão de crédito associada à imposição de certas exigências, como saldo médio, reciprocidade ou compra de certos produtos, a exemplo de um seguro de vida", disse Osmar Júnior.

TRAMITAÇÃO

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Seguro de Autos Importados avança

Ajudadas pelos bons resultados das importações com a queda do dólar, as principais seguradoras do País registram um movimento importante de alta no segmento de apólices para veículos importados. Uma dessas empresas, a Porto Seguro obteve crescimento nessa modalidade de seguro de 30% no acumulado deste ano - o que equivale ao dobro do que avançou, por exemplo, a carteira onde estão incluídas as apólices dos carros nacionais. Segundo o diretor de automóveis da companhia, Luiz Pomarole, embora essa espécie de apólice represente um custo importante - um modelo importado mais em conta está avaliado em aproximadamente R$ 80 mil - os valores nominais repassados ao cliente são proporcionalmente menores do que dos carros nacionais.

"As taxas desses seguros vão de 4% a 6% do valor do veículo. Em outros autos são de 6% a 8%. Se for um carro nacional muito visado para roubos, pode chegar a 15%", exemplifica .

Segundo dados da Superintendência de seguros privados (Susep), a Porto Seguro, líder no segmento de seguros para veículos do País, somou, durante o ano passado, arrecadação de R$ 1,723 bilhões em prêmios de toda essa carteira.

Já a SulAmérica, cuja frota atual de veículos segurados é de 1,6 milhão - 8% dos quais são importados - estima que, no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, tenha aumentado em 50% a venda de apólices destinadas a esse segmento. Em maio do ano passado, elas representavam R$ 110 milhões. No mesmo período de 2007, alcançaram R$165 milhões. A carteira veículos como um todo cresceu, em igual período comparativo, 2%. Em maio de 2006 era de R$ 800 milhões, e no mesmo mês deste ano chegou ao valor de R$ 817 milhões."Como o preço do veículo importado ainda é um pouco superior na média ao equivalente nacional, o faturamento com essa carteira reflete esse dado e equivale a 10% da carteira veículos" , afirma o vice-presidente de automóveis da companhia, Vinicius Martins. A SulAmérica, terceira colocada entre as seguradoras no ramo de veículos segundo a Susep, somou prêmios, em 2006, de R$ 1,423 bilhão. O valor engloba toda essa carteira.

Outra empresa do ramo de seguros que notou crescimento da venda de apólices para carros importados foi a Mapfre. O segmento representa um faturamento de R$ 5 milhões à empresa. Equivale, em dados de junho, a 8% do faturamento total da carteira veículos, que é de R$ 70 milhões. No acumulado do ano a companhia registrou 30% de alta nessa modalidade de apólice. Considerando apenas o mês de maio, o incremento foi de 33%. E, em junho, de 28%.

"Trabalhamos com a expectativa de chegar até o fim deste ano com um faturamento da ordem de R$ 7 milhões e um crescimento de 50% a 60% no período. Será preciso perceber se o produto levará outras empresas concorrentes a entrar com força no mercado. Isso pode diluir um pouco os ganhos", explica o vice-presidente de automóveis da empresa, Jabis de Mendonça. A Mapfre, de acordo com dados da Susep, arrecadou prêmios totais de R$ 645 milhões no ano de 2006 no segmento de veículos. A empresa é a sexta colocada nessa carteira, e oferece a seus clientes que possuem carros importados um produto cujo nome é Auto Mais Gold. "Ele proporciona carro reserva médio e não popular, com ar-condicionado e direção hidráulica e a possibilidade de remoção do veículo em uma distância de até 500 km", afirma Mendonça.

A Porto Seguro não oferece produtos e serviços específicos para esse segmento. A companhia, porém, faculta a seus segurados a possibilidade de adesão a algumas cláusulas que proporcionam benefícios extras de remoção de veículo, por exemplo."Com o pagamento anual de R$ 150,00, o segurado pode utilizar o serviço de transporte do carro e voltar de avião", diz Pomarole

terça-feira, 10 de julho de 2007

Seguro para Motos

MAPFRE Duas Rodas

Um Seguro pensado para quem faz da sua moto um estilo de vida e quer garantir segurança e proteção para ela. Feito sob medida para motos acima de 500 cilindradas, com ele você conta com um amplo conjunto de vantagens e benefícios.

COBERTURAS

Básicas

  • Colisão, incêndio e roubo da motocicleta;
  • Danos materiais / corporais / morais.

Adicionais

  • Reposição de indumentária de proteção: Reembolso para perdas no vestuário de proteção em caso de sinistro coberto de colisão parcial ou total da motocicleta.
    • Indumentárias Cobertas: Capacete, Macacão e Jaqueta.
    • Opções de contratação: 3000, 4000 e 5000 reais.
  • Extensão da garantia de reposição pelo valor de novo para veículo 0Km 180 dias (roubo, furto ou incêndio).
  • Extensão da garantia de reposição pelo valor de novo para veículo 0Km 12 meses, (roubo, colisão, furto ou incêndio).
  • Extensão do serviço de reboque (+ 750 Km).

BENEFÍCIOS E VANTAGENS

  • Garantia de reposição pelo valor de novo para veículo 0Km de 180 dias para colisão e de 90 dias para roubo, furto e incêndio.
  • Assistência MAPFRE Duas Rodas, com 250 km de reboque a partir do local

do evento.

  • Cobertura nos países do Mercosul.
  • Serviço gratuito de despachante.
  • Compromisso de Indenização MAPFRE: Em caso de indenização integral do veículo, o pagamento é feito em até 5 dias úteis (a contar do recebimento da documentação completa), ou a MAPFRE devolve o prêmio pago, deduzidos os impostos.

OPÇÕES DE FRANQUIAS

  • Normal.
  • Reduzida 50%.
  • Majorada 100%.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Minas Gerais aprova o subsídio / subvenção ao Seguro Rural

A Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou na semana passada a lei que permite a subvenção de até 25% do valor do prêmio de contratação do seguro rural pelo governo do Estado, a exemplo do que já é feito em São Paulo. Com a autorização, os produtores rurais de Minas já poderão contar com o subsídio a partir da próxima safra, e acumular o benefício com a subvenção já oferecida pelo Governo Federal, de 50% do valor do prêmio. Dessa forma, o agricultor terá que desembolsar apenas 25% do valor total. A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado, "O Minas Gerais" na última sexta-feira.

O seguro garante a cobertura da lavoura prejudicada por imprevistos climáticos ou incidência de pragas e doenças não controláveis. De acordo com informações da secretaria de Estado da Agricultura, um estudo da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) indica que, nos últimos dois anos, o setor agrícola brasileiro perdeu 26,5 milhões de toneladas da produção por causa de fatores climáticos. De acordo com a confederação, se os produtores tivessem contratado o seguro rural, poderiam ter recuperado 57% da renda, com uma indenização de R$ 10,3 bilhões.

Atualmente, cinco companhias estão autorizadas a operar o seguro rural. O preço da contratação varia de acordo com o município e com o risco local, avaliado por técnicos. A subvenção econômica proposta pelo governo de até 25% do prêmio pode variar de acordo com a modalidade do seguro, tipo de cultura e espécies animais, categorias de produtores e regiões produtoras.

No caso de culturas anuais, é necessário seguir o zoneamento de risco climático estabelecido pelo Ministério da Agricultura. Para as culturas permanentes - como o café - o contrato do seguro é feito para 12 meses. Em culturas temporárias, o tempo da contratação abrange do período do plantio à colheita. A subvenção de Minas não restringe o tamanho da propriedade segurada, abrangendo desde a agricultura familiar até a empresarial, mas haverá limite de subvenção por produtor.

A concessão será feita por meio de um programa gerido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Poderão ser beneficiados produtores rurais - pessoas físicas ou jurídicas -, desde que não haja inadimplência com o Estado. O regulamento para a contratação do seguro será divulgado nas próximas semanas pela secretaria de Agricultura

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Insegurança mata 380 motociclistas por ano em SP

Especialistas apontam falta de instrução para 'violência' ascendente


A CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego) divulgou, na semana passada, o balanço de acidentes fatais com motociclistas em 2006 na cidade de São Paulo. Foram 380 mortos ante 345 em 2005. Outros 9.000 ficaram feridos em acidentes com motos.
Afinal, por que morrem tantos motociclistas? Nem mesmo as campanhas de conscientização e as faixas exclusivas para motos nas avenidas Sumaré e Paulo 6º -que recebem 300 motos por hora-, introduzidas em setembro de 2006, impediram o aumento de 10% no número de mortes no trânsito.
José Leal, professor de engenharia de transportes da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica), diz que falta fiscalização no trânsito e, principalmente, nas empresas de entregas rápidas com motos.
"A maioria dos acidentes acontece com motoboys, que trabalham muitas horas por dia e sob pressão, e acabam cometendo imprudências."
O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) calcula que haja cerca de 7,5 milhões de motos no Brasil.
"A certificação das boas condições para o uso da moto, como a regulagem do motor e o estado dos pneus são cuidados simples que reduzem acidentes e a poluição do ar", diz Carlos dos Santos, assessor técnico do Ministério do Meio Ambiente e um dos criadores da campanha do Denatran Você e a Moto: uma União Feliz, de setembro de 2006.
De lá para cá, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) criou três resoluções específicas para motociclistas.
Para Hertz Antunes, bicampeão brasileiro de motovelocidade e instrutor de pilotagem da Polícia Militar e do Exército, as novas campanhas e resoluções de trânsito ajudam, mas não resolvem.
"O grande problema é a falta de informação sobre o equipamento de segurança adequado. Os motoboys, particularmente, andam com capacetes de tamanho errado e sem afivelá-los. Na queda, ele sai da cabeça, provocando lesões graves."
Antunes também diz que os motociclistas, em geral, são mal formados. "Nos exames dos Detrans [Departamento Estadual de Trânsito], os instrutores proíbem que se use o freio dianteiro. Isso é um absurdo, pois ele é responsável por 70% da força de frenagem da moto."
É um resquício, segundo Antunes, do tempo das Lambrettas e Vespas, que derrapavam ao usar o freio da frente em estradas sem pavimentação.

Airbag
Se o freio ABS (antitravamento) em motos não é novidade no Brasil, mas o airbag é. A Honda acaba de lançar a nova Goldwing, a primeira com a bolsa inflável do mundo.
O equipamento pode não evitar acidentes, mas, segundo a montadora, diminui as lesões em colisões frontais. No Japão, esse tipo de acidente corresponde a 68% do total em motos. Nos EUA, cai para 62% e, na Europa, para 55%. Não há estatísticas desse tipo no Brasil.
Na Gold Wing, o airbag funciona de uma forma semelhante a do carro. Só que os quatro sensores que detectam a desaceleração brusca e acionam a bolsa estão na suspensão dianteira, e não no pára-choque.
Instalado pouco atrás do guidão, há duas alças inferiores que seguram o airbag, que se infla em aproximadamente 0,15s.

Suinocultor mineiro lucra com venda de crédito de carbono

Com a utilização de biodigestores, os dejetos da suinocultura deixam de ser problema e podem gerar renda ao produtor, com a venda de créditos de carbono. Esse fato já está sendo assimilado por um número considerável de produtores mineiros, que saem na frente na utilização do equipamento em todo o país. O Estado tem entre 40% e 50% do plantel de suínos do país beneficiados com os projetos de instalação de biodigestores realizados pela empresa. A AgCert investiu, de 2004 a 2007, cerca de R$ 90 milhões na implantação de projetos de biodigestores, sendo que desse total R$ 40 milhões estão em Minas Gerais.

Agrishow Semi-árido inicia na terça-feira

Estandes prontos, vitrine tecnológica montada e a expectativa da realização de grandes negócios. Este é o clima que reserva a Agrishow Semi-árido 2007, que será aberta nesta terça-feira (03/07) às 10h, para apresentar mais de cem alternativas de convivência com a seca e transferência de tecnologias visando a agricultura familiar de sequeiro em todo o Nordeste. A feira, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos- Abimaq e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa, vai oferecer ainda aos visitantes 24 bate papos tecnológicos, 04 grandes fóruns e um espaço empresarial para dinamizar o agronegócio regional.

O evento, que já se consolida como a maior feira voltada para a agricultura familiar do país, se estende até sábado (07/07), em uma área de 32 hectares da Embrapa Transferência de Tecnologia, a 40 quilômetros de Petrolina (PE). A segunda edição da Agrishow Semi-árido, que teve seu espaço aumentando para uma área de 32 hectares, estima receber caravanas de agricultores vindos dos estados de Pernambuco, Bahia, Piauí, Paraíba e Ceará, que vão receber café da manhã, almoço e jantar, além de transporte totalmente gratuito. São esperados cerca de 30 mil visitantes durante todo o evento e uma perspectiva de comercialização da ordem de R$ 7 milhões em produtos e serviços agrícolas.