Muitos usam o lema dos Três Mosqueteiros, "um por todos, todos por um", para simbolizar o seguro. Como se sabe, o seguro é a técnica pela qual uma grande coletividade contribui para a formação de um fundo comum, administrado por uma ou mais seguradoras com o objetivo de que aqueles que venham a ter seus interesses prejudicados por um sinistro, como o incêndio, possam ser indenizados. Isso é fundamental para a continuidade das atividades econômicas, sejam individuais ou empresariais.
Cada saque indevido feito contra esse fundo, além de constituir um enriquecimento ilícito, acaba onerando a coletividade de segurados, pois estes acabarão tendo de arcar com valores de prêmios de seguro mais altos, com o objetivo de capacitar o fundo comum para a garantia de todos.
Tanto a lei penal (que tipifica o crime de fraude contra o seguro e o de estelionato) quanto a lei civil condenam esse comportamento. O Código Civil, por exemplo, considera nulo o seguro para garantia de risco proveniente de ato doloso do segurado, do beneficiário, ou de representante de um ou do outro (artigo 762), assim como obriga as partes a guardarem quando da contratação do seguro e durante toda a execução do contrato a mais estrita boa fé (artigo 765).
O difícil é fazer a prova da fraude. Quase nunca é possível a prova direta, isto é, mostrar o segurado com o isqueiro ateando fogo. Para a prova da fraude é necessário utilizar-se de indícios os mais diversos, de circunstâncias que, somadas, acabam formando um todo capaz de levar à segura conclusão de que houve fraude.
Essa tarefa, especialmente considerando que os fraudadores estão sempre muito dispostos a se proteger, é árdua, mas nem por isso impossível. Para que se obtenha sucesso, além de um grande esforço dos responsáveis pela regulação do sinistro e da parte dos advogados, é necessário que as seguradoras façam esforços continuados e pesados investimentos.
Se não forem disponibilizados meios e feitos esforços superiores aos normais, é praticamente impossível livrar uma seguradora da fraude cometida pelo seu segurado. Às vezes esses esforços e emprego de meios de combate devem persistir por muitos anos. De nada adianta começar quente a luta e esfriar o combate com o passar do tempo, já que as batalhas judiciais podem se prolongar por mais de uma década (antes de transitar em julgado, não existe indenização).
Para demonstrar a fraude usa-se o apoio de criminalistas, peritos sérios, recursos audiovisuais e até sofisticadas maquetes. Em geral acaba consegue-se provar a fraude quando se participa desde o início de todo o processo, ou seja, desde o surgimento das primeiras dúvidas quanto à legitimidade de um sinistro ou de uma reclamação.
Os incêndios fraudulentos são exemplos clássicos. Na década de 1980, uma confecção com sede em Açaí (PR) teve seu estabelecimento consumido por gigantesco incêndio. Os sócios-controladores reclamaram prejuízos decorrentes, fundamentalmente, da destruição dos estoques e da conseqüente paralisação das atividades (lucros cessantes).
Através de prova pericial desenvolvida no processo, ficou comprovado que o local havia sido preparado para o incêndio. Foi descoberto, por exemplo, que onde o segurado afirmava estar seu estoque de camisas havia apenas caixas repletas de retalhos e mangas de camisa. O volume de bens apontado como sinistrado, segundo apurações feitas também na fase pericial, não caberia no galpão incendiado. Como habitual nessas ocasiões, a situação econômico-financeira da empresa antes do incêndio era desastrosa, estando à beira da quebra – fato omitido dos seguradores.
Um caso recente de fraude refere-se a um falido, que contratou seguro de incêndio após o imóvel industrial ter sido lacrado pelo juiz, por motivo de quebra. O caso ainda não foi a juízo. Para efetuar o lacre, o juiz nomeou perito de sua confiança que relacionou as mercadorias existentes, juntando amplo registro fotográfico.
Aconteceu um incêndio criminoso (ação humana deliberada) e a massa falida reclamou a indenização. Para demonstrar que a relação de mercadorias feita pelo perito judicial não corresponde à realidade do conteúdo do imóvel lacrado, a reguladora de sinistros contratada pelo escritório de advocacia que defende a seguradora desenvolveu uma maquete, a partir das fotografias que ilustram o laudo do perito oficial.
Centenas de itens e milhares de unidades foram milimetricamente reconstituídos, revelando a maquete que mais de 70% dos valores reclamados pelo segurado correspondem a mercadorias que não teriam como estar no local.
terça-feira, 25 de março de 2008
terça-feira, 18 de março de 2008
Americanos incendeiam casas para pagar a Hipoteca
Objectivo é conseguir receber os seguros para liquidar dívida à banca
Desesperadas, sem conseguirem pagar as hipotecas, muitas famílias norte-americanas estão a recorrer a medidas extremas - incendeiam as casas, na tentativa de conseguirem cobrar os seguros e, assim, pagarem as dívidas aos bancos. É o lado mais dramático da crise dos créditos imobiliários de alto risco (subprime).
Só na Califórnia, os incêndios provocados pelos próprios proprietários duplicaram em relação ao ano passado e em outras regiões do país, como no Colorado, os números também aumentaram substancialmente, refere a agência Efe. "Não é um fenómeno global e não faz qualquer sentido", contrapõe Rodríguez, directora financeira do programa hipotecário da NeighborWorks America, uma organização que dá aconselhamento a pessoas que já não conseguem fazer frente aos encargos com os empréstimos.
"Queimar a casa não é solução para nada. Para onde vão morar depois? E só agravam a sua situação financeira - as seguradoras investigam os incêndios e acabam por não pagar as apólices; os donos das casas, pelo contrário, têm de suportar as custas judiciais e continuam sem dinheiro."
Mas, apesar disso, na Internet começam a proliferar blogues de pessoas que, sem saídas para os seus problemas financeiros, pedem conselho sobre a melhor maneira de incendiar as suas casas (enganando as seguradoras) e quais os trâmites a seguir posteriormente.
Num país que se habituou a viver a crédito, a crise do subprime - que nos últimos meses encheu páginas de jornais por causa dos problemas financeiros que criou a muitos bancos, à beira da falência, e da ameaça de lançar a economia dos EUA numa recessão - atinge dimensões alarmantes.
"Recebemos cinco mil chamadas por dia", confessa a NeighborWorks, "na sua maioria de afro-americanos e latinos, em situação desesperada e com medo de perderem as suas casas."
A associação criou já uma linha de atendimento, a Hope Now, que funciona 24 horas por dia. Neste serviço de atendimento trabalham assessores, investidores e especialistas em empréstimos, que procuram encontrar soluções alternativas para quem está em risco de perder a casa por não conseguir pagar a hipoteca.
Uma tarefa que se adivinha gigantesca - há apenas uns dias, o banco de investimento norte-americano Goldman Sachs calculou que, até ao final deste ano, 30% das hipotecas estarão em situação de incumprimento ou já em processo de execução judicial.
Desesperadas, sem conseguirem pagar as hipotecas, muitas famílias norte-americanas estão a recorrer a medidas extremas - incendeiam as casas, na tentativa de conseguirem cobrar os seguros e, assim, pagarem as dívidas aos bancos. É o lado mais dramático da crise dos créditos imobiliários de alto risco (subprime).
Só na Califórnia, os incêndios provocados pelos próprios proprietários duplicaram em relação ao ano passado e em outras regiões do país, como no Colorado, os números também aumentaram substancialmente, refere a agência Efe. "Não é um fenómeno global e não faz qualquer sentido", contrapõe Rodríguez, directora financeira do programa hipotecário da NeighborWorks America, uma organização que dá aconselhamento a pessoas que já não conseguem fazer frente aos encargos com os empréstimos.
"Queimar a casa não é solução para nada. Para onde vão morar depois? E só agravam a sua situação financeira - as seguradoras investigam os incêndios e acabam por não pagar as apólices; os donos das casas, pelo contrário, têm de suportar as custas judiciais e continuam sem dinheiro."
Mas, apesar disso, na Internet começam a proliferar blogues de pessoas que, sem saídas para os seus problemas financeiros, pedem conselho sobre a melhor maneira de incendiar as suas casas (enganando as seguradoras) e quais os trâmites a seguir posteriormente.
Num país que se habituou a viver a crédito, a crise do subprime - que nos últimos meses encheu páginas de jornais por causa dos problemas financeiros que criou a muitos bancos, à beira da falência, e da ameaça de lançar a economia dos EUA numa recessão - atinge dimensões alarmantes.
"Recebemos cinco mil chamadas por dia", confessa a NeighborWorks, "na sua maioria de afro-americanos e latinos, em situação desesperada e com medo de perderem as suas casas."
A associação criou já uma linha de atendimento, a Hope Now, que funciona 24 horas por dia. Neste serviço de atendimento trabalham assessores, investidores e especialistas em empréstimos, que procuram encontrar soluções alternativas para quem está em risco de perder a casa por não conseguir pagar a hipoteca.
Uma tarefa que se adivinha gigantesca - há apenas uns dias, o banco de investimento norte-americano Goldman Sachs calculou que, até ao final deste ano, 30% das hipotecas estarão em situação de incumprimento ou já em processo de execução judicial.
Venda irregurlar de seguro em GO por Cooperativa e Associação
O Sincor-GO denunciou ao Ministério Público Estadual irregularidades apuradas em quatro associações e cooperativas que têm adotado a prática de venda irregular de seguros no Estado. As entidades denunciadas têm sedes em Goiânia, Rio Verde e no Distrito Federal.
As instituições estavam funcionando sem autorização legal para tal fim, conforme dispõe o parágrafo único do artigo 757 do Código Civil Brasileiro. A denúncia foi apresentada por uma comissão liderada pela diretoria do Sincor-GO e alguns representantes de seguradoras. Segundo a advogada Madalena Candida da Silva, essa prática coloca em risco não apenas a ordem financeira e econômica, mas a coletividade, atingindo diretamente os consumidores de seguros no seu direito de receber eventuais indenizações, ressalta a assessora jurídica do Sincor-GO.
A correspondência entregue ao Ministério Público informa que “por não estarem de acordo com as exigências legais, tais cooperativas, associações e/ou clubes oferecem “espécies de seguros” em preços muito abaixo e absolutamente desproporcionais à média praticada pelas seguradoras regulares”, tendo-se notícias de ‘descontos’ de até 50% sobre o valor do mercado segurador.
“Salienta-se, neste particular, que para operar no mercado segurador brasileiro, nos termos da lei, as companhias seguradoras devem comprovar a existência de reservas financeiras para sua atividade, além de inúmeras outras obrigações, visando precipuamente a defesa do consumidor, sofrendo, diuturnamente, forte fiscalização do Estado”, ainda consta no documento.
“Na verdade, tais entidades estão à margem da lei e seus respectivos negócios jurídicos, realizados com seus associados, cooperados ou clientes, não possuem a mesma garantia de um contrato de seguro, pois não existem instrumentos, nem garantias legais, técnicas e financeiras que assegurem seus ‘consumidores’ de que riscos repassados a tais entidades, serão, efetivamente, assumidos por estas”. , divulgou a Assessoria de Imprensa do Sincor-GO.
Tal prática, vale lembrar, é considerada ilícita, como prevê o Decreto-Lei nº 73 (de 21/11/1966).
As instituições estavam funcionando sem autorização legal para tal fim, conforme dispõe o parágrafo único do artigo 757 do Código Civil Brasileiro. A denúncia foi apresentada por uma comissão liderada pela diretoria do Sincor-GO e alguns representantes de seguradoras. Segundo a advogada Madalena Candida da Silva, essa prática coloca em risco não apenas a ordem financeira e econômica, mas a coletividade, atingindo diretamente os consumidores de seguros no seu direito de receber eventuais indenizações, ressalta a assessora jurídica do Sincor-GO.
A correspondência entregue ao Ministério Público informa que “por não estarem de acordo com as exigências legais, tais cooperativas, associações e/ou clubes oferecem “espécies de seguros” em preços muito abaixo e absolutamente desproporcionais à média praticada pelas seguradoras regulares”, tendo-se notícias de ‘descontos’ de até 50% sobre o valor do mercado segurador.
“Salienta-se, neste particular, que para operar no mercado segurador brasileiro, nos termos da lei, as companhias seguradoras devem comprovar a existência de reservas financeiras para sua atividade, além de inúmeras outras obrigações, visando precipuamente a defesa do consumidor, sofrendo, diuturnamente, forte fiscalização do Estado”, ainda consta no documento.
“Na verdade, tais entidades estão à margem da lei e seus respectivos negócios jurídicos, realizados com seus associados, cooperados ou clientes, não possuem a mesma garantia de um contrato de seguro, pois não existem instrumentos, nem garantias legais, técnicas e financeiras que assegurem seus ‘consumidores’ de que riscos repassados a tais entidades, serão, efetivamente, assumidos por estas”. , divulgou a Assessoria de Imprensa do Sincor-GO.
Tal prática, vale lembrar, é considerada ilícita, como prevê o Decreto-Lei nº 73 (de 21/11/1966).
quarta-feira, 5 de março de 2008
Aliianz Seguros em crescimento no mercado brasileiro
A Allianz Seguros, novo nome da AGF desde o dia 1º de março, quer deixar de ser uma companhia média no Brasil. O maior grupo segurador da Europa e o segundo do mundo, atrás apenas da americana AIG, não descarta nem mesmo aquisições para aumentar sua fatia no mercado brasileiro. Além disso, a companhia fixou como objetivo crescer a taxas maiores que as do mercado local.
Um dos primeiros passos na nova estratégia do grupo alemão foi a nomeação de um responsável pelas operações na Península Ibérica e América do Sul. Antes, países como Brasil e Argentina estavam subordinados ao escritório de Paris. Agora, passam a reportar à Madri, onde ficará o novo presidente, o espanhol Vicente Tardio.
Tardio passou por São Paulo ontem, para participar dos eventos que marcam a troca da marca, que vão consumir R$ 15 milhões em marketing. "O fato de um grupo tão grande como o Allianz dar sua marca ao Brasil é sinal de que aposta neste mercado, que é estratégico para o grupo", disse o executivo ao Valor. O Brasil foi o terceiro país do mundo a mudar a marca, depois de Argentina e Bélgica. Nos últimos quatro anos, o Brasil foi um dos que mais cresceu dentro do grupo Allianz, que opera em 70 países. A Allianz ocupa a oitava posição no ranking brasileiro, excluindo as operações de vida.
O principal objetivo de Tardio é aumentar o intercâmbio entre a América do Sul e a Península Ibérica. A Espanha é o quinto maior mercado da Allianz no mundo, com prêmios de 2,6 bilhões de euros ao ano. Também é considerado uma das operações mais eficientes e com melhor tecnologia. O projeto é que o Brasil siga os mesmos passos. Para isso, Tardio quer criar um intercâmbio para incentivar o desenvolvimento de tecnologias e aumentar o treinamento de profissionais, inclusive para operar no mercado aberto de resseguros.
O Brasil está entre as 20 maiores operações do grupo no mundo, que opera em 70 países. Em 2006 o país entrou no grupo dos mercados que faturam mais de 500 milhões de euros. No ano passado, já ultrapassou os 600 milhões de euros.
"Nosso objetivo é não só cumprir as metas, mas crescer mais que o mercado", diz ele. Para isso, quer aumentar a eficiências das operações aqui, o que inclui a melhora dos equipamentos dos corretores para facilitar as vendas. Além disso, vai analisar as oportunidades de aquisição que aparecerem.
Para o resseguro, o grupo Allianz ainda não definiu que estratégia terá no Brasil. Segundo Tardio, o conselho do grupo, que tem uma das maiores resseguradoras do mundo, a Allianz Re, avalia se vai operar no país como ressegurador admitido (com escritório de representação) ou como local (constituindo empresa aqui).
O grupo Allianz fez uma façanha em 2007 na Alemanha. Lucrou US$ 11,7 bilhões, não só o maior resultado da companhia, como também o maior da história alemã. O faturamento bateu em US$ 151 bilhões. No Brasil, faturou R$ 1,6 bilhão. O lucro líquido foi de R$ 70 milhões.
Ainda com relação à mudança da marca no país, a estratégia para fixar a marca Allianz inclui a Fórmula 1. O grupo é patrocinador mundial do campeonato e trouxe esta semana para São Paulo um simulador do carro original da escuderia Williams, que pode ser pilotado no Shopping Eldorado. Em outro shopping da cidade, o Market Place, montou uma réplica do Allianz Arena, estádio de Munique onde ocorreu a abertura da Copa do Mundo de 2006.
Em 1997, a Allianz adquiriu 57,6% do grupo francês AGF, que já operava há quase 100 anos no Brasil. Em agosto do ano passado, chegou aos 100% do capital e começou o processo de mudança de marca. Dentro dos eventos para anunciar a mudança da marca, executivos das unidades da França, Alemanha, Itália também vieram ao Brasil ontem.
Um dos primeiros passos na nova estratégia do grupo alemão foi a nomeação de um responsável pelas operações na Península Ibérica e América do Sul. Antes, países como Brasil e Argentina estavam subordinados ao escritório de Paris. Agora, passam a reportar à Madri, onde ficará o novo presidente, o espanhol Vicente Tardio.
Tardio passou por São Paulo ontem, para participar dos eventos que marcam a troca da marca, que vão consumir R$ 15 milhões em marketing. "O fato de um grupo tão grande como o Allianz dar sua marca ao Brasil é sinal de que aposta neste mercado, que é estratégico para o grupo", disse o executivo ao Valor. O Brasil foi o terceiro país do mundo a mudar a marca, depois de Argentina e Bélgica. Nos últimos quatro anos, o Brasil foi um dos que mais cresceu dentro do grupo Allianz, que opera em 70 países. A Allianz ocupa a oitava posição no ranking brasileiro, excluindo as operações de vida.
O principal objetivo de Tardio é aumentar o intercâmbio entre a América do Sul e a Península Ibérica. A Espanha é o quinto maior mercado da Allianz no mundo, com prêmios de 2,6 bilhões de euros ao ano. Também é considerado uma das operações mais eficientes e com melhor tecnologia. O projeto é que o Brasil siga os mesmos passos. Para isso, Tardio quer criar um intercâmbio para incentivar o desenvolvimento de tecnologias e aumentar o treinamento de profissionais, inclusive para operar no mercado aberto de resseguros.
O Brasil está entre as 20 maiores operações do grupo no mundo, que opera em 70 países. Em 2006 o país entrou no grupo dos mercados que faturam mais de 500 milhões de euros. No ano passado, já ultrapassou os 600 milhões de euros.
"Nosso objetivo é não só cumprir as metas, mas crescer mais que o mercado", diz ele. Para isso, quer aumentar a eficiências das operações aqui, o que inclui a melhora dos equipamentos dos corretores para facilitar as vendas. Além disso, vai analisar as oportunidades de aquisição que aparecerem.
Para o resseguro, o grupo Allianz ainda não definiu que estratégia terá no Brasil. Segundo Tardio, o conselho do grupo, que tem uma das maiores resseguradoras do mundo, a Allianz Re, avalia se vai operar no país como ressegurador admitido (com escritório de representação) ou como local (constituindo empresa aqui).
O grupo Allianz fez uma façanha em 2007 na Alemanha. Lucrou US$ 11,7 bilhões, não só o maior resultado da companhia, como também o maior da história alemã. O faturamento bateu em US$ 151 bilhões. No Brasil, faturou R$ 1,6 bilhão. O lucro líquido foi de R$ 70 milhões.
Ainda com relação à mudança da marca no país, a estratégia para fixar a marca Allianz inclui a Fórmula 1. O grupo é patrocinador mundial do campeonato e trouxe esta semana para São Paulo um simulador do carro original da escuderia Williams, que pode ser pilotado no Shopping Eldorado. Em outro shopping da cidade, o Market Place, montou uma réplica do Allianz Arena, estádio de Munique onde ocorreu a abertura da Copa do Mundo de 2006.
Em 1997, a Allianz adquiriu 57,6% do grupo francês AGF, que já operava há quase 100 anos no Brasil. Em agosto do ano passado, chegou aos 100% do capital e começou o processo de mudança de marca. Dentro dos eventos para anunciar a mudança da marca, executivos das unidades da França, Alemanha, Itália também vieram ao Brasil ontem.
Assinar:
Postagens (Atom)