sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Policia descobre desmanche de motos roubadas

31.08.2007

Demacro encontrou 12 motos em um desmanche na Rua Guaianases, na região Central de São Paulo; investigação começou após registro de diversos furtos na região; cinco pessoas foram presas nesta sexta-feira, 31 de Agosto de 2007.

Por isso quando for comprar peças nas "bocas" exija no mínimo Nota Fiscal. Mesmo assim você já sabe qual é a origem da peça adquirida, não é ? Principalmente se o vendedor disser: "Não tenho hoje mas passa aqui amanhã, que tá na mão, mano"... quem sabe a sua amanhã não servirá também para outro consumidor "esperto" comprar as peças mais baratas... depois ainda fica bravo que o seguro é caro... modelos que não tem suas peças comercializadas na região da General Osório (SP) tem seu custo de seguro bem razoável.

Portanto, não alimente o mercado que além de levar sua moto pode levar sua vida.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Roubo de carga

A empresa Cargil Agrícola S/A interpôs ação de indenização por perdas e danos contra a empresa de transportes de cargas Otoni Transportes Ltda., buscando o ressarcimento dos prejuízos oriundos de contrato de transporte de mercadoria que decorreram de roubo à mão armada praticado por terceiros. O pedido foi julgado procedente pelo juízo de primeiro grau, que condenou a transportadora ao pagamento do valor das mercadorias, entendendo que ela “incorreu em negligência ao contratar um seguro o qual não cobria em sua apólice eventos criminosos”. Inconformada, a transportadora apelou e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a decisão. O caso subiu ao Superior Tribunal de Justiça que, por meio da sua Terceira Turma, reformou a decisão entendendo que o transportador não responde pelo roubo da carga transportada quando esse acontece mediante ameaça exercida com arma de fogo, caracterizando caso fortuito ou de força maior. (Recurso Especial n.º 904733 – STJ).

Rastreamento para roubo de cargas, caminhão, carro e moto

A área metropolitana de São Paulo é a de maior risco para roubo de cargas em todo o País. Saída: os equipamentos de rastreamento ajudam a combater os ladrões. Tem pouco mais de dez anos o conceito de gerenciamento de risco de cargas. Começou depois que os roubos nas estradas tornaram-se freqüentes — chegando a algo entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão por ano, segundo a Confederação Nacional de Transporte (CNT) — e as companhias de seguro concluíram que era preciso haver algum tipo de prevenção. Como ocorreu com os veículos de passeio, que passaram a incorporar alarmes, os caminhões, até pela natureza e valor da carga, incorporaram o rastreamento em tempo real.

Com a adoção do rastreamento nas estradas, o roubo de carga não foi reduzido, mas a escalada pelo menos parou. Era natural, portanto, que os ladrões de cargas acabassem concentrando sua atividade nas áreas urbanas. Aqui, há uma série de vantagens para os ladrões - principalmente o trânsito, que facilita as fugas.

Logo, esse espaço — a região metropolitana de São Paulo — tornou-se o de maior risco do País para todo tipo de carga. O perigo existe em especial porque aqui concentram-se os grandes riscos que, em uma estrada, às vezes podem ocorrer isoladamente. Há cerca de dez anos, os equipamentos de rastreamento, ainda caros e pesados, foram introduzidos na cidade,de telefonia celular, que começava a se disseminar.

Desvios sob vigilância - Para os rastreadores, o serviço parecia mais fácil, porque a carga urbana é considerada mais previsível do que a rodoviária. Tem um roteiro definido, com pontos de entrega definidos, diferente do transporte rodoviário, que às vezes comporta desvios de rota dependendo da conveniência e do espaço no caminhão. "Com essa previsibilidade é possível reproduzir no rastreador a regra (o roteiro) passada ao motorista". Assim, qualquer desvio é imediatamente reconhecido e apontado pelo equipamento.

No início, era bem fácil para todos, porque os ladrões ainda não conheciam o modo de funcionamento. Um rastreador usa antenas —de repetidoras de celulares, de estações de rádio ou em satélites — para seguir um sinal emitido pelo equipamento. O procedimentobásico pode ser a triangulação da posição do veículo por meio de antenas como pode ser a leitura direta de um aparelho Global Positioning System (GPS), ou sistema global de posicionamento, dentro do caminhão. Há dezenas de antenas na área metropolitana, que na realidade cobrem áreas ainda maiores (de Campinas ao alto da serra do Mar, na descida para Santos). Em um caso ou outro, o equipamento emite continuamente coordenadas geográficas, latitude e longitude. Essas coordenadas são recebidas em um central e decodificadas por computadores e programas que situam a posição em um mapa da área — no caso, a cidade de São Paulo.

O cliente pode verificar o percurso de sua carga simplesmente acessando os sites dos rastreadores. Com um nome e uma senha, tem acesso aos sinais de seus carros devidamente marcados em um mapa da área. Qualquer ocorrência estranha pode e deve ser avisada para comunicação com o motorista ou para chamar a polícia. As empresas de rastreamento desenvolvem continuamente os seus programas. Quando um cliente informa uma eventual deficiência ou necessidade, os laboratórios de informática da empresa rastreadora tentam criar uma regra nova para ser verificada pelo sistema. Qualquer sugestão acaba beneficiando todos os clientes.

Sensores para tudo - Isso, porém, não resolve tudo. Para evitar a ação dos ladrões de cargas, carros e motos, as companhias de rastreamento também desenvolveram sensores que avisam sobre atitudes suspeitas. O primeiro deles é o sensor de abertura de portas, que mostra, na central, se a abertura foi feita em lugar previsto, isto é, em um ponto de entrega.

Mas a batalha contra os ladrões sempre se dá com desafios e superações. Apareceu o sensor de abertura de portas e os ladrões passaram a conhecê-lo trataram de entrar pela janela do veículo - que também foram equipados com novos sensores. Isso levou os criminosos a atacar os caminhões nos pontos de carga e descarga, onde a porta fica naturalmente aberta. Hoje, por pedido inicial da indústria farmacêutica, monitora até o tempo em que a porta fica aberta. Em certos casos, sabe-se que o funcionário precisa de 20 segundos para reabrir, retirar a carga e fechar a porta novamente.

A briga contra os ladrões continua. E mais ou menos como a disputa que se trava entre empresas de tecnologia da informação que fazem antivírus para computadores e os hackers, criadores de programas mal intencionados. Um hacker encontra uma brecha, da qual se aproveita para invadir sistemas. O rastreador – como um programador de software – trata de cobrir essa brecha e tenta antecipar outras. É uma luta sem fim.

Graber Rastreamento - YRD Corretora de Seguros

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Seguro Agrícola deve cobrir 15% das lavouras

O seguro agrícola privado deve cobrir 15% da área cultivada no próximo verão no Paraná. Na safra passada, 10% dos cerca de 10 milhões de hectares cultivados tinham seguro no estado, conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além da disposição dos produtores para reduzir riscos, a ampliação da área segurada é atribuída ao maior recurso destinado à subvenção oferecida pelo governo e a alterações nas regras dos seguros.

No ano passado, o governo ofereceu R$ 60 milhões, que seriam usados para custear 50% do prêmio (custo do seguro) que cada produtor teria de pagar. Os recursos foram liberados só na segunda quinzena de setembro e, com isso, R$ 28,87 milhões (48%) não foram acessados. O Paraná foi o estado que mais contratou subvenção, ficando com R$ 14,81 milhões, ou 47,6% dos R$ 31,12 milhões liberados. Neste ano, há R$ 99 milhões disponíveis para subvenções, e uma previsão de que o Paraná deve receber mais de R$ 20 milhões, para segurar cerca de 1,5 milhão de hectares.

Em âmbito nacional, a previsão é de que o índice seja de 8%, se os R$ 99 milhões disponíveis forem usados. A projeção considera que a área nacional coberta passaria de 1,5 para 5 milhões de hectares.

As reivindicações do setor produtivo foram parcialmente atendidas. Com garantia de mais recursos, a empresa promete redução nas taxas do seguro pagas pelos produtores. A proporção do corte não foi divulgada e deve ser conhecida pelos produtores a partir de terça-feira, quando será lançado o seguro para a safra 2007/08 no estado.

Outra mudança também deve agradar aos agricultores. A produtividade tomada como referência deixou de ser a média dos últimos dez anos baseada em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Agora, os cálculos devem levar em conta dados da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), a pedido dos produtores. Esses números normalmente mostram produtividade maior.

“O ideal seria cobertura de 90% e que a referência fosse a produtividade alcançada na localidade onde o produtor atua”, defende o analista técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra. Ele também estima que a cobertura dos seguros deve chegar a 15% da área plantada.

Ele considera que, além do aumento no valor destinado às subvenções, neste ano todos os municípios que plantam milho podem acessar esse tipo de seguro. No ano passado, só 90 tinham acesso. Não há restrição também em relação à soja. Além disso, o teto do valor repassado como subvenção por produtor passou de R$ 7 mil para R$ 32 mil.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Banco do Brasil é acusado de "venda casada" Seguro Agricola

Controladoria Geral da União afirma que agricultores têm de comprar produtos e serviços para receber empréstimo do Pronaf

Relatório aponta que agricultor teve de comprar seguro de vida; em outro caso, "produto vendido" foi título de capitalização


O Banco do Brasil, principal agente operador do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), usa a liberação de recursos do programa para vender produtos e serviços, aponta fiscalização da CGU (Controladoria Geral da União). A prática é vedada pelo MCR (Manual de Crédito Rural), em norma do Conselho Monetário Nacional.
Fiscalizações da CGU constataram irregularidades, em pelo menos quatro Estados, de venda "casada" de produtos e serviços -títulos de capitalização, poupança e seguro de vida- no momento da contratação de empréstimos do Pronaf.

Relatórios da controladoria, com base em fiscalizações realizadas no ano passado e divulgadas no dia 9 do mês passado, mostram que o BB condiciona a liberação de créditos do Pronaf à compra, pelo agricultor, de produtos do banco.

Essas irregularidades aparecem em municípios como Antônio Dias e Ninheira (MG), Paranaíba (MS) e Lunardelli (PR). Em Chuvisca (RS), o BB é acusado pela CGU de não devolver juros para débitos quitados antes do prazo.

Ainda no Rio Grande do Sul, em São João da Urtiga, a controladoria apontou que o banco concedeu empréstimos do Pronaf a agricultores com renda anual superior ao limite estabelecido pelo programa.

Além do sorteio dos municípios a serem fiscalizados, a CGU usa o método de escolher dez dossiês (contratos) de Pronaf para análise.

Em Antônio Dias e Ninheira, por exemplo, o índice de exigência de reciprocidade por meio da compra de seguro de vida foi de 70% dos dez casos analisados. Essa exigência constava dos contratos analisados e, segundo o relatório técnico, os agricultores não tinham conhecimento da contratação do seguro.

Seguro e poupança
Em Antônio Dias, um caso de uso, pelo banco, do Pronaf para fazer receita é exemplar. Segundo o relatório dos técnicos da CGU, ao obter empréstimo de R$ 18 mil, com prazo de oito anos e pagamento anual, um agricultor foi obrigado a comprar um seguro de vida com pagamento anual de R$ 453,00.

No município de Lunardelli (391 km ao norte de Curitiba), onde a controladoria relatou episódios de reciprocidade para a concessão de empréstimos, a Folha encontrou casos ainda mais graves, como compra de títulos de capitalização, de seguro de vida e bloqueio de recursos de produtores.
Adenir Ferreira, dono de 9,6 hectares, é um dos agricultores com dinheiro bloqueado pelo BB. Na safra de verão passada, ele fez empréstimo de R$ 8.000, com vencimento em outubro. Para ter o dinheiro, teve que comprar um título de capitalização.

Em abril deste ano, Ferreira vendeu R$ 8.500,00 em soja para uma cooperativa e teve o dinheiro retido pelo BB, que abriu, compulsoriamente, uma poupança para garantir o pagamento do empréstimo.
"Fizeram eu abrir uma poupança e o dinheiro está lá, bloqueado, para quitar uma dívida que só vai vencer em outubro", afirma Ferreira. Ele disse que precisou pegar empréstimos com agiotas para plantar a safra de inverno deste ano.
"O banco poderia ter quitado a dívida antecipadamente e devolver os juros cobrados de abril a outubro, mas nunca fazer o bloqueio", afirma a gerente da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) em Lunardelli, Liliane Fonseca.
"Esse é um caso de perversão, de irregularidade, que precisa ser investigado", diz o diretor financeiro e de proteção à produção rural, João Guadagnin, da Secretaria de Agricultura Familiar.

Guadagnin admite que é difícil impedir a exigência de reciprocidade. "As normas proíbem, mas o assédio das agências para que o agricultor familiar compre serviços é difícil de controlar. Sempre existe a desculpa de que o banco ofereceu o produto, mas não obrigou o agricultor a comprá-lo."

Por isto faça Seguro Agrícola/ Rural com a YRD Corretora de Seguros. Nós não trabalhamos com o BB Seguros.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Porto Seguro mantém crescimento para o ano

O cenário macroeconômico favorece a previsão da Porto Seguro de manter o crescimento estimado para este ano, mesmo com os números do primeiro semestre terem fechados abaixo do previsto. A estimativa é de alta de 15% nas vendas da Porto Seguro e de 50% na Azul Seguro. "Além do cenário positivo, o segundo semestre é mais forte do que o primeiro para as vendas de seguros", disse Luchetti, vice-presidente da Porto, ontem, em teleconferência com analistas.

O lucro líquido foi de R$ 219 milhões no primeiro semestre deste ano, alta de 20,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O retorno sobre o patrimônio líquido ficou em 28,9%. A receita do grupo atingiu R$ 2,4 bilhões no período, crescimento de 13,5%, sendo R$ 1,3 bilhão de automóvel.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Crescimento da Previdência Privada VGBL

O desempenho até certo ponto surpreendente das vendas do VGBL obrigou a Susep a reformular a sua projeção de crescimento do mercado em 2007. Segundo o relatório de acompanhamento do mercado, que está sendo divulgado nesta segunda-feira, pela autarquia, a expectativa agora é a de um incremento de 16,9% nominais, ou seja, sem levar em conta a inflação. A receita acumulada este ano deve chegar a R$ 58,6 bilhões, ou R$ 2,1 bilhões acima do que era esperado anteriormente.

Mesmo sem levar em conta o VGBL, o desempenho do mercado de seguros vem ficando acima das projeções iniciais, ainda que a diferença seja residual. Segundo a Susep, o percentual de crescimento aguardado (sem o VGBL) passou de 12% para 12,24% entre maio e agosto.

Ainda de acordo com a Susep, o VGBL deverá gerar este ano um volume de prêmios da ordem de R$ 19,5 bilhões, o que representa 33,3% do faturamento global do mercado previsto pela autarquia. Já a participação da carteira de automóveis (com receita projetada de R$ 13,7 bilhões) vai girar em torno de 23,5%.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Porto Seguro Transporte Cargas dobra a área para guincho gratuíto

A abrangência do serviço gratuito de guincho tem seu raio duplicado, aumentando ainda mais as facilidades oferecidas aos segurados de Transporte de Cargas.

O serviço gratuito de guincho do Porto Seguro Transportes foi ampliado do raio de 100 para 200 km de distância do local do sinistro, garantindo maior eficiência à remoção do veículo transportador impossibilitado de locomoção em casos de acidentes, como colisão capotagem e tombamento. O benefício, exclusivo no mercado para o segmento de Transportes, é oferecido aos segurados do Porto Seguro Transporte Mais Simples e Porto Seguro Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário - Carga (RCTR-C).

O Porto Seguro Transporte Mais Simples, especialmente elaborado para pequenos e médios empresários dos segmentos de indústria e comércio, cobre os danos causados à mercadoria durante seu transporte, decorrentes de acidentes rodoviários envolvendo o veículo, roubos oriundos de assalto à mão armada ou desaparecimento total do carregamento, ocorridos em todo o território nacional. Com processo de análise, contratação e emissão de propostas mais ágil e simplificado, esse seguro possui uma forma de pagamento facilitada e dispensa o segurado da comunicação de embarques (averbação). O limite máximo da indenização é estabelecido de acordo com o perfil do risco, e os custos são personalizados conforme o tipo da mercadoria ou ramo de atividade da empresa. Entre os principais setores atendidos pelo produto estão o Têxtil, o Automotivo e o de Combustível.

Já o seguro de Responsabilidade Civil do Transporte Rodoviário de Cargas RCTR-C tem finalidade de garantir ao transportador a cobertura de danos e prejuízos causados à mercadoria de terceiros sob sua responsabilidade. É um seguro obrigatório, e que ampara o segurado contra danos materiais decorrentes de acidentes rodoviários como colisão, tombamento e incêndio. O limite máximo de indenização e o custo do seguro são estabelecidos de acordo com o perfil do risco. Para garantir agilidade na operação, a averbação é feita via Internet.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Aumento da procura por VGBL sinaliza mudança de cultura

A liderança absoluta do VGBL no ranking de captação, com 68,51% do total, seguido pelo PGBL, com 17,16% do total, revela a abrangência dos produtos de previdência entre os brasileiros de todas as faixas sociais. "O VGBL atende o público de A a Z, da classe baixa à alta. É uma alternativa real de investimento tanto para a pessoa que faz sua declaração simplificada e investe R$ 50,00 por mês quanto para a pessoa de alto poder aquisitivo como opção, por exemplo, para o planejamento sucessório, pois não entra no inventário".

O grande charme do VGBL é a sua flexibilidade como instrumento de poupança de longo prazo não apenas para aposentadoria, como para viabilizar estudos, viagens etc. De cada R$ 100,00 captados, 20% vão para o PGBL, 10% para os planos tradicionais e 70% são aportados no VGBL. "Este produto tem sido procurado por uma parcela cada vez maior de pessoas, desde pais que querem garantir o futuro dos filhos até em casos de planejamento de sucessão, pois é um meio mais rápido e prático de transferir renda a herdeiros já que ao não entrar no inventário não tem imposto de sucessão".

O aumento da procura pelo plano VGBL sinaliza que o brasileiro está mudando sua cultura de investimento para uma de longo prazo. O Brasil vive o momento em que a estabilidade econômica atravessa uma geração, o que garante uma segurança cada vez maior ao investidor que quer planejar seu futuro sobre bases mais sólidas. "Um produto como o VGBL torna-se fundamental para quem, por exemplo, pretende colher dinheiro que tem vocação de investimento de longo prazo com incentivos fiscais, já que é possível optar pela alíquota decrescente".

Houve dois movimentos que levaram muitos aplicadores ao VGBL. Inicialmente, ocorreu uma forte realocação de recursos oriundos da caderneta de poupança ou de fundos de investimento. E, mais recentemente, muitos aplicadores de alta renda começaram a procurar o produto como meio de planejamento sucessório. Isso porque, no VGBL, em caso de morte do aplicador, os recursos serão sacados pelos beneficiários sem ter de passar pelo inventário, o que facilita o processo de transferência. "Por isso, o VGBL passou a chamar atenção de escritórios de advocacia e private bankers na gestão de fortunas".

Além disso, a previdência privada continua sendo um importante instrumento realizador de sonhos de longo prazo. "Quando criança, é possível pensar no pagamento da faculdade; aos 18 anos, pensa-se em comprar um carro; aos 30, em casar e comprar uma casa". "Portanto, em cada momento da vida é possível ter sonhos de mais longo prazo."

O aumento da procura por planos para empresas é outro dado que reforça a tendência em favor do VGBL Empresarial, houve um aumento de 40% nas cotações dos planos empresariais e um crescimento de 31% nas adesões neste ano.